BIOGRAFIA
Pintora, ilustradora e ceramista portuguesa, nascida em Silves (Algarve), decorria o ano de 1914.
Frequentou Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, tendo sido aluna do pintor Veloso Salgado. Casou aos 33 anos com o arquiteto Francisco Keil do Amaral, neto de Alfredo Keil. O casal teve um filho também arquiteto.
Maria Keil pintou naturezas mortas e retratos. Ainda muito jovem, em 1937, participou no Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris. Em 1940 participou na Exposição do Mundo Português com uma pintura mural. Recebeu em 1941 o Prémio Revelação Amadeu de Sousa Cardoso pelo "Auto-retrato".
No arranque do Metropolitano de Lisboa, nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, Maria Keil começou a desenvolver intenso trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das estações. A ela se deve a recuperação, em espaços públicos, do azulejo que muitos consideravam arte menor. A sua criatividade e simpatia granjearam-lhe ser conhecida como "A menina dos azulejos".
Trabalhou para dezanove estações e fez renascer a fábrica Viúva Lamego, então em crise. A renovação da estação do Metropolitano de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, foi um dos últimos trabalhos da artista.
É também ilustradora de livros infantis e participou em diversas exposições em Portugal e no estrangeiro.
Artista polivalente também deixou a sua marca em selos de correio no Ano Internacional da Mulher. Em 1989 o Museu do Azulejo dedicou-lhe uma retrospetiva e em 1997 decidiu expor fotografias, sob o tema "Roupa a secar no Bairro Alto".
Pelas entrevistas e conversas Maria Keil revela-se para lá da artista, uma pessoa da maior simpatia, da mais absoluta simplicidade e de uma sinceridade sem rodeios.
Frequentou Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, tendo sido aluna do pintor Veloso Salgado. Casou aos 33 anos com o arquiteto Francisco Keil do Amaral, neto de Alfredo Keil. O casal teve um filho também arquiteto.
Maria Keil pintou naturezas mortas e retratos. Ainda muito jovem, em 1937, participou no Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris. Em 1940 participou na Exposição do Mundo Português com uma pintura mural. Recebeu em 1941 o Prémio Revelação Amadeu de Sousa Cardoso pelo "Auto-retrato".
No arranque do Metropolitano de Lisboa, nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, Maria Keil começou a desenvolver intenso trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das estações. A ela se deve a recuperação, em espaços públicos, do azulejo que muitos consideravam arte menor. A sua criatividade e simpatia granjearam-lhe ser conhecida como "A menina dos azulejos".
Trabalhou para dezanove estações e fez renascer a fábrica Viúva Lamego, então em crise. A renovação da estação do Metropolitano de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, foi um dos últimos trabalhos da artista.
É também ilustradora de livros infantis e participou em diversas exposições em Portugal e no estrangeiro.
Artista polivalente também deixou a sua marca em selos de correio no Ano Internacional da Mulher. Em 1989 o Museu do Azulejo dedicou-lhe uma retrospetiva e em 1997 decidiu expor fotografias, sob o tema "Roupa a secar no Bairro Alto".
Pelas entrevistas e conversas Maria Keil revela-se para lá da artista, uma pessoa da maior simpatia, da mais absoluta simplicidade e de uma sinceridade sem rodeios.
leme.pt
Hoje, dia 10 de junho, Dia de Portugal; Portugal ficou mais pobre, perdeu uma das suas mais destacadas figuras no panorama artístico: morreu Maria Keil, tinha 97 anos. RIP
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