domingo, 30 de junho de 2013

Bloglovin

Por aqui também andamos às voltas com o Bloglovin! ;)

 Que lindos icones!

Vida noutro Blog 62


"As Leituras do Corvo" é o blog da Carla Ribeiro dedicado à divulgação e à opinião literária.
Para quem não sabe a Carla é escritora. Escreve principalmente na base do fantástico e da poesia e conta com alguns livros publicados, tais como o "Senhores da noite". Podem encontrar mais sobre a sua obra noutro dos seus Blogs, o "Vale de Sombras". 
As Leituras do Corvo é um espaço obrigatório para quem gosta de ler e conhecer opiniões bem fundamentadas e imparciais sobre diversos géneros literários. Este lugar é um lugar de passagem obrigatória para mim, um dos que sigo desde há muito e recomendo!





A Carla define-se da seguinte forma:

"Sou uma alma perdida, um sonho sem dono... A voz das trevas descrita em poesia... Uma vontade escondida em palavras obscuras e mundos de fantasia... Sou uma alma nocturna, vagueante por palavras tenebrosas e pelas notas do canto da melancolia. Sou eu... sempre... e sempre apenas eu."


sexta-feira, 28 de junho de 2013

A trama da estrela - Passatempo


A Trama da Estrela
de Vasco Ricardo (autografado)


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 240
Editor: Pastelaria Studios Editora





Regras para participar:
1-      Só é aceite uma participação por pessoa, mail e residência.
2-      Só são aceites participações de residentes em Portugal e seguidores do Blog.
3-      Os mails de resposta serão numerados, por ordem de chegada, e o  vencedor será sorteado pelo sistema Random,
          contactado por mail e o resultado publicado neste Blog.
4-      Todas as participações  serão anuladas, caso não obedeçam às regras estipuladas.
5-      A administração do Blog não se responsabiliza pelo possível extravio dos exemplares no correio.
6-      O passatempo é válido até às 23h 59m do dia 22 de julho do corrente ano.



Para ganhar este livrinho, basta responder à pergunta abaixo, juntar o nome, morada e nick de seguidor do blog e enviar para o seguinte mail:
calin-da@sapo.pt .


 
Qual é a obra de Vasco Ricardo que tem opinião escrita neste Blog?

Felizes para sempre - Opinião


SINOPSE: "Quando a lua de mel termina, começa a vida real… A recém-casada Debbie, preocupada com as dívidas crescentes e com as contas do casamento ainda por pagar, não sabe o que fazer com o marido, que se entrega ao consumo de champanhe e de cocaína e que não mostra o mais pequeno desejo de renunciar ao estilo de vida faustoso e tornar-se um marido mais caseiro. Ambiciosa e esforçada, mulher de carreira profissional até à medula, a segunda esposa Aimee fica horrorizada ao descobrir que está grávida. Não quer o bebé, mas Barry quer. Será que o casamento deles se aguenta? Connie, a ex-mulher de Barry, depois de levar Debbie até ao altar, e com um novo homem interessante no seu horizonte, está empenhada em refazer a sua vida. Mas a família precisa dela mais do que nunca para resolver os seus problemas. Poderá ela afastar-se e deixá-los todos sozinhos e, finalmente, começar de novo?"


A minha opinião
Uma leitura rápida e simples. A continuação do 1º livro sem grandes novidades, sem grandes voos. Uma escrita clara e acessível, uma história simpática, algo divertida que nos conduz a reflexões sobre a vida e as suas contingências. Para mim, um livro mais fraco que o anterior, mas mesmo assim com algum interesse e que merece ser apreciado.


Aguardo o desenrolar destas histórias com alguma expetativa.  3***


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Eu já vi! 88


Estas descobri-as agora mesmo. Estão fresquinhas, fresquinhas!
Cada vez há mais capas copiadas! Poderia ser considerado "plágio de capas". :D


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Canção duma sombra




Ah, se não fosse a névoa da manhã
E a velhinha janela, onde me vou
Debruçar, para ouvir a voz das cousas,
          Eu não era o que sou.

Se não fosse esta fonte, que chorava,
E como nós cantava e que secou...
E este sol, que eu comungo, de joelhos,
          Eu não era o que sou.

Ah, se não fosse este luar, que chama
Os espectros à vida, e se infiltrou,
Como fluido mágico, em meu ser,
          Eu não era o que sou.

