SINOPSE: "Um mistério, um crime não resolvido e uma personagem inesquecível: Maud.
Maud
está convencida de que a amiga desapareceu, mas ninguém acredita nela.
Tem cerca de 80 anos e o seu contacto com a realidade não é o mesmo de
outros tempos. Existem pedaços de papel por toda a casa: listas de
compras e de receitas, números de telefone, notas sobre coisas que
aconteceram. É a memória em papel que impede Maud de esquecer as coisas.
De repente, nas mãos de Maud encontra-se uma nota com uma mensagem
simples: «Elizabeth desapareceu.». É a sua letra, mas não se recorda de a
ter escrito. O que aconteceu?
Maud está certa de que a amiga corre perigo."
A opinião da Filipa
Maud é uma senhora idosa de 82 anos que vive sozinha e que se começa a esquecer das coisas.
No fim do livro já não reconhece inclusivé a filha e a neta.
Vive então sozinha, sendo que cuidadoras vão visitá-la durante o dia, deixar-lhe a comida feita e a casa arrumada e, a filha, todos os dias, também por lá passa.
Maud, não retém nada na memória e, por isso, mantém papelinhos pela casa para a relembrar de certas coisas, de certos objectos, sobre o que deve ou não fazer, como por exemplo: "Não mexer no fogão" - papel colado no fogão.
"Não fazer torradas" - papel junto da torradeira.
A par disto, ela retém também, nos seus bolsos informações que lhe podem ser úteis durante o dia-a-dia, como, compromissos que tenha, notas sobre coisas a fazer, etc.
Num desses papéis encontra, uma nota sua a dizer que a sua amiga de longa data está desaparecida.
E... é este o mote para o livro todo.
O que não se sabe é que Maud, vivenciou quando era muito novinha a par da segunda guerra mundial e toda a destruição que isso acarretou, um acontecimento que a marcou para toda a vida e, nem ela sabe isso.
E é esse acontecimento que vai marcar a "perseguição" determinada a Elizabeth que, afinal, não é uma busca pela Elizabeth.
A história salta do presente para o passado com muita frequência, sendo que isso, por vezes pode atrasar um pouco a leitura.
Não houve também, nenhum momento em que eu ficasse ansiosa pelo continuar da história.
Nem mesmo quando nos aproximamos do desvendar do mistério.
A autora, relata no entanto, muitíssimo bem, uma pessoa com demência, quer o que essa pessoa faz e diz, quer, como essa pessoa se deve sentir, pois, "estamos" na cabeça de Maud o tempo todo.
Infelizmente digo isto com conhecimento de causa.
O livro contém também, no início de cada capítulo pequenas ilustrações alusivas ao tema principal desse mesmo capítulo e, aconselho, aquando da sua leitura, prestarem atenção quando Maud, se refere, persistentemente a curgetes.
Também tem um pouco de humor, dentro da tristeza.
É um livro que, pela curiosidade deve ser lido.
Só tenho de referir outro livro que fala de Alzheimer que adorei e que se chama: "Cinzas do passado".
No fim do livro já não reconhece inclusivé a filha e a neta.
Vive então sozinha, sendo que cuidadoras vão visitá-la durante o dia, deixar-lhe a comida feita e a casa arrumada e, a filha, todos os dias, também por lá passa.
Maud, não retém nada na memória e, por isso, mantém papelinhos pela casa para a relembrar de certas coisas, de certos objectos, sobre o que deve ou não fazer, como por exemplo: "Não mexer no fogão" - papel colado no fogão.
"Não fazer torradas" - papel junto da torradeira.
A par disto, ela retém também, nos seus bolsos informações que lhe podem ser úteis durante o dia-a-dia, como, compromissos que tenha, notas sobre coisas a fazer, etc.
Num desses papéis encontra, uma nota sua a dizer que a sua amiga de longa data está desaparecida.
E... é este o mote para o livro todo.
O que não se sabe é que Maud, vivenciou quando era muito novinha a par da segunda guerra mundial e toda a destruição que isso acarretou, um acontecimento que a marcou para toda a vida e, nem ela sabe isso.
E é esse acontecimento que vai marcar a "perseguição" determinada a Elizabeth que, afinal, não é uma busca pela Elizabeth.
A história salta do presente para o passado com muita frequência, sendo que isso, por vezes pode atrasar um pouco a leitura.
Não houve também, nenhum momento em que eu ficasse ansiosa pelo continuar da história.
Nem mesmo quando nos aproximamos do desvendar do mistério.
A autora, relata no entanto, muitíssimo bem, uma pessoa com demência, quer o que essa pessoa faz e diz, quer, como essa pessoa se deve sentir, pois, "estamos" na cabeça de Maud o tempo todo.
Infelizmente digo isto com conhecimento de causa.
O livro contém também, no início de cada capítulo pequenas ilustrações alusivas ao tema principal desse mesmo capítulo e, aconselho, aquando da sua leitura, prestarem atenção quando Maud, se refere, persistentemente a curgetes.
Também tem um pouco de humor, dentro da tristeza.
É um livro que, pela curiosidade deve ser lido.
Só tenho de referir outro livro que fala de Alzheimer que adorei e que se chama: "Cinzas do passado".
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