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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Não sou um serial killer - Opinião

SINOPSE: "John Wayne Cleaver é um rapaz perigoso – muito perigoso. E passou a vida a tentar não cumprir o seu potencial.
É bem-comportado, calado, tímido e reservado, mas incapaz de sentir empatia e de compreender as pessoas que o rodeiam. Prefere conviver com os mortos; o seu trabalho (e passatempo favorito) é embalsamar cadáveres na casa mortuária que pertence à família. Além disso,
partilha o nome com um famoso serial killer e tem uma obsessão quase incontrolável por psicopatas e assassinos em série. Sob estas circunstâncias, parece que o seu destino está traçado.
Contudo, Cleaver tem consciência das suas invulgares características, e quer a todo o custo impedir-se a si mesmo de matar. Para tal, criou um conjunto de regras muito precisas: tenta cultivar apenas pensamentos positivos pelas pessoas que o rodeiam (até pelo bully do
liceu), evita criar laços ou interessar-se por elas (tem apenas um amigo da sua idade) e, sobretudo, tenta a todo o custo manter-se afastado do fogo (que gosta de atear), dos animais (que gosta de dissecar) e de locais e vítimas de crimes. As suas regras vão ser postas à prova quando é encontrado um corpo terrivelmente mutilado – e depois um segundo, e um terceiro.

Será que na sua pacata vila existe uma criatura ainda mais perigosa do que John Wayne Cleaver?"



A minha opinião


Foi através do Clube BlogRing que este livro me chegou às mãos. Não tinha quaisquer perspetivas sobre ele, e ainda bem, fui surpreendida pela positiva!

É a história de John Wayne Cleaver, um adolescente de 15 anos fascinado pelos serial killers. Esta obsessão leva os pais e professores a procurarem um psicólogo para o ajudar. John tem noção do que se passa com ele, da sua maneira diferente de ser e tenta desesperadamente evitar tornar-se um serial killer. A história que é contada na primeira pessoa conduz, no meu ponto de vista, o leitor para mais perto das personagens. O facto de John querer ser “normal” e ser aceite na sociedade em que está inserido, não invalida os seus estranhos gostos e desequilíbrios. A estranha família a que pertence, também não ajuda, criando por vezes situações fora do comum que emprestam à história um cariz mórbido, mas que toca o hilariante e o sarcástico.

A escrita é clara e acessível, as personagens estão muito bem construídas e coerentes, apesar da diferença e do quase irreal. O autor soube prender o leitor e mesmo estranhando somos apanhados pelas personagens e pelas suas histórias. É um livro que se estranha e depois entranha e não mais o queremos largar. É um livro de aparências reais e irreais, um mundo de segredos escondidos que podem ser obscuros ou simplesmente inofensivos, mas decididamente negros e pouco comuns.

Uma série que vou seguir, certamente!    4****



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Pensa num número - Opinião

SINOPSE: "Pelo correio chega uma série de cartas perturbadoras que terminam com uma declaração inquietante: «Pensa num número qualquer até mil, o primeiro que te vier à cabeça... Repara agora como eu conheço bem os teus segredos.» Estranhamente, aqueles que obedecem constatam que o remetente de tais cartas previu com precisão a sua escolha. Para Dave Gurney, um inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e amigo de um dos alvos das missivas, o que primeiro lhe pareceu um caso estranho depressa se transforma num complicado quebra-cabeças que levará a uma investigação em grande escala na busca de um pérfido assassino em série.
Convidado como consultor pelo gabinete do procurador, em pouco tempo Gurney consegue alguns avanços na descoberta de pistas que a polícia local negligenciara. Ainda assim, diante de um adversário que parece ter o dom da clarividência e antecipar-se a todos os passos, vê os seus melhores esforços dissiparem-se como areia por entre os dedos. Terá encontrado, ao fim de vinte e cinco anos de carreira exemplar, um adversário capaz de o vencer?

Considerado pela crítica internacional uma obra-prima do suspense, Pensa num Núm3ro dá-nos a conhecer uma personagem fascinante, capaz de rivalizar com Sherlock Holmes ou Poirot."



A minha opinião


Resolvi ler este livro, porque estava disponível no Clube BlogRing. Gosto de ler policiais, mas não arrisco a comprar nada. Só me arrisco depois de conhecer opiniões favoráveis, ainda mais sendo o “Pensa num Número” a obra de estreia do autor, John Verdon.
Digo-vos desde já que é livro que, assim que possa, vai ter lugar cativo na minha estante. É um livro excecional em quase todos os aspetos. Uma estória do género policial/thriller que aborda temas que vão desde as questões familiares e diferentes relacionamentos humanos, passando pelo crime e pelo mistério tão bem intricadas que prendem o leitor de forma absolutamente extraordinária. As personagens bem delineadas, bem descritas estão perfeitamente integradas na estória, aparecendo de mãos dadas com uma escrita muito clara e acessível e por vezes até rica, fazendo deste livro um livro que vai deixar marcas no seu género.
Um autor a seguir, sem a menor dúvida. Fiquei rendida!      4,5****


sexta-feira, 10 de maio de 2013

A amante imaginária - Opinião


SINOPSE: "Este mês, meu nome é Mary. Todos os meses tenho um nome diferente: Brandy, Honey, Amy... Às vezes, Joe nem sequer se preocupa em perguntar, mas consegue sempre excitar-me com o seu corpo, com a sua boca e as suas carícias. Não importa como me chamo, nem onde me conheceu, o sexo é sempre incrível e não deixo de desejá-lo durante as longas semanas que decorrem até voltar a vê-lo. O meu nome real é Sadie, e uma vez por mês, à hora de almoço, Joe conta-me tudo sobra a sua última aventura. Porém, ele não sabe que na minha mente eu sou a protagonista de todas as aventuras de uma noite que ele me vai revelando, e que estou virtualmente obcecada com a nossa vida sexual imaginária. Sei que isto não está certo e que o meu marido não o entenderia, mas ainda não posso renunciar aos nossos encontros... Não, ainda não."



