SINOPSE: "A voz do seu
protagonista, o anti-herói Holden Caulfield, encontrou eco nos anseios e
angústias das camadas mais jovens, tornando-o numa figura icónica do
inconformismo. Da mesma forma, os temas da identidade, da sexualidade,
da alienação, e do medo de existir, tratados numa linguagem
desassombrada e profundamente original, fizeram de The Catcher in the
Rye um símbolo da contracultura dos anos 50 e 60. Mas, passados sessenta
anos sobre a sua primeira publicação, vendidos mais de 65 milhões de
exemplares em quase todas as línguas, e instituído marco incontornável
da literatura mundial, À Espera no Centeio mantém toda a actualidade e a
frescura da rebelião."
A opinião da Filipa
Holden Caulfield é o nosso inconformista e saudosista protagonista.
(rimei... sem querer...?)
"As pessoas aplaudem sempre as coisas erradas"
Creio que, em todos os livros que já li, nunca li tantas queixas a cada duas frases, achei por isso inclusivé, piada, quando numa conversa, quando a história já ia longa, entre Holden e a sua irmã, esta lhe pergunta coisas de que ele gosta e ele... não sabe responder ou não responde satisfatoriamente.
Foi meia estrela que lhe retirei por tantas queixas.
A outra meia estrela que lhe tirei foi porque, nestes três dias em que Holden vagueia por Nova Iorque, após ser expulso de mais um colégio na véspera de Natal, ele refere e sabe, que os pais, sobretudo o pai, não vai ficar satisfeito quando souber de mais uma expulsão.
E, por isso, Caulfield adia a sua ida para casa.
Referindo que os pais não vão gostar, mais tarde quando visita a irmã às escondidas, esta, mais uma vez, também lhe diz que os pais "O vão matar quando souberem" mas, apesar destas referências à componente familiar, as figuras parentais nunca aparecem nestas 240 páginas de puro entretenimento.
Se me perguntarem sobre o que é a história, eu respondo, como já respondi desde que o acabei: Sobre nada.
- Sobre nada??
- Pronto, sobre tudo.
Não sei dizer mais do que isto.
"Há coisas que deviam ficar como são. Devíamos poder enfiá-las numa dessas grandes armações de vidro e deixá-las lá ficar."
Talvez saiba dizer mais isto.
O relato e o registo que o autor faz de Caulfield à procura do seu eu é qualquer coisa de brilhante.
Tenho de referir aqui, nesta busca, as conversas que existem entre ele e os seus professores favoritos.
A passagem de testemunho de quem sabe para quem ainda está a tentar aprender a perceber.
(Há também spoilers de Romeu e Julieta para quem não conhece a história e gostava de conhecer).
Como última nota, refiro que a linguagem não é acessível, é MAIS DO QUE acessível e, assim, torna-se envolvente para todos os públicos e fazem deste clássico uma leitura obrigatória e prazeirosa.
"O que caracteriza o homem imaturo é que deseja morrer nobremente por uma causa, enquanto o homem maduro se caracteriza por desejar viver humildemente por ela."
(rimei... sem querer...?)
"As pessoas aplaudem sempre as coisas erradas"
Creio que, em todos os livros que já li, nunca li tantas queixas a cada duas frases, achei por isso inclusivé, piada, quando numa conversa, quando a história já ia longa, entre Holden e a sua irmã, esta lhe pergunta coisas de que ele gosta e ele... não sabe responder ou não responde satisfatoriamente.
Foi meia estrela que lhe retirei por tantas queixas.
A outra meia estrela que lhe tirei foi porque, nestes três dias em que Holden vagueia por Nova Iorque, após ser expulso de mais um colégio na véspera de Natal, ele refere e sabe, que os pais, sobretudo o pai, não vai ficar satisfeito quando souber de mais uma expulsão.
E, por isso, Caulfield adia a sua ida para casa.
Referindo que os pais não vão gostar, mais tarde quando visita a irmã às escondidas, esta, mais uma vez, também lhe diz que os pais "O vão matar quando souberem" mas, apesar destas referências à componente familiar, as figuras parentais nunca aparecem nestas 240 páginas de puro entretenimento.
Se me perguntarem sobre o que é a história, eu respondo, como já respondi desde que o acabei: Sobre nada.
- Sobre nada??
- Pronto, sobre tudo.
Não sei dizer mais do que isto.
"Há coisas que deviam ficar como são. Devíamos poder enfiá-las numa dessas grandes armações de vidro e deixá-las lá ficar."
Talvez saiba dizer mais isto.
O relato e o registo que o autor faz de Caulfield à procura do seu eu é qualquer coisa de brilhante.
Tenho de referir aqui, nesta busca, as conversas que existem entre ele e os seus professores favoritos.
A passagem de testemunho de quem sabe para quem ainda está a tentar aprender a perceber.
(Há também spoilers de Romeu e Julieta para quem não conhece a história e gostava de conhecer).
Como última nota, refiro que a linguagem não é acessível, é MAIS DO QUE acessível e, assim, torna-se envolvente para todos os públicos e fazem deste clássico uma leitura obrigatória e prazeirosa.
"O que caracteriza o homem imaturo é que deseja morrer nobremente por uma causa, enquanto o homem maduro se caracteriza por desejar viver humildemente por ela."
Olá!
ResponderEliminarTambém tenho este livro na estante para ler. Tenho visto opiniões muito diversas, por isso ainda tenho algum receio em o ler. Mas quero muito ler.
Beijinhos e boas leituras