E se a estrela da tarde não brilhasse;
E se não fosse o vento, que embalou
Meu coração e as nuvens, nos seus braços,
          Eu não era o que sou.

Ah, se não fosse a noite misteriosa
Que meus olhos de sombras povoou,
E de vozes sombrias meus ouvidos,
          Eu não era o que sou.

Sem esta terra funda e fundo rio,
Que ergue as asas e sobe, em claro voo;
Sem estes ermos montes e arvoredos,
          Eu não era o que sou.


Teixeira de Pascoaes

terça-feira, 25 de junho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Palavras Rasgadas... O livro do ano


"Fiquei à janela a ver a noite deitar os pássaros nos ninhos."


"Às vezes, trago um deserto para casa. É quando me sinto sozinha."

"Todos os dias faço coisas estranhas, pois tenho medo do Instituto das Pessoas Normais."

"Tenho reparado que a grande diferença entre o Outono e a Primavera é que no Outono as plantas morrem e na Primavera nascem. A diferença só pode estar na chuva... deitarei Primavera no Outono."

"Para aquecer o corpo, o melhor é uma lareira. Mas, para aquecer a parte de dentro do corpo, o melhor é ler."

In O Livro do Ano de Afonso Cruz

domingo, 23 de junho de 2013

Vida noutro Blog 61


Um espaço a dar os primeiros passos!
Tem apenas alguns mesitos, mas uma alma literária em franca expansão.
Um lugar a que devemos estar atentos!
Uma leitora com vontade de partilhar os seus sentimentos é sempre de ter em conta.
Vamos visitar "As Crónicas de Gaia", o blog da Liliana Pinto.



sábado, 22 de junho de 2013

Letras Portuguesas - Fátima Marinho

Fátima Marinho

 

"Seguir em frente ou arrepiar caminho são ambas decisões valiosas. A primeira oferece novos horizontes. A segunda pode salvar-nos do abismo."




 

BIOGRAFIA
Nascida a 21 de Novembro de 1966
em Cuba (atualmente a residir em Lisboa)

Nascida a Sul, sob o vago encantamento da passagem.


Anos 70 "O que sei de mim começou a acontecer por volta dos quatro anos, quando me tornei, de uma só vez, proprietária e agricultora. Cerquei com pedras um pedaço de solo para nele experimentar o direito à propriedade privada e aos afectos dos gestos repetidos. Adoptei-o sem autorização, tal como os homens fundadores da sociedade civil que se apossaram das terras e ousaram chamá-las suas. Também assim fiz. Medi o local frontispício ao pequeno café da minha mãe e passei a cultivá-lo. Não me lembro de alguém ter reparado nesse meu acto insubordinado de emancipação latifundiária.Todos os dias esquadrinhava os movimentos do canteiro, para aprender a força telúrica da terra. Um feijão destacou-se em altura e beleza de todas as outras sementeiras. Orientei o seu crescimento com uma estaca e ele desabrochou em flores.Nessa altura, iniciei também estudos de biologia aplicada. Seguia o coaxar das rãs, nos regatos, para descrever a geografia dos percursos dos batráquios e recolhia cascas de árvores que dispunha por grupos de análise morfológica.Nunca ninguém soube das minhas investigações silenciosas e do destino traçado de cientista/agricultora.O feijão gigante e florido do meu canteiro permanecerá, de entre todas, como a mais estonteante e douta experiência. Por imperativos laborais de meu pai, dele me apartei quando ainda não sabia dividir o tempo em passado e futuro. Soube, todavia, sonhar durante longos dias com o meu feijoeiro todo florido e descobri que, por mais decisivas que sejam as razões da vida, nada manda no que, dentro de nós, continuamos a alimentar e a deixar crescer.Abandonei o ofício de cientista quando comecei a frequentar a escola que sempre temi e desejei em partes iguais. Tive muitas professoras, muitos colegas e inúmeros lugares de carteira, mas o primeiro dia de aulas permanece distinto. As escadas íngremes a terminarem no portão estreito de ferro. A minha mãe a deixar-me naquele lugar vazio de rãs em regatos de água. Os meus olhos aflitos no meio do clarão da manhã de Outono. As carteiras de madeira com tampo inclinado e tinteiro para encher a caneta de aparo. O terror de me imaginar a escrever com caneta de tinta permanente e sujar o papel com respingos. A minha memória episódica, descarnada de factores circunstanciais, deve ter tido o seu berço no meu primeiro dia de aulas. Não tenho a mais pequena ideia da sala, da cara da professora, do número de colegas ou do intervalo. Mas lembro-me claramente das patas de cavalo gigantes entre as trepadeiras, do alecrim e do portão alto e estreito de ferro fundido que me impedia de fugir.Até aos dez anos, aprendi que a mudança é o meu lugar de permanência, pelo que o tempo sagrado e consagrado tomou o leme do barco de noz em que navego. Os minutos são importantes, tanto quanto os segundos em que se dividem. É impossível voltar ao segundo em que digitei a palavra segundos. Essa voracidade das horas tornou-as bentas e em terreno santificado pelo inacessível vivo desde então.Aos dez anos, descobri também que os adultos não eram os deuses que viviam imaculados dentro de mim. Recordo, como ponto de viragem, o dia em que percebi que a dona Luísa, uma vizinha desse tempo, mentia como se fora uma criança. A menina assustada que vivia dentro de mim deu um salto no tempo. Imaginei a dona Luísa na vida eterna com um cartaz nas costas onde, entre outras lacunas humanas, se podia ler a palavra mentirosa. Era assim que a minha mãe me descrevia a vida depois da morte. Dizia ela que todos teriam, nas costas, em letras gordas, os maiores pecados cometidos. Seria aquela humilhação o inferno da eternidade. Os santos, claro, teriam apenas registadas as virtudes. Essa visão maniqueísta e simples da vida e da sua suposta eternidade era razão suficiente para vigiar os actos, as palavras e as omissões.