A minha opinião

Os livros da Harlequin sabem-me sempre a pouco, porque gosto de ler histórias mais desenvolvidas. No entanto, este foi uma agradável surpresa! É um livro muito bem conseguido! Um belo equilibrio entre o erótico/sensual e o emocional. Há momentos que conseguimos entrar no livro e viver as emoções das personagens ao pormenor. A autora é muito boa nas descrições e a sua escrita é fluída e acessível.
Achei que o final poderia ser mais desenvolvido, mas este facto não tirou qualquer mérito à história.


Gostei da escrita da autora, que me cativou e prendeu, e gostei da história que está muito bem conseguida, abordando um tema base bastante interessante e nada vulgar, com base numa ideia bastante trabalhada.

Uma autora a ter em conta. Recomendo.

terça-feira, 12 de março de 2013

O mundo proibido de Daniel V. - Opinião

SINOPSE: "Uma história apaixonante. Um teste aos limites do amor e do prazer.
Verónica é uma jornalista recém-divorciada na casa dos 30 anos. Para trás deixa um casamento, uma promessa de felicidade que nunca foi concretizada e um marido que nunca foi um amante ou companheiro. Tudo muda quando a fragilizada Verónica conhece o enigmático e sensual Daniel Vasconcelos. Bonito e dono de um olhar penetrante, Daniel envolve-se com ela levando-a ao limite do prazer, a uma vertigem de sentimentos que se julgava incapaz de sentir. A vida de Verónica nunca mais será a mesma: prazer, desejo, sexo e luxúria passarão a fazer parte do seu dia-a-dia. Mas estes não serão os únicos sentimentos que experimentará ao lado de Daniel: a insegurança e a dor serão também uma constante, levando-a a questionar se valerá a pena tentar entrar num mundo tão intenso e proibido no qual chega a correr perigo de vida. Será Verónica capaz de mudar este homem para quem o prazer pessoal não tem limites, que se diz incapaz de amar mas que, ao mesmo tempo, não consegue estar longe de si? Serão eles capazes de viver uma história de amor com final feliz?"


A minha opinião

Uma trama simples, ligeiramente aprofundada, personagens mais simples ainda. Tudo gira à volta de uma mulher na casa dos 30 anos, divorciada, infeliz e insatisfeita sexualmente e de um homem que se torna para ela o mais que tudo, só porque lhe deu prazer. Uma estória à partida isenta de amor pela parte de Daniel e a procura do mesmo amor por parte de Verónica. Um aceitar de uma subjugação sexual e de um ciúme pouco saudável que não me agrada, não encaixa na minha perspetiva de vida. Há pouco sentimento em jogo, pouco dar e receber, muita manipulação e isso não é romance, é submissão, é humilhação. Tudo pode acontecer, aceito sem tabus, mas há determinadas circunstâncias e acontecimentos que quando pintados com as cores do amor e do romance são muito mais desejáveis, agradáveis e aceitáveis.
Está escrito de forma acessível, lê-se muito bem, mas não me cativou de todo. Parece que a autora quis focar muitos pontos, muitas situações e depois perdeu-se um pouco no texto, não acrescentando nada de novo. De qualquer forma, não é um mau livro, é um livro razoável, com alguma dose de interesse para os apreciadores deste género. Não gostei muito do Prólogo; ficar a saber o fim da história logo nas primeiras páginas, retira, no meu entender, algum “apego” à leitura.
O romance erótico está na moda, mas já estou a ficar cansada deste “vira o disco e toca o mesmo”. Haverá alguém que quebre esta barreira dos “Greys” e inove de forma brilhante. Estou à espera para ver, digo para ler!      2**

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Crónica de paixões e caprichos - Opinião

SINOPSE: "As mães casamenteiras da alta sociedade londrina estão ao rubro: Simon Bassett, o atraente (e solteiro!) duque de Hastings, está de volta a Inglaterra. O jovem aristocrata mal sabe o que o espera pois a perseguição das enérgicas senhoras é implacável. Mas Simon não pretende abdicar da sua liberdade tão cedo…
Igualmente atormentada pela pressão social, a adorável Daphne Bridgerton sonha ainda com um casamento de amor, embora a sua espera por um príncipe encantado comece já a ser alvo de mexericos. Juntos, os jovens decidem fingir um noivado, o que garantirá paz e sossego a Simon e fará de Daphne a mais cobiçada jovem da temporada.
Mas, entre salões de baile e passeios ao luar, a paixão entre ambos rapidamente deixa de ser ficção para se tornar bem real. E embora Daphne comece a pensar em alterar ligeiramente os seus planos iniciais, Simon debate-se com um segredo que pode ser fatal…"


