quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Eu já vi! 305

Joana Miranda, uma autora que desconheço mas pela qual tenho imensa curiosidade.
Publicada no "Estante de Livros".


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar - Opinião

SINOPSE: "Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético."


A opinião da Filipa

"Muitas vezes vira lá do alto como certos grandes barcos petroleiros aproveitavam os dias de neblina costeira para se afastar pelo mar dentro para lavar os tanques. Atiravam ao mar milhares de litros de uma substância espessa e pestilenta que era arrastada pelas ondas."

Esta substância espessa e pestilenta é petróleo.
E isto é descrito por uma gaivota que foi apanhada nesse mar de petróleo, voando com o seu último esforço até a um gato grande, gordo e preto (O Zorbas), e, fazendo-lhe o último pedido, diz-lhe: Vou pôr um ovo. Por favor, trata bem dele e ensina a gaivotinha que vier, a voar.

E aqui começa a "tormenta" de Zorbas, mal a sua família se vai embora de férias e ele se encontra sozinho para resolver este imbróglio.
Pois ele faz-lhe a promessa de que trataria da gaivotinha a quem mais tarde, ele e os seus amigos, dão o nome de: Ditosa.
Encontram alguns obstáculos pelo caminho mas dão sempre conta do recado, talvez não da maneira mais convencional como quando, no fim, vão ter de quebrar um tabu.

O livro está recheado de ilustrações a cores e por vezes de página inteira.
Ilustram tão mas tão bem o que se passa que, por vezes, olhava para elas e era o que eu tinha imaginado da história.

E este livro é um alerta gritante para a poluição que o ser humano tem vindo a fazer sem futuro de abrandar...

Um livro de encantar.
Como a parte de trás diz tão bem:
"Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luís Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético".

A gaivota pequenina vai ter medo de se aventurar pois a sua "mãmã" é um gato e não voa, mas, no fim...

"- Sim, à beira do vazio compreendeu o mais importante - miou Zorbas
- Ah sim? E o que é que ela compreendeu?
- Que só voa quem se atreve a fazê-lo - miou Zorbas"


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Maus - Opinião

SINOPSE: "Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman. O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Com uma nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações.
De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável."


A opinião da Filipa

Será que quer dizer alguma coisa sobre a minha pessoa o facto de adorar livros sobre o Holocausto?

Já li alguns livros sobre o Holocausto e segunda guerra mundial. São sempre livros que adoro e ainda mais quando são histórias a relatar acontecimentos que realmente aconteceram.
Penso que o primeiro de todos foi "O diário de Anne Frank" que li... e reli... e reli... e reli...

Desde aí que de vez em quando, gosto de dar um pulo para dentro de histórias do género.
O último livro fenomenal que li do tema foi "A bibliotecária de Auschwitz" que recomendo 300 vezes.

O que nunca tinha lido é um livro sobre o Holocausto em banda desenhada.

Um livro sobre o Holocausto em banda desenhada e sabendo já o final, poderia retirar algum prazer na sua descoberta, pois quando iniciamos a leitura já sabemos que a história é contada pelo filho de um sobrevivente que lhe relata as coisas horrendas que passou. Que viu. Ouviu. Viveu.
Mas isso... não aconteceu.

Em "Maus", Spiegelman conta-nos então em bandas a história do seu pai.
Só que, também não se limita a isso.

Conta-nos também a história de quando ele estava a escrever a história, ou seja, tão depressa o leitor está com Vladek (o pai de Artie - que é uma pessoa super esperta, engenhosa e que nunca perde a esperança e coragem) quando tudo começou, quando as SS chegaram à Polónia e quiseram (e fizeram-no) infernizar a vida aos judeus e, ainda quando por fim vai parar a Auschwitz, como, estamos com Vladek e Art, no presente, a falarem disso tudo e ainda de coisas do dia-a-dia.
Como o pai de Art ficou afectado com a guerra e como isso afectou o relacionamento de ambos, como Art fica com receio de colocar esta história "para fora", os problemas de saúde de Vladek e ainda os muitos sentimentos de insegurança de Art.

E por estar em banda desenhada, a história ficou mais fácil de ser lida? Não.

E por estar em bonecos, o horror ficou mais disfarçado? Não.

Se tanto, de alguma maneira, conseguiu maximizar ainda mais a dor de um sobrevivente que perdeu tudo excepto a sua vida.



 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Passatempo 5º Aniversário

Para celebrar 5 anitos de vida do "Ler é Viver" vamos oferecer livrinhos com marcadores.
Vamos sortear dois livros no dia 14 de março, no dia do aniversário.

  
Apenas duas condições:
1ª- Na altura do sorteio temos de ter 1750 seguidores na Página do FB e 800 aqui no Blog.
2ª- Deixar um comentário com o vosso nick de seguidores da Página e/ou do Blog.

