quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu já vi! 124

Mais uma menina dos livros da Jill Mansell.
Se não é a mesma, são gémeas de certeza!


Passatempo Casei com um Massai - Resultado

 
Casei com um Massai
Corinne Hofmann




Mais um passatempo que chegou ao fim. Fico sempre muito feliz, por fazer alguém feliz!
Para sorteio tinha um exemplar, do livro acima referido, para vos oferecer. É um livro da minha própria biblioteca, logo é usado, mas está em bom estado.
Das 93 participações, validei 89. Com muita pena minha, 4 delas não estavam completas!
O número escolhido pelo random.org foi...

Nº 62 -  Carla Sofia Duarte Inácio

O email de confirmação já foi enviado à vencedora.
Obrigada a todos os que participaram e, prometo que haverá mais. Não desistam!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Intemporalidades











Escrevo palavras frias
como o frio da noite
envolta em sombras
frias,

na esperança
que um dia essas palavras
frias
sinceras e frágeis
cortem...

...sejam o gume da espada,
o diadema
que sai do abismo frio
da página
por cavar,

que dela se solte
o grito
reprimido na garganta
por dizer

E o vento
presente
seja o trajecto do espaço
nesse respirar,

e as pedras sejam o magma
que no ventre se transforma
e nasce
e cresce
e faz viver

Na noite o vulto
inteiro
do silêncio
entre a vida e a morte,
entre a morte e a vida
transforma o grito
no corpo,

deixo
nas palavras frias
o que quero
mas não sei dizer

terça-feira, 29 de outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Irmã - Opinião


SINOPSE: "Quando Beatrice recebe um telefonema frenético a meio do almoço de domingo e lhe dizem que a sua irmã mais nova, Tess, desapareceu, apanha o primeiro avião de regresso a Londres. Mas quando conhece as circunstâncias que rodeiam o desaparecimento da irmã, apercebe-se, com surpresa, do pouco que sabe sobre a vida de Tess - e de que não está preparada para a terrível verdade que terá de enfrentar. A Polícia, o noivo de Beatrice e até a própria mãe aceitam ter perdido Tess, mas Beatrice recusa-se a desistir e embarca numa perigosa viagem para descobrir a verdade, a qualquer custo."


 
A minha opinião

Rosamund Lupton, um nome novo traduzido para português, uma forma de escrever promissora, num género que não é nada fácil! Uma capa muito bonita e chamativa, mas uma tradução pouco cuidada que, a meu ver, fez o livro “perder imensos pontos”.

A história foca o desaparecimento de uma irmã e de outra que a procura sem tréguas. Contado na primeira pessoa, conta o passado e o presente de forma muito intrincada e cativante, conta a forte ligação entre as irmãs e as suas vivências que, apesar da distância física, estão muito presentes. Apesar das personalidades bastante diversas são “unha e carne”, unidas por laços muito profundos. As personagens estão bem construídas e são emocionalmente complexas, crescem ao longo da narrativa, principalmente a Beatrice.

Apesar de inicialmente ser pouco cativante, o enredo cresce e a escrita e opções da autora tornam o livro muito interessante. A procura da verdade, o imenso amor fraterno e a persistência desta irmã, que não baixou os braços até se fazer justiça, fazem deste livro um livro a não perder. Bem fundamentado, bem escrito, emocionante e imprevisível. Um thriller fantástico que recomendo sem restrições.

Um livro que fica na nossa memória, principalmente na memória de quem tem irmãos e partilha com eles uma forte ligação. Uma autora a seguir!


domingo, 27 de outubro de 2013

Vida noutro Blog 79

"Desabafos e Devaneios" é o Blog de uma grande amiga, a Vera Neves.
É um espaço muito pessoal que aborda temas tão diversos como por exemplo a literatura e o ser mãe.
Um espaço de gostos, opiniões, emoções, pequenos desencontros e grandes vitórias.
A Vera já administrou outro espaço "Um Livro e Um Café", mas devido a mudanças pessoais manteve apenas o "Desabafos e Devaneios". Não sei se fez bem, mas pelo menos não nos "abandonou"!
Passem por lá para o conhecerem!


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Gárgula - Opinião

SINOPSE: "O belo e atormentado narrador de A Gargula conduz numa estrada sinuosa quando é ofuscado pelo que parecia ser uma saraivada de setas. Despenha-se numa ravina e acorda numa unidade de queimados, sofrendo as torturas dos condenados. É agora um monstro. A sua vida acabou.Mas está apenas a começar: um dia, Marianne Engel, uma encantadora e indomável escultora de gárgulas, entra no seu quarto e revela-lhe que foram amantes na Alemanha medieval: ele, um mercenário que sofrera terríveis queimaduras; ela, uma freira escriba no famoso mosteiro de Engelthal, onde lhe prestara cuidados de enfermagem. À medida que se desenrola a sua história, qual Scherazade, e relata outras histórias igualmente fantásticas de amor imortal no Japão, Islândia, Itália e Inglaterra, o narrador é devolvido à vida e, por fim, ao amor. A Gargula é um romance extraordinário que levará o leitor numa metamórfica e original viagem. Fá-lo-á acreditar no amor, em milagres e na rendição. O mais extraordinário romance de estreia da última década: uma fascinante história de amor sobre o poder libertador do sofrimento, que transcende os limites do nosso tempo e espaço."


A opinião da Margarida
 
Uau!... Nem sei por onde começar…
Este é um daqueles livros que me faz pensar: porque raio só posso dar 5*?