A minha opinião

Esta leitura surpreendeu-me pela positiva!
É uma história bem construída escrita de forma cativante e fluída, com momentos de paixão/amor e medo/ódio; momentos de descontração bastante cómicos e momentos de suspense e mistério bem enquadrados que tornam esta história muito interessante e a leitura deste livro compulsiva. A tudo isto juntamos um leque de personagens magníficas e bem estruturados e uma grande e fantástica família que se sabe amar, sabe compreender e ajudar, que defende e transmite valores muito importantes, nunca perdendo o sentido de responsabilidade nem o belo toque de humor que nos arrebata. Dois apaixonados com um percurso interessante e diálogos inteligentes num enquadramento histórico muito bem descrito e, “voilá”, nasceu esta bela história, este belo livro. Um livro igual pelo seu género, mas diferente pela sua originalidade que me deslumbrou do princípio ao fim, num ritmo de leitura que posso considerar quase alucinante.
Foi o meu primeiro contacto com a escrita desta autora e, apesar de não gostar do título do livro, não posso deixar de o considerar muito, muito bom. Aguardo os próximos trabalhos da Julia Quinn com expetativas altas e espero não me dececionar.
PS: Até já tenho uma forte suspeita de quem pode ser a misteriosa Lady Whistledown! Vocês não?!!        4****

sábado, 22 de dezembro de 2012

Corações sem dono - Opinião

SINOPSE: "Histórias de solidão, amor e recomeços ou como cachorros abandonados podem salvar corações solitários.A londrina Rachel de trinta e nove anos descobre que tudo na vida pode dar uma volta enorme quando e como menos se espera.
Tudo começa num momento conturbado: na mesma semana Rachel perde o namorado, o emprego, descobre o primeiro cabelo branco e é acusada pela irmã de ser egoísta por se ter esquecido do aniversário do sobrinho.
Como se não bastasse de repente tem de se mudar de Londres para uma pequena cidade de província, no fim do mundo, onde uma tia lhe deixou em herança um canil a abarrotar de cães, uma casa enorme e uma montanha de dívidas. Mas nem tudo é o que parece e nem só de problemas se fará este novo percurso de Rachel; graças aos amigos de quatro patas, muitos corações solitários vão descobrir valiosas lições sobre lealdade, companheirismo e amor incondicional."


A minha opinião

Um livro com uma capa muito bonita e uma sinopse razoável, do qual não esperava grandes emoções. Enganei-me redondamente!
Ao longo desta leitura, rápida e agradável, apesar de haver bastantes personagens, fui descobrindo, na escrita simples da autora, uma narrativa que nos chega ao coração, nos emociona e nos ensina que há sempre recomeços, que há sempre uma forma de seguir em frente, basta querer encontrá-la. Uma história com princípio meio e fim, bem construída onde cada momento é necessário para o seguinte, onde tudo se complementa de forma real, humana e credível. Um texto pleno de ação que não nos deixa indiferentes às dificuldades e da vida, ao amor pelos animais e à inteligência e amor, incondicional, destes pelos seus donos. O modo como os animais agarram as oportunidades que a vida lhes oferece é lição importante para nós humanos.
Gostei muito e recomendo, é um livro com os ingredientes necessários para agradar a qualquer leitor.   4****

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O verão dos segredos - Opinião

SINOPSE: "1989 Os recém-casados Danny e Harriet chegam à sua paradisíaca lua de mel nas Caraíbas. Dias depois, Harriet regressa a casa. Danny fica destroçado, mas encontra consolo nos braços de duas mulheres. Nove meses depois, nascem três meninas...
2010 Megan deixa o seu namorado de infância para trás no Reino Unido e vai em busca do pai há muito perdido. A quilómetros de casa, encontra a tentação em cada esquina.
Esmé, uma beldade mexicana, casou com Miguel aos quinze anos. Ao desvendar os segredos do seu passado, poderá libertar-se dos grilhões do casamento forçado?
Claudia levou uma vida de privilégio, mas nunca soube realmente o que era ser amada. Poderá David ser a resposta?"


A minha opinião

Um livro que nos fala do passado e da sua importância no presente para que seja possível um futuro.
Os tempos que se interligam revestem-se de enorme importância nesta trama. Qualquer acontecimento, por mais insignificante que pareça pode influenciar de forma monumental o presente e até mesmo o futuro.

É um livro que nos fala de amor, de todas as formas, que nos fala da importância da família no verdadeiro significado da palavra. Transporta-nos num presente completamente repleto de passado para que haja um futuro possível e feliz. É uma escrita clara, acessível, pouco descritiva, cheia de pormenores, que aborda diferentes temáticas e que nos prende com momentos de mistério, de amor e de emoção pura e simples que tornam esta leitura fluída e muito interessante.
Gostei das personagens distintamente bem marcadas, gostei da sua interação, gostei da dinâmica da estória, tenho pena que o final não tenha sido mais trabalhado. Fiquei tão envolvida, neste espaço criado pela autora, que li o livro num ápice.

Apesar de não achar nada de “transcendental”, fico à espera do novo livro da autora que irei ler certamente.    3***



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Escravos da Paixão - Opinião

SINOPSE:
Uma proposta ousada...
Forçada a casar muito nova, Abigail Beecham está farta do seu casamento sem sexo. Anseia por sucumbir aos prazeres deliciosos do puro desejo carnal sobre o qual apenas leu. Se o marido não é capaz de satisfazer as suas carências, ela está disposta a encontrar um homem que o seja...