Anos 80 Na adolescência, abandonei o medo da condenação eterna e aproximei-me de Morin quando dizia que os deuses existem porque nos cavalgam. A vida não necessitava de explicações para além de si mesma. As tardes com os grupos de amigos, no rio, ou a estudar matemática completavam, sem condições metafísicas, a existência. Foi também o tempo de ir estudar para longe de casa, inicialmente sob a supervisão das freiras de um colégio católico do qual só podia sair durante o horário lectivo. A minha mãe autorizou passeios, de carácter extraordinário, pela cidade dos Arcebispos, sob a vigilância do meu irmão, pelo que era, de entre quase todas as jovens daquele espaço monacal, a que maior uso fazia da liberdade. Por lá permaneci dois anos. Deve ter sido ali que reencontrei Deus oculto, talvez, na face da irmã que vigiava as horas de estudo, na sala enorme contígua ao claustro. Aquele colégio recebia também crianças abandonadas ou jovens de parcos recursos económicos, chamadas internas, que pagavam a sua permanência com trabalhos domésticos. As que pagavam mensalidade estavam apenas obrigadas a frequentar a sala de estudo e a cumprir as regras monásticas de tomar banho após o jantar e deitar-se às dez, quando uma das freiras vinha apagar as luzes e vigiar a ordem das camaratas. Era uma espécie de sociedade de castas.
A segunda parte da década de 80 foi incendiada pela paixão. Uma paixão recusada pelo medo de a perder. O meu mais querido amigo iria permanecer por uma década, o meu grande amor, sem que disso alguma vez lhe desse conta. Outros namorados serviam a necessidade de, por interposta pessoa, beijar uma boca impossível. "A Ponte para a Eternidade" de Richard Bach encurtou distâncias e amainou a nostalgia. Sublinhei a frase "Voltaremos sempre aos braços de quem amamos, seja a nossa separação de um dia ou de uma vida" e deixei imaculada a ternura a fechar a década de oitenta com um fado de Nelson de Barros, na voz de Cidália Moreira, cujo cabelo azeviche lhe valeu o cognome de cigana do fado: "Ai quem me dera ter outra vez vinte anos".

