SINOPSE: "Esta é a história de
Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota
apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos
antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato
de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é
obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a
ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário,
Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é
fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à
vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma
cria de gaivota...
Com a graça de uma fábula e a força de uma
parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma
mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético."
A opinião da Filipa
"Muitas vezes vira lá do alto como certos grandes barcos petroleiros aproveitavam os dias de neblina costeira para se afastar pelo mar dentro para lavar os tanques. Atiravam ao mar milhares de litros de uma substância espessa e pestilenta que era arrastada pelas ondas."
Esta substância espessa e pestilenta é petróleo.
E isto é descrito por uma gaivota que foi apanhada nesse mar de petróleo, voando com o seu último esforço até a um gato grande, gordo e preto (O Zorbas), e, fazendo-lhe o último pedido, diz-lhe: Vou pôr um ovo. Por favor, trata bem dele e ensina a gaivotinha que vier, a voar.
E aqui começa a "tormenta" de Zorbas, mal a sua família se vai embora de férias e ele se encontra sozinho para resolver este imbróglio.
Pois ele faz-lhe a promessa de que trataria da gaivotinha a quem mais tarde, ele e os seus amigos, dão o nome de: Ditosa.
Encontram alguns obstáculos pelo caminho mas dão sempre conta do recado, talvez não da maneira mais convencional como quando, no fim, vão ter de quebrar um tabu.
O livro está recheado de ilustrações a cores e por vezes de página inteira.
Ilustram tão mas tão bem o que se passa que, por vezes, olhava para elas e era o que eu tinha imaginado da história.
E este livro é um alerta gritante para a poluição que o ser humano tem vindo a fazer sem futuro de abrandar...
Um livro de encantar.
Como a parte de trás diz tão bem:
"Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luís Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético".
A gaivota pequenina vai ter medo de se aventurar pois a sua "mãmã" é um gato e não voa, mas, no fim...
"- Sim, à beira do vazio compreendeu o mais importante - miou Zorbas
- Ah sim? E o que é que ela compreendeu?
- Que só voa quem se atreve a fazê-lo - miou Zorbas"
Fiquei curiosa. Completamente fora daquilo que costumo ler. Arrisco?! :)
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