A Dança dos Dragões passa-se num tempo paralelo ao Festim dos Corvos e Mar de Ferro o que a mim, por vezes, me baralhou. Estamos à espera disso mesmo, porque o autor avisa, mas não é fácil entrar no “esquema”, uma vez que a história já vai mais avançada.
Como pontos menos bons, aponto os muito longos capítulos dedicados a Daenerys e a sensação de que o autor “amornece” a narrativa em determinados momentos.
Gostei da faceta mais humana de Melisandre e o novo destaque dado a algumas personagens. Jon que tem a difícil tarefa de ser o Comandante da Muralha, apesar de ser ainda ser um jovem já demonstra uma grande maturidade para lidar com os problemas do governo na Muralha. Foi mostrado neste livro a sua forte personalidade e também alguns dos seus temores, o que me agradou imenso.
Apesar de não ser o meu preferido, gostei do livro e aguardo a segunda parte que será certamente muito interessante, uma vez que Martin nos deixa cheios de curiosidade para o que se segue, não deixando ver quase nada debaixo do véu.
RR Martim, continua de parabéns pelas inigualáveis descrições e pela sua imaginação que tornam esta obra uma das melhores dentro do seu género.
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