Anos 90 Depois de tirar o primeiro curso que me habilitou a dar aulas a crianças do 1.º ciclo, em aldeias encravadas na serra, o Deus que, às vezes, espreitava do rosto da irmã Irene ficou maior. Quando somos confrontados com a dor de uma criança, ou de muitas, há sempre um Deus por perto para responder à inquietação que nos varre o peito de lés-a-lés. Um Deus que fica imenso e todo-poderoso quando os nossos alunos passam a ter a nossa idade mas não sabem falar, nem se alimentam sozinhos. Ou quando alguns deles, distantes do padrão convencionado de normalidade, nos dão lições de humanidade maiores que as de Erasmo de Roterdão e Luther King.
A pequenez perante o "outro" obrigou-me a retomar o meu papel de aprendiz. Pela ilusão de lá se encontrarem as coisas que eu não sei, a Universidade tem sido também um lugar de permanência. O mesmo que encontrei quando o trabalho com alunos cedeu lugar à labuta com professores, pais, autarcas, empresários e técnicos de saúde, na senda de ir acrescentado justiça à escola pública. Na esperança de sensibilizar para a aceitação da diferença, enquanto potencial de enriquecimento colectivo.
Foram muitos os dias longos a preparar salões e Seminários. A cuidar do transporte de pianos para que algumas noites de "In"formação fossem atravessadas pela magia de uma sonata tocada por um cego total. Sim, eu vi muitos corpos parados na música com a ancestralidade da emoção a tornar líquidos os olhares.
Às vezes, só o confronto com a genialidade de quem luta sem ver destrói o preconceito que dá lugar à interrogação sobre os porquês da vida.
O Associativismo e o trabalho voluntário de distribuição de bens e brinquedos pelas aldeias serviram para ganhar a arrogante convicção de que se não é possível mudar o mundo, de uma assentada, é fácil transformar as tardes e os anoiteceres dos que vivem sozinhos e das crianças. Tão fácil quanto assombroso! A minha herança de abraços torna ridículos os tesouros de Tutankhamon e insignificantes os diplomas académicos que, no escritório, se expõem vaidosos. Como é vã, passageira e imprópria a vida gasta na ausência da gratidão e de sorrisos.

Anos 2000 O ano 2000 surge encimado por um acontecimento prodigioso. O nascimento do meu sobrinho mais novo com trissomia 21. Para quem nunca viveu nada parecido direi metaforicamente que é algo semelhante a ser transportado magicamente para além do círculo polar árctico e não encontrar noite para repousar da luz intensa. Mas a luz acaba por obrigar a ver quão sombrias são as nossas convicções de felicidade e bonomia.
Até ao ano de 2010, os dias sucederam-se entre o improvável, que nos desafia no limite da vertigem, e o milagre que nos salva para que possamos continuar a contar histórias com saldo positivo e algum capital de esperança.
Voltei ao Alentejo para pisar o chão do qual me levantei e abraçar longamente as mãos que me ergueram e trouxeram ao colo. Somos sempre órfãos - disse Listopad, numa tarde soalheira, à sombra de plátanos antigos, nos confins do Minho - até encontrarmos braços amigos que nos acolham. O meu regresso ao Alentejo profundo trouxe-me os primeiros olhares de fada da minha madrinha. E, quem tem uma fada madrinha tem, por inerência, uma varinha de condão.
Este lugar, despido de materialidade, onde agora vos encontro é outro dos milagres que, como a luz que abre o portão da garagem me espanta e comove. Estou muito feliz por estar entre vós.
O assombro estende-se às infindáveis histórias emboscadas na memória onde a realidade e a fantasia se vão misturando, diluindo e transformando. Escrever é uma forma de agasalhar memórias puras ou trabalhadas pelo tempo, tal como quem guarda fotografias amareladas e nelas vai descobrindo detalhes que, imiscuídos no cenário, não se viam num primeiro olhar. Mil contos, centenas de poemas, alguns romances estão acotovelados dentro de mim. Alguns foram já registados pelas teclas do computador, necessitando de revisão e ordem. Outros estão abertos em duas ou trinta páginas. Seja lá pelo que for, escrevo com o mesmo imperativo com que bebo água, ando descalça pela relva, colecciono pedras e adormeço à sombra dos plátanos.
 
De mim direi, por fim, que aprendi na universidade o plausível e na vida o extensíssimo improvável com que ela se faz. De pouco nos vale o que julgamos saber. Na vida, como na ciência, seremos sempre surpreendidos pelo comportamento autónomo da energia subatómica das partículas." 