Um passado diferente...
Peter Howard está habituado a pedidos sexuais fora do comum. Os seus dez anos como escravo num bordel turco tornaram-no um especialista nas delícias sensuais. Mas há pouco que realmente o excite... até conhecer Abigail. Agora vive para a provocar e atormentar até ela gritar de prazer. Talvez quando sentir finalmente aquela deliciosa sensação de felicidade por que tanto anseia...



A minha opinião

Escravos da Paixão, segundo livro da série, é claramente melhor que o primeiro.
A estória está muito bem construída e desenvolvida, apenas o fim me pareceu um pouco forçado para “encaixar tudo bem”. É um romance para adultos, escrito de forma cuidada e fluída, sem tabus, com um toque de ternura, carinho e romance que se torna cativante e prende o leitor. A estória de Peter, os mistérios, a procura das suas raízes, as dificuldades por que passa, a imensa força de vontade para ultrapassar os seus desequilíbrios, a procura de um rumo, dos afetos, do amor, da família e a amizade e o respeito acima de tudo, fazem desta estória algo mais do que só sexo, apesar destas cenas abundarem e por vezes serem dispensáveis ou parecerem demasiadas. Vista à luz da época, a personagem feminina deste livro agradou-me imenso devido à sua força, ao seu carisma e à sua ousadia. Por detrás das paredes daquelas mansões e por debaixo daquelas saias muito se passava! As descrições são muito boas, os espaços variados, não caindo na monotonia ou exagero. Com detalhes históricos e sociais muito precisos e interessantes, o livro deixou-me curiosa para a continuação.
Não sendo o meu tipo de leitura preferido e, já li vários livros dentro do género, agradou-me a escrita desta autora. Vou ler o próximo, sem preconceitos. Experimentem!      3***

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Alma Rebelde - Opinião


SINOPSE: "No calor das febres que incendeiam a Lisboa do século XIX, Joana, uma burguesa jovem e demasiado inteligente para o seu próprio bem, vê o destino traçado num trato comercial entre o pai e o patriarca de uma família nobre e sem meios.
Contrariada, Joana percorre os quilómetros até à nova casa, preparando-se para um futuro de obediências e nenhuma esperança.
Mas Santiago, o noivo, é em tudo diferente do que esperava. Pouco convencional, vivido e, acima de tudo, livre, depressa desarma Joana, com promessas de igualdade, respeito e até amor.
Numa atmosfera de sedução incontida e de aventuras desenham-se os alicerces de um amor imprevisto... Mas será Joana capaz de confiar neste companheiro inesperado e entregar-se à liberdade com que sempre sonhou? Ou esconderá o encanto de Santiago um perigo ainda maior?"


A minha opinião

Há muito tempo que esperava a oportunidade para ler este livro. A curiosidade era imensa e, parece que não fui defraudada!
A ação passa-se em Portugal, na segunda metade do sec. XIX. O livro começa por falar-nos dos sentimentos e ansiedades de Joana, prometida em casamento a Santiago, ainda um desconhecido e da viagem para a sua futura casa, para o incerto, para muito longe de quem ama. A partir dessa altura os acontecimentos prendem-nos de tal maneira à leitura que se torna impossível parar. O amor que vai nascendo, a rebeldia e a ternura de Santiago, o conformismo e a bondade da sua mãe, a dureza do seu pai e os hábitos e costumes da época, são ingredientes que tornam este livro fantástico.
Escrito de forma magnífica, clara, fluída e bastante cuidada, foi uma agradável surpresa que me conquistou plenamente. Gostei da alternância da narrativa com as cartas e com o diário de Joana, alternância essa que tornou o livro mais interessante e com um cunho mais pessoal. As personagens estão bem construídas em todas as suas dimensões, a história está bem estruturada de forma a prender o leitor, a envolvê-lo nos acontecimentos e até a deixá-lo apaixonado. O final deste livro é simplesmente empolgante. Tudo aponta para um desfecho menos bom, para uma romântica incurável como eu, mas inesperadamente há mudanças conotadas de forma muito emotiva que nos encaminham para um lindo final que desejei mais explícito, mais “longo”. Enfim, uma primeira obra muito boa, um maravilhoso romance de época ou histórico, não sei precisar, uma autora a não perder.
A narrativa conta com abordagens a outras histórias que me deixaram curiosa, ao ponto de querer saber mais. Que tal “transformar” esta história em três, contando-nos com mais pormenor as histórias da prima e da cunhada de Joana?! É um desafio que lanço à Carla.
Uma autora que se estreia com um belíssimo primeiro romance e que me despertou um enorme interesse. Um livro que de acordo com a sua natureza, e para os entendidos, veio preencher uma lacuna em Portugal. Uma autora que demarcou o seu lugar no panorama literário português, certamente!       5*****

sábado, 28 de julho de 2012

No anexo - Opinião

SINOPSE: ""Uma reconstituição delicada, serena e escrupulosa." (The Guardian) "Estou com medo. Com medo de poder cair e não conseguir parar. Com medo de nunca vir a fazer amor com uma rapariga. Com medo de ser cobarde. Com medo de estarmos encurralados. Com medo de podermos ser apanhados. Com medo de que seja o meu fantasma que ali está parado, à minha espera ao fundo das escadas. Que seja só isto - tudo o que resta da minha vida." Peter van Pels e a família estão escondidos com os Franks, e Peter vê tudo com um olhar diferente. Como será ser-se obrigado a viver com Anne Frank? Odiá-la e depois dar por si apaixonado por ela? Saber que é tema do seu diário dia após dia? Como será ficar sentado à espera, olhar por uma janela enquanto outros morrem e desejar estar a combater? O diário de Anne termina a 4 de Agosto de 1944, mas, nesta história imaginada, a experiência de Peter continua para além da traição e chega aos campos de extermínio nazis. "Está aí alguém?", pergunta ele. "Está alguém a ouvir?" Nós devíamos estar."


