SINOPSE: "A maioria de nós está
repleto de modelos sociais de felicidade. Todos queremos ser certos e
adequados. E, assim, nos obrigamos a agir contra os impulsos de nossa
verdadeira natureza. Pensando fazer o melhor, acabamos por nos conduzir
ao vale do desajuste e da dor. Até que a audácia de uma alma forte e
lúcida como a de Juliana nos mostre que o verdadeiro vencedor é aquele
que tem a coragem de calar o mundo em si e caminhar pelas portas do
coração."
A minha opinião
Para quem conhece Zíbia
Gasparetto, falar dos seus livros muito espirituais e da sua escrita
“transcendental” não é novidade.
O livro “Pelas portas do coração”
não foge à regra e apresenta-nos a Juliana, uma menina com capacidades espíritas,
que tem recordações de outras vidas. Independentemente da religião de cada um,
a escrita de Zíbia é um hino à vida, à fé, à esperança e à paz. São autênticas
lições de vida fundamentadas na fé e no espiritual. Faz-nos acreditar que tudo
é possível, que ser feliz depende apenas de nós e que o sonho da paz não está
morto, está apenas adormecido dentro de alguns seres humanos.
A autora escreve de forma
magnífica que nos prende à leitura de forma muito profunda. Ela consegue
interligar o romance, a fé e a luta nas suas narrativas de forma tão magistral
e emotiva que nos transporta para um mundo possível através de dificuldades
reais e de estórias perfeitamente aceitáveis para os que ainda têm fé ou que
mantém o coração aberto a qualquer sinal. As suas estórias levam-nos a refletir
sobre as nossas escolhas, os nossos preconceitos e ensinam-nos acima de tudo
que a vida é muito efémera e que a devemos viver em pleno, senão corremos o
risco de passar por ela sem qualquer significado.
Comparo, muitas vezes, a Zíbia
Gasparetto ao Paulo Coelho, mas acho a Zíbia mais consistente, mais profunda e
menos de lugares comuns. Recomendo e vou continuar a ler os livros desta
autora, porque iluminam a minha alma e fazem-me refletir e sentir melhor comigo
mesma.
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