 
Fátima Marinho - Alphabetum














BIBLIOGRAFIA

Quem sou, quando não sei?
Académico

À procura de um lugar
Conto

O mistério das coisas erradas
Crónica

Ama-me sem me suportares
Poesia



Site da autora: Fátima Marinho




sexta-feira, 21 de junho de 2013

Rendida - Opinião


SINOPSE: "Gideon Cross apareceu na minha vida como uma luz na escuridão.
Um homem lindo, fascinante, um pouco louco e muito sedutor.
A atração que sentia por ele era diferente de tudo o que tinha experimentado na minha vida até então. Eu desejava-o como a uma droga que me enfraquecia dia após dia.
Gideon encontrou-me fragilizada e carente e entrou facilmente na minha vida.
Descobri que também ele tinha os seus próprios demónios. Tornámo-nos o espelho um do outro; éramos o reflexo das nossas mais profundas cicatrizes e… desejos.
Este amor transformou-me, mesmo que ainda hoje continue a rezar para que os pesadelos do passado não voltem para nos atormentar."


A minha opinião


Este livro não é certamente mais um no universo das publicações eróticas em Portugal. É um livro com alguma estrutura e fundamento. Contém descrições de cariz erótico/sexual explicito que são parte importante e principal da trama. A narrativa, equilibrada e coerente, desenrola-se à volta de um forte erotismo e os acontecimentos, de cariz sexual, condicionam claramente o decurso dessa mesma narrativa.
A escrita é clara, fluente e cuidada contribuindo para uma leitura agradável, leve, interessante com um bom ritmo, não havendo pontos mortos no decorrer da leitura. Quanto à originalidade, coloco algumas reticências, li um outro livro muito idêntico, mas acho este melhor estruturado e as personagens melhor trabalhadas no campo das ações e emoções, assim como a nível físico e social, são também mais maduras e com uma personalidade mais vincada. Todo o mundo que gira à volta das personagens principais é real e aceitável, assim como o tempo da ação e o espaço físico, tornando o livro, no seu global, mais equilibrado.
A escrita da autora é também mais rica e estruturada. As passagens mais eróticas estão brilhantemente intrincadas na narrativa, apresentam-se como naturais e com uma sensualidade de fazer corar. As personagens principais plenas de sensualidade, mas com passados obsessivos e marcados por abusos, vivem em autodefesa resolvendo quase todos os seus problemas na cama. Parecem-me ligeiramente apressados na sua relação, nas suas escolhas, apesar de estarem apaixonados e de se sentirem bastante ligados. Gideon e Eva, são duas faces de uma mesma moeda, partilham sentimentos intensos e são extremamente desconfiados, não sei se ficar junto, neste caso, será tarefa fácil.
A leitura prende o leitor sem necessidade de outros subterfúgios, mas a estória em si, por vezes apresenta-nos algumas “estranhezas” que ultrapassam o que consideramos plausível. É, no entanto, uma boa leitura dentro deste género que nos deixa ansiosos pela continuação.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Eu já vi! 86

"Viver depois de ti", um livrinho que chegou à minha estante esta semana.
Entretanto descobri que tinha uma capa gémea!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A voz do silêncio!














Quisera eu
percorrer descalço
o lamaçal desta primavera

Quisera eu
acomodar meu versos
na brisa fresca da manhã

Quisera eu
tatuar a alma silente
com a delicadeza dos gestos

Quisera eu
anexar as emoções
que caseaste nos meus lábios

Quisera eu
dedicar-te uma poesia
sem saber escrever

Quisera eu
no silêncio da intimidade
despir-te as lágrimas

Quisera eu
caminhar estrada fora
feito peregrino, para a ti chegar

Quisera eu
fechar todas as portas
que abriste para entrar



António Madureira

terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu já vi! 85

É praticamente uma simetria.
Acho estas capas muito bem conseguidas!


Obrigada Raquel. Publicadas no SDL.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Palavras Rasgadas... Jesus Cristo bebia cerveja


 “Tal como é possível não pisar a merda, é possível dar a volta ao impossível”
 “A loucura, quando dá a um grande número de pessoas, chama-se sociedade contemporânea”
In "Jesus Cristo bebia cerveja" de Afonso Cruz

Jesus Cristo bebia cerveja - Opinião

SINOPSE: “Parece que a morte vem sempre à tona da água.”, frases como estas marcam o tom do novo e esperado romance de Afonso Cruz.
Com a originalidade que o caracteriza, Afonso Cruz, constroí uma narrativa de personagens singulares e marcantes, numa terra quase imaginária, que é o Alentejo.
Uma pequena aldeia alentejana transforma-se em Jerusalém graças ao amor de uma rapariga pela sua avó, cujo maior desejo é visitar a Terra Santa. Um professor paralelo a si mesmo, uma inglesa que dorme dentro de uma baleia, uma rapariga que lê westerns e crê que a sua mãe foi substituída pela própria Virgem Maria, são algumas das personagens que compõem uma histórica comovente e irónica sobre a capacidade de transformação do ser humano e sobre as coisas fundamentais da vida, como o amor, o sacrifício e a cerveja.
Este livro inclui a oferta do mini-western «A morte não ouve o pianista»."


