SINOPSE: "Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras."
A minha opinião
"Os livros que devoraram o meu pai" é um livro que nos leva a viajar não só a nós, os leitores, mas também aos personagens que viajam pela leitura de clássicos da literatura, tais como Dostoievsky, passando por H.G.Wells, Stevenson, Italo Calvino, …não deixando de lado a Bíblia, a Divina Comédia ou as pequenas narrativas de Lao Tse. São estes e outros autores que, com os seus personagens ensombram a vida de Elias Bonfim, dentro e fora dos livros.
"Os livros que devoraram o meu pai" é um livro que nos leva a viajar não só a nós, os leitores, mas também aos personagens que viajam pela leitura de clássicos da literatura, tais como Dostoievsky, passando por H.G.Wells, Stevenson, Italo Calvino, …não deixando de lado a Bíblia, a Divina Comédia ou as pequenas narrativas de Lao Tse. São estes e outros autores que, com os seus personagens ensombram a vida de Elias Bonfim, dentro e fora dos livros.
Elias parte em busca do pai através da literatura, em casa da sua avó, junto dos livros que o pai lhe deixou. O pai desaparecera enquanto lia e Elias procura-o, percorrendo os mesmos caminhos, os da literatura, e encontra nos livros deixados pelo seu pai, viagens sem fim e aventuras inesquecíveis em mundos paralelos.
A culpa e o arrependimento andam de mãos dadas neste livro, assim como a amizade; ficando-nos a certeza de que os homens também são feitos de livros e histórias e que cabe a cada um de nós não as deixar “morrer”.
Com uma linguagem acessível, descrições fantásticas e com algum humor à mistura; ficamos com a certeza que por detrás deste escritor está também um grande leitor, alguém que vive para ler e lê para viver. Afonso Cruz conduz-nos numa leitura compulsiva, do princípio ao fim do livro, quase sem nos atrevermos a respirar.
É um livro juvenil, mas tão profundo, que qualquer adulto não se arrependerá de ler!
"Os livros que devoraram o meu pai", de Afonso Cruz, recebeu o prémio Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada, em 2009, na modalidade juvenil.
Este livro já foi publicado na Sérvia e no Brasil.
Eu já li e diverti-me imenso gostei bastante.
ResponderEliminarOlá, deixei um TAG pra ti no meu blogue! jinhus
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