Regras para participar:
1- Passatempo a decorrer a partir das 14 horas do dia 14 de fevereiro corrente.
2- Só são aceites participações de residentes em Portugal e seguidores do Blog e/ou da Página do FB.
3- As participação serão numerados, por ordem das publicações neste post e os vencedores serão sorteado pelo sistema Random e o resultado publicado neste Blog e na página do FB.
4- Todas as participações serão anuladas, caso não obedeçam às regras estipuladas.
5- A administração do Blog  não se responsabiliza pelo possível extravio dos prémios no correio.
6- O passatempo termina  no dia 14 de março de  pelas 14 horas se atingirmos
1750 seguidores na Página e 800 no Blog. Caso não se consigam estes números o passatempo continua.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Mister Gregory - Opinião

SINOPSE: "Aos oitenta e cinco anos, Gregorio Caccialupi passa em revista uma vida intensa marcada por contrariedades e vitórias. Para trás ficam as recordações de uma infância pobre na Itália dos anos 1930 e uma decisão que mudou para sempre a sua vida - emigrar para a América em busca de um futuro melhor.
Ambicioso e determinado, coleciona sucesso atrás de sucesso e uma série de mulheres procuram conquistar o seu coração - Florencia, o seu primeiro amor, Nostalgia, com quem se casou, e Erminia, a sua derradeira paixão. Com o decorrer do tempo, Gregorio Caccialupi torna-se Mister Gregory, dono de uma importante cadeia de hotéis, um homem rico e influente. Porém, um investimento mal calculado leva-o à ruina. Conformado com a sua vida discreta num lar de idosos, está longe de saber que um encontro inesperado lhe trará uma revelação surpreendente e a possibilidade de retomar as rédeas do seu destino.
Mister Gregory é um magnífico romance de Sveva Casati Modignani, que pela primeira vez elege como protagonista um homem: complexo, terno e fiel aos seus princípios, sedutor, esquivo e sempre irresistível."


A opinião da Vera

Mister Gregory é o primeiro livro de Sveva, em que o protagonista é um homem. Um homem adorável, sonhador e que luta para atingir os seus sonhos. Ainda assim, é um homem um pouco egoísta, com dificuldade em ver-se a si próprio, excepto quando a isso é obrigado
.
Sveva enriqueceu o protagonista com uma mãe, Isola, forte e determinada. Quando ela adoece com tuberculose, todo o percurso da sua vida vai ser alterado e, consequentement e, o de Gregório, que na altura tinha apenas sete anos.

O pai foge para a Argentina, por causa dum mal-entendido e nunca mais regressa. Gregorio vê-se assim sozinho, tendo apenas os avós para olhar por ele.

O livro vai contar-nos todo o crescimento de Gregorio, até ele passar a ser Mister Gregory, rico e dono de vários hotéis por toda a Itália. Vamos acompanhar também os amigos que se mantêm e os amores que vão e vêm, até Mister Gregory perder, subitamente, toda a sua fortuna e desaparecer.
Apesar de já ter 85 anos, a vida não acabou para ele e o destino ainda lhe reserva algumas surpresas.

Um livro belíssimo, como a autora já nos habituou.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ensaio sobre a cegueira - Opinião

SINOPSE: "Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano."


A opinião da Filipa

Palavras e frases que ouvi antes de pegar no livro: "É uma seca!" "O gajo tem uma escrita que não se percebe nada". "Demorei séculos a ler, boa sorte com isso." "O quê? Vais ler isso agora?"
"Eu vi o filme antes e 'tá fixe". "Gostei muito" "É dos meus favoritos, deves pelo menos tentar." "É o meu autor favorito, espero que gostes tanto como eu" "Secaaaaaaaaa".

Então, é de esperar que estava com o meu cérebro em contradição, se por um lado queria muito ler, por outro, adiava a sua compra e posteriormente a sua leitura.
"Lutar foi sempre, mais ou menos, uma forma de cegueira..."

Até que... eis que chega 2016... e eu pensei... opa, vou já começar agora em Janeiro para se realmente não gostar, e me custar a ler, ter um ano inteiro para outras leituras me alegrarem.

Comecei, graças a votos de umas pessoas queridas a que pedi que me escolhessem a próxima leitura, então a primeira palavra é para elas: O-B-R-I-G-A-D-A por me escolherem "isto".

A distopia de Saramago (já lhe foi chamada assim ou estou a ser original?) é um tema que me assusta muito e de todas as que já li, foi sem dúvida a que fiquei com medo de vir a acontecer e se acontecesse como raio ia eu sobreviver sem comida? Ou sem papel higiénico? (só para quem leu, estas referências.)

Num dia como outro qualquer, no trânsito, na paragem de um sinal vermelho, um homem cega.
A típica impaciência matinal dos condutores, começa a soar, buzinas a todo o gás, instala-se o caos, enquanto dentro do carro, o homem esbraceja e grita o que lhe aconteceu. Até que alguém lhe acode.

E esse alguém, mais tarde também irá cegar.

Quando o primeiro cego e a mulher, consultam o oftalmologista, estão na sala de espera uma rapariga com óculos escuros, um idoso com uma venda num único olho e uma mãe com o seu filho estrábico. Passam à frente pois é um caso de urgência, de cegueira branca.
Os utentes refilam.

São estes, mais a recepcionista, mais a mulher do ofalmologista, a empregada do hotel, onde mais tarde a rapariga com óculos escuros vai "trabalhar", que, vão ser os personagens principais...

Adorei cada um deles.
A escrita de Saramago (que me foi descrita como não tendo pontuações (ERRADO)), foi fantástica e não precisei de tempo de habituação.
Uma escrita corrida, com diálogos no meio do texto.

O enredo, é este, um mundo em que toda a gente cega... excepto um... a (des)organização que isso acarreta. A falta de meios. A falta de tacto. A falta de vista. A falta de empatia. A falta de compreensão. O medo. O egoísmo e o salve-se quem puder.
Presentes! (com a mãozinha no ar)

"É desta massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade."

Só não dou as CINCO ESTRELAS MERECIDAS pois queria outro final... e fiquei sem perceber se Saramago é ou não religioso. . . o significado "daquilo na igreja"...
E o significado da pessoa que não cegou... fiquei e ainda estou intrigada.

"O medo cega, disse a rapariga dos óculos escuros, São palavras certas, Já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos, Quem está a falar, perguntou o médico, Um cego, respondeu a voz, só um cego, é o que temos aqui."


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