A minha opinião

Depois de ter lido alguns livros do autor, estava à espera de uma outra abordagem, não sei explicar porquê.
De início estranhei o desenvolvimento da estória e ainda estou a “ressacar” o final da mesma. Acho que não o compreendi, sei lá, não estava à espera daquela reviravolta, fiquei deveras surpreendida e não sei se gostei, mas admiro a criatividade do autor e a sua capacidade de nos colocar “de pernas para o ar”. No entanto, ao longo da narrativa fui-me ligando à escrita e às personagens, extraordinariamente bem construídas. Fui-me ligando aos acontecimentos algo estranhos. Senti claramente que o cunho do autor está lá, a sua escrita é inconfundível, dura e crua, explorando ideias e filosofias muito próprias.
É uma estória muito estranha, que não entranha à primeira em qualquer leitor. É fundamental e necessária uma determinada atenção para a compreender, para refletir sobre as situações, para as interligar, mas será certamente essa uma das funções primordiais da escrita, creio eu. É uma estória de momentos, de pareceres que depois não o são e, de sonhos… principalmente de sonhos.
A ação passada num tempo indeterminado leva o leitor a questionar-se constantemente. As personagens ingénuas, brutas, ignorantes, sonhadoras, incompreendidas, revoltadas, transportam-nos por um Alentejo/Fim de mundo, longe da civilização, mas tão pleno de amor, sofrimento, partilha e entreajuda como só quem lá vive pode testemunhar.
Como já referi, com uma escrita muito própria, divertida até, mas que não descura a sua beleza em termos literários, complementada com o humor, as metáforas, a filosofia e a sua irreverência, Afonso Cruz premeia-nos com mais um belo livro que, não deixará ninguém indiferente!
Este livro vem acompanhado de um pequeno conto que serve de complemento a uma parte fundamental da narrativa, conto esse que achei muito interessante.

domingo, 16 de junho de 2013

Vida noutro Blog 60

Esta semana convido-vos a conhecer o Blog
É o Blog da autora Carina Portugal.
Neste espaço podem encontrar contos, poesia, dedicatórias, pensamentos, desenhos e outros escritos da autoria da Carina.
 É um lugar muito interessante onde os amantes da leitura podem passar uns "bocadinhos", na companhia da leitura e da cultura, bastante aprazíveis.
Parabéns Carina, gosto muito do teu trabalho!


sábado, 15 de junho de 2013

Letras Portuguesas - Luísa Castel-Branco


Luísa Castel-Branco

«Se eu voltasse atrás, (lá estou eu a viver o meu passado), teria exigido menos dos outros»






BIOGRAFIA
Luísa Castel-Branco nasceu em Lisboa em 1954. A sua vida esteve desde sempre ligada à comunicação: começou por colaborar no jornal Semanário e mais tarde fez parte do grupo fundador da revista Máxima.
Foi assessora de imprensa de vários gabinetes ministeriais, criou uma agência de comunicação dedicando-se à área do marketing político.
Em 1999, foi convidada a integrar o projecto CNL, onde começou a sua carreira televisiva. Depois do talk show «Luísa», apresentou o concurso «Dinheiro à Vista» (TVI), seguido de «Emoções Fortes» e «O Elo Mais Fraco» (RTP1). Na SIC Mulher, apresentou «Vícios e Virtudes» e participou ainda em «Eles por Elas».
Depois de em 2001 ter publicado Luísa - o seu primeiro livro - estreou-se no romance com Alma e os Mistérios da Vida, uma obra que convenceu a crítica e conquistou o público.

