SINOPSE: "Todos os dias, Rachel apanha o comboio.
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Cuidado com o que vê pela janela.
Até que um dia, Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos."
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Cuidado com o que vê pela janela.
Até que um dia, Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos."
A opinião da Filipa
Este livro aborda imensos temas e de uma maneira crua.
"The girl on the train" fala-nos de casamentos disfuncionais, alcoolismo, manipulação, e também das dificuldades para ter o filho desejado.
Todas as personagens deste romance têm problemas.
E quando eu digo todas, são mesmo todas.
O livro encontra-se dividido nas perspectivas de três mulheres: Rachel, Anna e Megan.
Mas não no sentido em que uma parte é de uma e outra de outra.
Vamos alternando entre capítulos e datas dos acontecimentos.
O ritmo não é rápido, o que pode ter-me levado a não gostar tanto dele.
(Em thrillers eu gosto de ritmos rápidos).
No entanto, 100 páginas antes do fim, esse ritmo e acontecimentos são mais rápidos e têm uma maior tensão.
Tensão é mesmo a palavra porque eu quase que ficava nervosa na ânsia do virar de páginas.
Não gostei de nenhuma personagem nem senti empatia por nenhuma delas.
Ou compaixão.
O acontecimento que Rachel é testemunha (é Rachel a rapariga no comboio) não me prendeu. Achei quase... nada de especial.
No entanto é o motivo de todo o descalabro do livro.
De toda a investigação. O que leva a chegar a determinados personagens aquando do desaparecimento da mulher que irá desaparecer.
Adorei os "cenários" em que se passa toda a trama, pois consegui identificar-me com isso.
Quem não passa a vida em comboios, autocarros, barcos, etc, no dia-a-dia?
E, também, quando andamos nesses mesmos transportes públicos, quem não olha para as casas e ruas por que passamos quando estamos parados por alguma razão? (semáforos, etc).
Eu faço-o muito.
O livro gira todo em torno do desaparecimento e dos habituais suspeitos.
O marido é logo o primeiro, o terapeuta também...
Há partes em que parece que não se passa nada e outras que são realmente repetitivas.
É um livro que se lê muito bem mas não é dos melhores policiais que já li.
É também o primeiro livro da autora.
Vou sem dúvida querer ler o próximo.
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