SINOPSE:
"O melhor romance da autora reconhecida mundialmente pelo público e a crítica.
Numa majestosa casa de campo inglesa um miúdo desaparece sem deixar rasto. Setenta anos depois Sadie Sparrow, de visita a casa de seu avô, encontra uma mansão abandonada. Espreita através de uma janela e sente que alguma coisa terrível aconteceu nessa casa."
Numa majestosa casa de campo inglesa um miúdo desaparece sem deixar rasto. Setenta anos depois Sadie Sparrow, de visita a casa de seu avô, encontra uma mansão abandonada. Espreita através de uma janela e sente que alguma coisa terrível aconteceu nessa casa."
A minha opinião
Mais um livro de Kate Morton que
me chegou às mãos antes do Natal e que me arrependo de não ter lido mais
cedo. Conheço muito bem a autora e tenho todos os seus livros publicados em
Portugal. É uma autora fantástica e uma mestre na arte da escrita. Este livro é
pura e simplesmente mais uma prova dessa mestria.
A narrativa de “O último Adeus” gira
à volta do desaparecimento de uma criança, no passado longínquo, e
apresenta-nos várias gerações de uma família muito intrigante. As personagens
ricas e bem construídas, carregadas de complexidade e humanismo, contribuem
fortemente para o sucesso desta bela narrativa.
Kate Morton é uma das minhas
escritoras de eleição e o facto de ter ficado rendida a este livro não foi
novidade para mim. Adoro e admiro a capacidade criativa da autora, a capacidade
de criar personagens fantásticas, principalmente as femininas, e a capacidade
de manter o suspense ao longo de uma narrativa. Estas três características base
fazem da autora uma das melhores dentro do seu género. A sua escrita é muito
rica, imaginativa, cuidada e plena de pormenores. As descrições transportam-nos
para dentro dos livros, tornando-nos parte deles. Esta capacidade é muito
especial, quase única, sendo para mim a característica principal de um bom
autor.
Como é habitual nos livros da
autora a trama gira à volta de uma história familiar antiga, Esta história já
tem cerca de 70 anos e é um completo mistério que vai sendo desvendado de forma
muito intrigante. A narrativa fala-nos de amor, de perda, de infidelidades, de
vingança, de traumas. O desaparecimento de um bebé, duas testemunhas de há 70
anos e uma detetive atual, com os sus próprios fantasmas, formam o círculo
desta trama misteriosa que vai ter um desenlace inesperado mas fantástico. Uma
história credível, de decisões e de escolhas que por vezes nos parecem absurdas
mas que mais tarde se revelam prováveis e quase únicas. Uma narrativa crescente
que prende o leitor de forma muito clara e definitiva a todo o seu desenrolar.
Para mim foi um excelente começo
de leituras, em 2016. Recomendo sem restrições!
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