A minha opinião

Uma leitura muito interessante e que complementa “O diário de Anne Frank” ou vice-versa.

Conta-nos a história de Peter que partilhou o refúgio de guerra com a família de Anne durante cerca de dois anos, até serem denunciados. Numa primeira parte conta-nos a vida no refúgio e numa segunda os horrores do campo de concentração para onde Peter foi levado.
Fala-nos da crueldade da 2ª guerra em relação aos Judeus, de uma história que não deve ser esquecida, de uma história que deve passar de gerações em gerações para que não se repita nunca mais!
Fala-nos da juventude, da esperança, do amar e ser amado, da coragem, de ilusões, dos medos, terrores e revolta e, por incrível que pareça até nos fala do futuro e dos sonhos destes jovens que, apesar das condições tão adversas e do seu futuro tão negro nunca desistiram de ter fé e acreditar num amanhã diferente.
Prova-nos que o ser humano vive de esperas e de esperanças, vive de sonhos e de fé.

Uma ideia bem construída e plenamente conseguida.
Um livro que recomendo!   4****

domingo, 15 de julho de 2012

Amar em francês - Opinião

SINOPSE: "Um único dia em Paris altera a vida de três pessoas decididas a explorarem a cidade com os seus professores de Francês. Mais do que a língua do país, aprenderão a língua do amor e da perda, e as suas vidas cruzar-se-ão de formas surpreendentes. Josie, Riley e Jeremy viajam para Paris por razões diferentes. Josie, uma jovem professora de liceu, chega na esperança de curar um coração partido; Riley, uma espirituosa mas solitária dona de casa expatriada, luta para sentir alguma ligação ao marido e ao novo país. E Jeremy, o reservado marido de uma famosa atriz, veio acompanhar a mulher na rodagem de um filme, mas sente-se distante do mundo dela. Ao travarem conhecimento com os seus professores de Francês — Josie com Nico, um sensível poeta; Riley com Philippe, um inveterado conquistador; e Jeremy com a bela Chantal — sucumbem à inevitável paixão e a imprevisíveis aventuras na Cidade-Luz. À medida que atravessam as grandiosas avenidas e sinuosas ruelas de Paris, Josie, Riley e Jeremy desvendam surpreendentes segredos acerca do seu passado e acabam por encarar de frente algumas verdades há muito escondidas."


A minha opinião


Um livro que me chamou a atenção pelo título; adorei a cidade de Paris e gosto de ler sobre ela. Revelou-se leve e de leitura rápida. Fala-nos de três histórias de vida que se interligam na cidade de Paris e nas pessoas dos três professores de francês. Nada de especial, uma escrita leve, fluída, fresca, um dia de boa leitura, de descontração. Um livro para quem gosta de histórias de escolhas, de encarar o passado e de olhar de frente para o futuro sem medo de mudar radicalmente a vida.     
3***

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Morder-te o coração - Opinião


 SINOPSE: "Um livro sobre a vida. A das personagens e a nossa.
Encontros e desencontros por causa do amor: um homem e uma mulher no Pico; a fuga dela, a busca dele, a vida em Estocolmo, a infância, as memórias africanas da amante dos dois, o desespero dele e a tentativa de suicídio dela.
Entretanto, outras vidas, maneiras de saber o amor e o sexo: a sós, a dois, a três, sem sexo." 





A minha opinião 
Um livro com uma escrita maravilhosa, que nos toca, encanta e prende da primeira à última página.
Uma escrita cheia de sentimentos e emoções que, metaforicamente morde o nosso coração. É impossível ficar indiferente à estória e ao mar de sentimentos que desagua no nosso coração durante a leitura.
A estória em si, de amores e desamores, de encontros e desencontros, é menos forte, por isso as 4 estrelas.
Um pequeno grande livro que deve ser lido, logo que possível.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Há sempre um amanhã - Opinião

SINOPSE: "A maior parte das pessoas consegue lembrar-se de um momento decisivo na sua vida. Uma fração de segundo quando o tempo parou e a vida mudou para sempre. Para Lily Ormond, esse momento chegou ao fim de um dia, quando foi abrir a porta e descobriu que, enquanto estava a esmagar alho e alecrim e assistir a telenovelas, a sua irmã gémea Alison se tinha afogado. Foi difícil conciliar-se com a perda da única irmã e melhor amiga, e mais ainda tornar-se mãe de Charlie, o filho de Ali com três anos de idade, mas descobrir que a sua irmã gémea levava uma vida secreta havia anos quase destruiu Lily... E assim começa uma viagem relacionada com quatro homens que tinham feito parte de uma vida que ela nem sabia existir. Uma viagem que obriga Lily a reconciliar-se com a memória do pai que nunca se importou realmente com ela, com uma criança que precisa muito de si e com uma irmã que não era o que parecia."


