SINOPSE: "Os últimos dias da maior heroína romântica de Portugal. Uma história apaixonante, envolvente e perturbadora. Nunca haverá outro amor assim.
Minha Querida Inês é fruto de investigação histórica misturada com a paixão de Margarida Rebelo Pinto por mulheres fortes, cuja presença sempre foi uma constante nas suas obras. A Inês aqui retratada é uma mulher corajosa e apaixonada que fala sem pudor da sua vida íntima e da sua visão do amor, da família, de deus e do mundo.
Inês morre por amor. Se foi " a ruça que queria roubar o reino", ou apenas vítima de uma intriga política, nunca saberemos. A Inês que aqui fica é uma mulher inteira, de carne e osso, com cabeça, coração e estômago, que sente e que pensa à frente da sua época e, por isso mesmo, sábia e intemporal."
Minha Querida Inês é fruto de investigação histórica misturada com a paixão de Margarida Rebelo Pinto por mulheres fortes, cuja presença sempre foi uma constante nas suas obras. A Inês aqui retratada é uma mulher corajosa e apaixonada que fala sem pudor da sua vida íntima e da sua visão do amor, da família, de deus e do mundo.
Inês morre por amor. Se foi " a ruça que queria roubar o reino", ou apenas vítima de uma intriga política, nunca saberemos. A Inês que aqui fica é uma mulher inteira, de carne e osso, com cabeça, coração e estômago, que sente e que pensa à frente da sua época e, por isso mesmo, sábia e intemporal."
A minha opinião
Não sendo esta autora uma das minhas preferidas, tenho contudo lido todos os seus livros e até gosto de alguns, ainda que considere a sua escrita algo “cliché”!
É uma escrita leve, pertinente em determinadas situações e uma leitura que nos transporta para algumas realidades interessantes.
Quando comecei a ler “Minha Querida Inês” pensei que, sendo um livro de base histórica, seria diferente do habitual. Quase desisti, mas ao longo do livro a narrativa foi crescendo e tornou-se mais emotiva, com descrições de acontecimentos baseados em diferentes perspetivas para além da de Inês, que tornaram a história mais rica. É Inês de Castro que nos conta a sua história, alternando com os diferentes personagens que vão surgindo, falando-nos dos últimos sete dias da sua vida. A autora quase beatificou Inês o que para mim me pareceu desnecessário, a par de outras personagens opostas que só serviam para tornar Inês ainda melhor, juntando também a ideia de que o amor de D. Pedro é nada mais nada menos que uma “birrice” para mostrar ao pai que também manda, que pode contrariá-lo. Quebrou um pouco aquela magia que Camões imprimiu a esta história e apresentou-a mais nua e crua, o que de algum modo me entristeceu! Senti que o contexto histórico e a própria história em si, por vezes pareciam chocar-se tornando a leitura mais pesada, menos fluída e até ligeiramente aborrecida. Penso que o papel do pai de D. Pedro poderia ter sido mais explorado e considero as visões de futuro de Inês, completamente desnecessárias e descabidas.
É um romance histórico interessante “qb” para quem está aberto a interpretações diferentes da História, mas a meu ver, uma prestação apenas satisfatória da autora neste campo!
Da Margarida R. Pinto só li 1 ou 2 livros e gostei, mas já foi há muito tempo. Penso que ainda foram, dos primeiros.
ResponderEliminarContudo, não és a 1ª pessoa que diz que os livros já foram melhores. Devem ser fases!
Estava à espera de algo mais profundo, mais romântico talvez, não sei. Faltou qualquer coisa!
EliminarOlá Clarinha,
ResponderEliminarJá li bastantes livros da Margarida Rebelo Pinto e ainda não houve nenhum que me conquistou... Também considero a escrita dela um pouco "cliché". O último que li dela foi "Português Suave", achei que tinha uma boa ideia para a estória, mas a forma como ela a desenvolveu ficou um pouco aquém... Boas leituras