Wook


BIBLIOGRAFIA


Luísa
2001

2008

Não digas a ninguém
2009

Nini e a sua amiga Bolota
(infantil) 2010

Para ti
2010

Em nome do filho
2011

2012

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Entrega total - Opinião


SINOPSE: "Com os últimos bens perdidos ao jogo pelo seu dissoluto irmão, Lady Sarah Compton viajou até uma festa numa casa de campo para desfrutar de um derradeiro momento de graciosidade e de beleza. Contudo, ignora que a ocasião é igualmente um famoso evento, em que membros da aristocracia podem realizar todas as suas fantasias sensuais e caprichos eróticos. Tão-pouco se apercebe de que o homem maravilhoso que entrou furtivamente no seu quarto é nem mais nem menos do que Michael Stevens, um libertino que dá e recebe ousadamente prazer…
Filho bastardo de um conde, Michael Stevens usufrui da sua reputação como o mais famoso sedutor de Londres. Contudo, não faz ideia de como atuar perante a beleza ruiva que quase confundira com uma nova conquista, nem de como uma ingénua poderia ter sido convidada para uma reunião onde a entediada elite de Londres satisfaz os seus desejos carnais. Quando Lady Sarah Compton recusa seguir o aviso de Michael – o de abandonar a casa para seu bem – nasce uma forte atração e ele anseia por ser o seu tutor na arte da paixão…
Era um jogo com apenas uma regra: o prazer final."


A minha opinião

É o terceiro livro que leio desta autora e, claramente, o que me marcou menos.
Entrega Total é um romance romântico, sensual e erótico, passado na primeira metade do século XIX, época de excelência escolhida pela autora para os seus romances. Uma época onde as mulheres de família eram, na sua maioria, ingénuas e estavam talhadas para um bom casamento, sendo-lhe imposto um comportamento exemplar sem o qual estariam totalmente perdidas. Lady Sarah Compton, é uma mulher forte, cheia de garra e determinação, alguém que sofreu na pele a má conduta do pai e do irmão, que se arruinaram, deixando-a desprotegida. Vai apaixonar-se por Michael Stevens, irmão do protagonista do livro anterior da autora, personagem com a qual já tinha tido algum contacto. É um galã sedutor, filho bastardo e dono de uma casa de cortesãs. Entre os dois nasce uma relação perigosa, ávida de descobertas, paixão e sensualidade.
É uma história bem conseguida que nos vai prendendo ao longo da narrativa, sem nunca nos entusiasmar em demasia. É uma história que cresce, mas não há uma evolução clara das personagens, principalmente da masculina. Uma das suas mais-valias é o facto de ser narrada sobre vários pontos de vista. Apesar da história se adivinhar e ser bastante previsível, houve reviravoltas que a enriqueceram e que foram prendendo o leitor até ao fim. As cenas mais eróticas e sensuais estão bem integradas na história, complementando-a, apesar de serem um pouco repetitivas. A escrita é clara, fluída e acessível, transmitindo-, na dose certa, as emoções sentidas pelas personagens, a paixão, a raiva, a desilusão, o ciúme a desconfiança, o amor…
Um livro interessante, suficientemente bem conseguido com personagens razoáveis e uma história credível que encantará os amantes do género romântico.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eu já vi! 84

Três ideias idênticas. Gosto delas!


Passatempo Pedaços de uma mulher - Resultado


Parabéns à vencedora!
Desta vez é uma menina do meu distrito, fico feliz!

Margarida Constantino Mendes
de Portalegre







A Margarida vai receber o livro de poesia, autografado, da autoria de Sandra Fernandes, natural de Angra do Heroísmo na ilha Terceira - Açores. Espero ser do seu agrado!

Obrigada aos 63 participantes e à autora que, com imensa simpatia disponibilizou o livro para este passatempo.

Noite minha amante...




Noite minha amante...que voluptuosamente me abraças
Silenciosamente te entrego o meu corpo...tão cansado
Ternamente me possuis e na tua escuridão me enlaças
Vestida de negro...choro e canto nesta dor o meu fado

Hoje a dor me asfixia...um sorriso amargo...uma lágrima
Deixem-me chorar...quero soltar ao céu o meu lamento
Hoje o passado me dói...e o futuro veste-se de mágoa
Hoje deixem-me só...quero gritar a minha dor ao vento

Não chorem por mim...não me lamentem...triste louca
Deixem-me na treva...não toquem este corpo sem vida
Perdida e sem rumo...na poeira do tempo vago envolta
Caminhando entre as pedras...tão magoada...tão ferida

Sou o manto da noite...vagueio num abismo profundo
Não sei quem sou...quem fui...é na treva que habito
Calei o meu grito...amortalhei-me...cheguei ao fundo
Silenciei o meu corpo...calei a voz e morri...nada sinto