A minha opinião

É um livro fantástico logo desde o primeiro capítulo, um capítulo onde acontece a morte da irmã gémea da protagonista e que encerra muito dramatismo.

Lily perde a irmã que sempre a guiou, vê-se a braços com o sobrinho pequeno e uma vida de segredos que a sua irmã lhe escondia e que irão marcar a procura da verdade ao longo do livro. É uma estória de sentimentos muito fortes, de esperança, de perdão, de escolhas nem sempre fáceis e de amor, principalmente de amor, diferentes tipos de amor.

Com a sua escrita muito clara e fluída, Anita Notaro transmite ao leitor sentimentos e emoções muito dispares que vão desde a alegria ao dramatismo, do divertido ao imensamente sério, passando pelo inesperado e pela aceitação incondicional de quem ama acima de qualquer coisa. Anita Notaro prova-nos que há mudanças dolorosa que nos ensinam a amadurecer, a dar valor à vida e a olhar os que nos cercam de forma diferente, mais tolerante, mais humana, mais verdadeira.

Gostei muito desta leitura e só tenho um reparo a fazer: teria adorado que a relação da Lily com o Daniel tivesse sido mais desenvolvida, seria para mim a “cereja no topo do bolo”. Esta relação pareceu-me muito rápida, penso que bem trabalhada daria "pano para mangas".

Uma autora a seguir! Aguardo o novo trabalho com bastante expetativa!
4,5****

domingo, 27 de maio de 2012

O quarto de Jack - Opinião

O quarto é um lugar que nunca vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.

SINOPSE: "Para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une mãe e filho."



A minha opinião

Através das sábias palavras de um peculiar menino de 5 anos, li "ouvi" e senti esta maravilhosa e inesperada estória que me arrebatou do princípio ao fim do livro!
É uma estória de sofrimento, amor incondicional, liberdade e humanidade. Narra o sofrimento de uma mãe porque está privada da sua liberdade. Narra o amor entre mãe e filho, amor esse que nasce e cresce, durante 5 anos, sem a intervenção de mais ninguém, e que é puro, despretensioso e incondicional. É uma estória de sobrevivência, dura e violenta, contada de uma forma tão ternurenta que nos arrebata logo nas primeiras páginas. É impossível não gostar do pequeno Jack, desde o amor que ele demonstra pela mãe, passando pela visão do seu ínfimo mundo inicial, até à descoberta do mundo real que se afigura contraditório e incoerente aos seus olhos.
Adorei o Jack e foi muito difícil deixar o livro, pois pareceu-me que muito mais havia para dizer, muito mais havia para aprofundar (por exemplo a atitude do avô verdadeiro de Jack pareceu-me demasiado superficial, entre outros pontos) e só por isso não lhe dei a “cotação” máxima.
Com uma escrita clara e muito acessível, Emma Donoghue, conduz-nos através do coração, do amor, da razão e da esperança de uma mãe que ama o seu filho acima de tudo, que o quer ver em liberdade e que o educa com tão pouco, dando-lhe tanto. Conduz-nos através da inocência, da sinceridade, dos receios e da ternura de um menino que só quer ser feliz no seu mundo e ter sempre consigo o amor da sua mãe.
É uma boa lição para quem acha que não é feliz com o que tem, basta tão pouco para encontrar essa felicidade e o Jack é a prova disso.
Um livro de sentimentos que se “pega” ao leitor e que perdurará!
4,5****

sábado, 19 de maio de 2012

Fama, Amor e Dinheiro - Opinião

SINOPSE: "May Fitzgerald tem, de repente, tudo o que sempre quis. Depois de anos a sentir-se gorda e pouco atraente e a procurar o amor nos sítios errados, tem finalmente a vida e o homem dos seus sonhos. Tudo devia ser tão perfeito - seguira a sua voz interior e ela conduzira-a à vida mágica com que sonhara. Mas quando a sua nova vida como escritora de sucesso tem início, os velhos demónios de May surgem para a atormentar. As antigas inseguranças reaparecem e ela deixa-se fascinar pela lisonja e pelo brilho da fama. O seu comportamento começa a afectar o namorado e ameaça destruir a relação de ambos. Conseguirá ela dar a volta à situação e provar que realmente é possível ter tudo?"



A minha opinião
Desta autora, é o segundo livro que leio. O 1º pareceu-me interessante e real. A luta de uma mulher pelos seus sonhos foi bem enquadrada e a escrita simples e acessível contribuiu para que tivesse achado o livro interessante.
Com este 2º livro esperava um amadurecimento da personagem, mas deparei-me com tantos altos e baixos, quer e não quer, encontros e desencontros, que achei a estória vazia, sem graça e até aborrecida. Será que esta mulher terá sempre que ter alguém que lhe abra os olhos para fazer as escolhas fundamentais da sua vida?! E que bom que essas ajudas aparecem na hora certa, nem que sejam de cariz espiritual! A personagem não me agradou e a estória é muito previsível e com pouco conteúdo. Foi, mesmo assim, uma leitura leve e descontraída!    2**

