Sei
desse tempo
vertiginosamente doce
de um sol breve
em que todas as línguas
tinham sabor
a beijos.
Sei
da forma
como transgredíamos
as horas
e iludíamos os corpos,
permitindo ao esquecimento
coisas
insignificantes.
Só que agora
as palavras desaguam
em rios de silêncios,
adormecidos.
E o leito que nos embala
a vida,
guarda também
o segredo
da nossa morte.
Num mar de esperança
sem tempo marcado.
Sei...
porque sei!
Muito obrigada pela partilha do meu poema, muito me honra o destaque dado à minha poesia.
ResponderEliminarBeijinho carinhoso!
A honra é minha por ter o privilégio de partilhar as suas belas palavras neste meu cantinho!
EliminarObrigada
Beijinhos