Envolta no negro manto a ti morte...serena me entrego
No meu peito tudo é escuridão...tudo é tristeza e nada
Neste lamento me vou e deste mundo nem saudade levo
Entre preces e soluços...ao tempo deixo a minha mágoa

Vestida de brocado...negra nuvem...minha solidão
Suave sopro de vida...além da margem...além da dor
Vazios eternos...escorrem tão tristes...da minha mão
Rasgando a alma e o corpo...um triste poema de amor


Rosa Maria

terça-feira, 11 de junho de 2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As cinquenta sombras de Grey - Opinião

SINOPSE: "Anastasia Steele é uma estudante de literatura jovem e inexperiente. Christian Grey é o temido e carismático presidente de uma poderosa corporação internacional. O destino levará Anastasia a entrevistá-lo. No ambiente sofisticado e luxuoso de um arranha-céus, ela descobre-se estranhamente atraída por aquele homem enigmático, cuja beleza corta a respiração. Voltarão a encontrar-se dias mais tarde, por acaso ou talvez não. O implacável homem de negócios revela-se incapaz de resistir ao discreto charme da estudante. Ele quer desesperadamente possuí-la. Mas apenas se ela aceitar os bizarros termos que ele propõe... Anastasia hesita. Todo aquele poder a assusta - os aviões privados, os carros topo de gama, os guarda-costas... Mas teme ainda mais as peculiares inclinações de Grey, as suas exigências, a obsessão pelo controlo… E uma voracidade sexual que parece não conhecer quaisquer limites. Dividida entre os negros segredos que ele esconde e o seu próprio e irreprimível desejo, Anastasia vacila. Estará pronta para ceder? Para entrar finalmente no Quarto Vermelho da Dor? As Cinquenta Sombras de Grey é o primeiro volume da trilogia de E. L. James que é já o maior fenómeno literário do ano em todos os países onde foi publicado."


A minha opinião

"As Cinquenta Sombras de Grey", um livro com um marketing gigantesco à sua volta. Este facto fez com que qualquer leitor ficasse curioso acerca dele. Eu não fui exceção, até porque a literatura erótica está na moda e eu gosto de experimentar as novidades.
A história gira à volta da paixão da jovem Anastasia e do poderoso e rico Christian Grey. Uma paixão carregada de contratempos, tensão sexual, atração, e quem sabe… amor.
À primeira vista parece-nos um jogo de poder, ele manda, ela obedece. No entanto não é bem assim. Apesar da sua falta de experiência, Anastasia consegue manobrar também o Sr. Todo Poderoso e ele não lhe consegue resistir. A forte personalidade de Grey, a sua faceta de dominador e a faceta de quase submissa de Anastasia, tornam o livro bastante interessante. Ficamos com a ideia de que este tipo de orientação sexual, para ter prazer, é aceitável entre adultos, desde que haja concordância, respeito mútuo e confiança.
À partida pareceu-me que a base desta relação seriam as necessidades de Grey, mas ao longo da leitura senti que Anastasia ia conseguindo impor-se, apesar de se submeter à vontade da sua paixão. A maior parte das vezes as coisa eram feitas à sua maneira e de acordo com a vontade de Grey, mas, subtilmente, Anastasia vai conseguindo jogar com os sentimentos de Grey, vai-o tornando dependente de si também. No meio de tudo isto o que menos me agradou foi ela deixar que ele lhe bata, simplesmente porque não consigo ver prazer na dor, mas isso é uma mera opinião pessoal.
É um livro com uma linguagem acessível, por vezes até romântica, de forte cariz sexual, mas que não choca e que até desenvolve um enredo bastante aceitável e credível. No desenvolvimento da história deparamo-nos com situações de angústia, tensão, dúvida, entrega, revolta, não muito habituais, devido ao teor dominador/submissa, mas que encontramos, em doses diferentes, em qualquer relação amorosa seja ela de que cariz for. Penso que a personagem da Anastasia irá crescer no seguimento da história, não quero acreditar que ela não tenha uma personalidade mais forte do que a evidenciada neste primeiro livro.
Fico na expetativa para os próximos volumes da trilogia. Espero ser surpreendida por uma Anastasia mais dinâmica e por um Grey liberto das suas sombras que saiba dar e receber, como é próprio de uma relação saudável.

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