SINOPSE: Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
A minha opinião
Com uma forma muito própria de contar histórias e com uma linguagem muito rica e bem estruturada, Kate Morton, aposta na alternância passado/presente da narrativa para nos prender do princípio ao fim do livro. Houve uma altura que “arrefeceu” um pouco a narrativa, mas com a continuação da leitura apercebemo-nos de que essa parte da história é importantíssima para a sua compreensão. O enredo bem construído leva-nos a uma leitura intensa, cheia de mistérios de morte e amor, perdidos nas horas distantes do passado, mas muito presentes na vida atual das personagens. Ao longo da narrativa passa-nos tudo pela cabeça, os nossos sentimentos vão do carinho e compaixão pelas velhas irmãs, até à revolta relativa à possibilidade de serem criminosas. As escolhas de vida das anciãs e as ligações entre todas as personagens, são de tal forma complexas que me questiono se noutro momento ou circunstância seriam possíveis!
Depois… depois vem o final, tão imprevisto que nem sei explicar, não estava nada à espera disso, mas após refletir sobre ele afigurou-se-me realmente adequado. A narrativa de Kate Morton é decididamente espetacular, vivi dias dentro daquele castelo, percorrendo aqueles espaços como se lá tivesse estado, como se estivesse ao lado das personagens. Adoro quando um livro me transporta para dentro dele, adoro quando um livro mexe com os meus sentimentos, adoro quando me inquieta e me surpreende e este foi o caso.
É o terceiro livro que eu li desta autora e não me dececionei nada mesmo. A autora dá muita importância à sabedoria dos idosos e aos mistérios que “escondem” durante as suas vidas. Os seus livros têm como base histórias “perdidas/escondidas” no tempo e a forma como lhe dá a volta e as traz até nós é magnífica.
Uma escritora para seguir! 4,5****
Olá Clarinda, antes de mais parabéns pela crítica ao livro, conseguiste por-me ansiosa por lê-lo :D Ainda bem que mais dia menos dia Adorei a nova imagem do blog, muito primaveril e serena, parabéns! Continua o bom trabalho :D
ResponderEliminarJinhos