domingo, 22 de abril de 2012

Uma mulher de sonho - Opinião

SINOPSE: “Uma Mulher de Sonho é um livro inspirador que nos conta a história de Rosie Gardener, uma mulher que, já nos trinta e com excesso de peso, se deixa seduzir por Kent Bliss, um mulherengo muito atraente que apenas está interessado no dinheiro e no estilo de vida luxuoso que Rosie lhe pode proporcionar. Apesar dos avisos bem-intencionados de Vickie, a sua melhor amiga, Rosie acaba mesmo por casa com Kent, e o desastre confirma-se. Humilhada pelo desprezo a que o marido a vota ao longo de três dolorosos anos de casamento, Rosie reúne finalmente coragem para o mandar embora e decide recuperar a sua auto-estima através de um regime de dieta e de exercício físico. Só que, por um capricho do acaso. Exactamente no dia em que toma esta difícil decisão ganha 302 milhões de dólares num bilhete de lotaria… mas mais do que tudo, são os amigos e a inabalável vontade de vencer da própria Rosie que a levam agarrar a vida com uma paixão que nunca imaginara possuir.”

A minha opinião

Um  livro que há muito me despertava curiosidade; gostava da capa e da sinopse, mas devido às opiniões medianas adiei a sua leitura. A possibilidade de o ler surgiu devido ao empréstimo do mesmo, por parte de uma amiga do BlogRing. Muito obrigada!
Este livro, carregado de sensibilidade e inspiração, retrata a história da luta de uma mulher pelo seu amor-próprio e pela sua autoafirmação. Uma mulher que viveu um drama psicológico com o seu casamento, que se afastou de uma grande amiga pelo seu suposto amor, que se anulou completamente por um homem e que descobre que nada valeu a pena porque só amou, não foi amada. A força de uma mulher que se ergueu das cinzas, lutou por um novo amor, recuperou a sua amizade e a sua vida e descobre finalmente que é uma mulher que ama e é amada, como sempre sonhou. Prova-nos que a amizade e o amor só têm valor quando retribuídos.
Uma história simples, bem escrita e de fácil leitura que agradará decerto aos leitores mais românticos. Gostei da história apresar de lhe encontrar algumas “lacunas” como por exemplo, o facto de a protagonista decidir de um dia para o outro mudar tudo na sua vida, sem vacilar, sem dar uma 2ª oportunidade, sem se questionar, pareceu-me precipitado! No entanto, se eu tivesse passado pelo que ela passou, não aguentava tanto tempo! Adorei o facto da questão do prémio da lotaria aparecer sempre num plano menos importante do que a amizade, o amor e até mesmo o trabalho. É uma boa lição de vida!
Uma história descontraída, que vale a pena conhecer!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

As horas distantes - Opinião

SINOPSE: Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...

Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...



A minha opinião
Com uma forma muito própria de contar histórias e com uma linguagem muito rica e bem estruturada, Kate Morton, aposta na alternância passado/presente da narrativa para nos prender do princípio ao fim do livro. Houve uma altura que “arrefeceu” um pouco a narrativa, mas com a continuação da leitura apercebemo-nos de que essa parte da história é importantíssima para a sua compreensão. O enredo bem construído leva-nos a uma leitura intensa, cheia de mistérios de morte e amor, perdidos nas horas distantes do passado, mas muito presentes na vida atual das personagens. Ao longo da narrativa passa-nos tudo pela cabeça, os nossos sentimentos vão do carinho e compaixão pelas velhas irmãs, até à revolta relativa à possibilidade de serem criminosas. As escolhas de vida das anciãs e as ligações entre todas as personagens, são de tal forma complexas que me questiono se noutro momento ou circunstância seriam possíveis!
Depois… depois vem o final, tão imprevisto que nem sei explicar, não estava nada à espera disso, mas após refletir sobre ele afigurou-se-me realmente adequado. A narrativa de Kate Morton é decididamente espetacular, vivi dias dentro daquele castelo, percorrendo aqueles espaços como se lá tivesse estado, como se estivesse ao lado das personagens. Adoro quando um livro me transporta para dentro dele, adoro quando um livro mexe com os meus sentimentos, adoro quando me inquieta e me surpreende e este foi o caso.
É o terceiro livro que eu li desta autora e não me dececionei nada mesmo. A autora dá muita importância à sabedoria dos idosos e aos mistérios que “escondem” durante as suas vidas. Os seus livros têm como base histórias “perdidas/escondidas” no tempo e a forma como lhe dá a volta e as traz até nós é magnífica.
Uma escritora para seguir!  4,5****

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Alma e os mistérios da vida - Opinião


SINOPSE: "A história de uma mulher invulgar num país mergulhado nas trevas da ditadura.
"Na noite em que nasceste, madrugada adentro, coisas estranhas aconteceram". Começa assim a história de Alma. Depois dessa madrugada o destino da criança de cabelos cor de fogo estava traçado. Na pequena aldeia todos a olhavam, a menina especial como um ser estranho, rejeitada pelo povo e pela família, restava-lhe refugiar-se na Ti Efigénia, também ela isolada do resto das pessoas e considerada bruxa.
Anos mais tarde a mãe de Alma, que a considerava uma inútil, envia-a para Lisboa como criada de servir. Na casa de Dona Sofia a menina de cabelos cor de fogo é acolhida e educada como a filha que Sofia não teve e pela primeira vez Alma sente-se amada e desejada.
Alma vai estudar para Coimbra onde conhece os prazeres da vida académica, do sexo e Ricardo. Inesperadamente Sofia morre e Alma regressa a Lisboa.
Para superar o desgosto muda-se para Paris, mas acaba por voltar à capital, reencontra Ricardo e, apesar do casamento deste, vivem uma relação proibida de onde nasce Pedro. Alma nunca revela a Ricardo que têm um filho, mas o destino encarrega-se de cruzar os caminhos de pai e filho




A autora
Luísa Castel-Branco nasceu em Lisboa em 1954. A sua vida esteve desde sempre ligada à comunicação: começou por colaborar no jornal Semanário e mais tarde fez parte do grupo fundador da revista Máxima.
Foi assessora de imprensa de vários gabinetes ministeriais, criou uma agência de comunicação dedicando-se à área do marketing político.
Em 1999, foi convidada a integrar o projecto CNL, onde começou a sua carreira televisiva. Depois do talk show «Luísa», apresentou o concurso «Dinheiro à Vista» (TVI), seguido de «Emoções Fortes» e «O Elo Mais Fraco» (RTP1). Na SIC Mulher, apresentou «Vícios e Virtudes» e participou ainda em «Eles por Elas».
Depois de em 2001 ter publicado Luísa – o seu primeiro livro – estreou-se no romance com Alma e os Mistérios da Vida, uma obra que convenceu a crítica e conquistou o público.
Wook



A minha opinião
Um livro profundo, uma história que nos toca a alma e me transportou para as histórias de sofrimento, dificuldades, fé e oportunidades que a minha mãe me contava do seu tempo, tempo anterior ao 25 de abril de 1974.
Uma escrita que nos cativa e prende da primeira à última página, uma realidade nua e crua que retrata fielmente a vida e a mentalidade das gentes da nossa terra na época em foco.

Parece que fiquei sem palavras...!  Com uma escrita fluida e clara o livro é simplesmente maravilhoso, experimentem e comprovem, não se irão arrepender!

Desta autora, já tinha lido um livro de crónicas e não me tinha entusiasmado mesmo nada, mas com este livro, Luísa Castel-Branco demarcou-se, certamente, como uma grande escritora de língua portuguesa.

terça-feira, 6 de março de 2012

Uma questão de atração - Opinião



SINOPSE: "Brian Jackson, estudante universitário, chegou à faculdade com um desejo mais forte do que o da aquisição de conhecimentos: ser uma estrela do concurso mais famoso da TV. Mas o seu avanço no Desafio Universitário é de certo modo travado pela sua atração crescente pela sedutora Alice Harbinson, que luta para deixar a sua marca como atriz. E, à medida que os obstáculos impedem a sua relação, Brian fica cada vez mais convencido de que só um sucesso esmagador no concurso o fará conquistá-la."




A minha opinião
  
David Nicholls escreve bem, mas não me consegue cativar completamente. É a segunda tentativa de leitura deste autor, depois de Um dia, e fiquei assim, tipo, sem saber como.
A história, passada nos anos 80 com passagens bastante divertidas e bem retratada, é pouco original e com pouco interesse, tornando-se, por vezes, cansativa e irreal. Acredito que sabendo dar-lhe a volta ficaria mais interessante, mas parece-me que Nicholls não mostra tudo o que é capaz, não sei porquê, ou talvez seja só o meu ponto de vista.
Para mim foi uma segunda e última tentativa para este autor, mas a porta ficará sempre aberta, quem sabe se ele se solta e, o próximo é fabuloso?!
Com esta minha opinião não quero que deixem de ler o livro, experimentem e construam as vossas próprias opiniões que, quanto mais dispares mais ricas se tornarão.    2,5**
 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Tudo se perdoa por amor - Opinião

 
SINOPSE: "Nada como um bom casamento… para dar início a Terceira Guerra Mundial! E é exatamente o que vai acontecer se Connie Adams, a mãe da noiva, não conseguir melhorar as relações entre Debbie e o pai. Barry faz questão que a sua emproada segunda mulher e a filha adolescente, sempre mal-humorada, o acompanhem no grande dia, mas Debbie preferia casar num supermercado a tê-las no seu casamento. E, como se não bastassem já a Debbie todas estas coisas, a sua chefe anda a fazer-lhe a vida num inferno e ela começa a desconfiar que o noivo tem algumas hesitações relativamente ao casamento… Por isso, viverão todos felizes para sempre ou estará a família inteira a encaminhar-se para o divórcio?"

A minha opinião
Um retrato fiel das famílias dos nossos dias e as contingências que surgem quando têm de participar em algo mais tradicional, como um “simples” casamento.
É um livro leve, de fácil leitura, bastante agradável. Lê-se tão bem, que em três tempos tinha 500 páginas lidas sem me cansar.
A ação não para, as peripécias estão bem encaixadas, os momentos mais sentimentais ou mais divertidos também, não há momentos ditos “mortos” e isso faz-nos ler quase compulsivamente. Um livro “soft”, que toca nalguns pontos importantes mas que nos descontrai completamente. No entanto, considero a história simples podendo, muito bem, ter sido menos extensa e menos previsível. Mesmo assim deixa-nos o bichinho de querer saber mais e a continuação estará aí, mais cedo ou mais tarde.
Aguardemos.   3***

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