E agora? O que posso dizer de um livro que tanto “mexeu comigo” e com as minhas emoções? Talvez começar pelo início ou melhor pela minha relação inicial com este livro. Confesso que foi uma relação estranha de amor/ódio, atracção/repulsa! Nunca tinha ouvido falar dele nem do seu autor. Posteriormente fiz alguma pesquisa e soube que era o seu primeiro livro, que levou 7 anos a ser escrito e que foi um sucesso de vendas no seu país de origem, o Canadá. Nada disto teve porém interferência ou influência na minha opinião sobre o mesmo.

Como dizia, foi uma relação estranha de início, Vi o livro pela primeira vez na mão do meu irmão e parecia exercer sobre mim uma estranha atracção… mas quando olhava a capa e a sinopse, pensava: Nah! Isto não é para mim… A capa exibe um corpo tatuado e é em tons de fogo. Não gosto de tatuagens e tenho um pavor doentio do fogo! O primeiro parágrafo da sinopse também não me atraía: o fogo, novamente! O título também não me agradava. Não gosto de gárgulas, pronto! E voltava a pousá-lo sem me dar ao trabalho de continuar sequer a ler a sinopse. Mas o maldito do livro parecia atravessar-se sempre no meu caminho e isto aconteceu por diversas vezes.

Finalmente o meu irmão acabou de o ler. Estranhei que o tivesse feito em menos de uma semana, porque, não é um leitor compulsivo como eu e normalmente demora o seu tempo a ler um livro, mas desta vez tinha “devorado” o dito! Quando lhe perguntei o que tinha achado disse-me que tinha gostado bastante e vi que esse “ter gostado” era genuíno. Por muito que lhe perguntasse sobre o que tratava nunca me disse. Disse-me para o ler! Diabo! Que se passará com o livro? Comecei a ficar curiosa e resolvi dar-lhe uma oportunidade senão ficar-me-ia atravessado em qualquer lugar da mente para o resto da vida! Voltei a ler uma vez mais a sinopse e desta vez passei ao segundo parágrafo. Vidas passadas, reencarnação… hum! Isto já me parece interessante!

É uma introdução extensa, mas é importante para se possa perceber melhor a minha opinião sobre este livro.

Comecei a ler, mas sem muita esperança de que conseguisse chegar ao fim. E a verdade é que as primeiras páginas quase me fizeram desistir. Felizmente sou teimosa como uma mula e aguentei o suplício e… valeu a pena, todo e cada segundo que passei a lê-lo. Não é uma leitura fácil, é um livro estranho, mas aquele tipo de estranheza do género: primeiro estranha-se, depois entranha-se! E foi exactamente isso que aconteceu comigo.

As primeiras páginas são difíceis. É escrito na primeira pessoa e o narrador começa por nos descrever o que lhe vai acontecendo, começando pelo acidente no qual sob o efeito do álcool e de drogas que lhe provocam alucinações, se despenha terminando no fundo de uma ravina preso dentro de um carro em chamas. E foi aqui que precisei de muita força para continuar, porque descreve de forma exaustiva e demasiado minuciosa cada momento do acidente, cada detalhe, cada labareda que invade o seu corpo, cada sensação, cada dor sentida… e prossegue com a descrição igualmente exaustiva e pormenorizada de todo o procedimento médico a que foi sujeito na ala de queimados do hospital para onde foi levado. Ao mesmo tempo, vai-nos revelando um pouco da sua vida antes do acidente e começamos a entendê-lo melhor, a entender todo o seu desapego à vida e todos os seus sentimentos (e ressentimentos) em relação ao seu corpo agora completamente destruído. Começa o seu inferno pessoal! Vai fazendo a sua narração de forma irónica e cínica, aliás da forma como sempre viveu, não deixando contudo de por vezes ser quase poética! Como disse estas primeiras páginas são difíceis e é preciso alguma força de vontade para as ultrapassar, mas depois… depois só pensava que não queria que o livro chegasse ao fim! Queria poder saborear mais e mais de algo que começava a parecer-me verdadeiramente arrebatador!

E quando Marianne Engel (apresentada sempre com o nome completo), a escultora de gárgulas, entra na unidade de queimados a leitura torna-se uma autêntica montanha russa: Põe-nos a cabeça a andar à roda, mas não queremos parar! Marianne, do nada diz-lhe que tinham sido amantes na Alemanha medieval e que nessa altura ele tinha também sido severamente queimado e ela tinha sido a sua enfermeira. E aqui começa a verdadeira aventura, com Marianne, qual Scherazade a contar-lhe a história das suas vidas passadas, misturando-as com outras histórias (todas de amor e sacrifício) que nos agarram pela mão e nos levam a lugares como a Alemanha medieval, ao Japão (a história da japonesa Sei), à Islândia (a história do viking Singuror), à Itália (a história de Francesco e de Graziana), a Inglaterra (a história de Vicki) ao mesmo tempo que vamos acompanhando a sua recuperação física. Este livro é também isso: muitas histórias dentro de uma história!

As histórias de Marianne Engel são contadas de tal forma, que se tornam arrebatadoras e que tornam quase impossível pousar o livro. Consegue levar-nos para dentro delas a tal ponto que quando terminam parece que o ar nos foi sugado e sentimos o coração a bater tão desordenadamente que nos parece que acabámos realmente de chegar de uma viagem fantástica! Não encontro palavras para descrever as sensações que se têm durante estas histórias. Só sentindo-as se compreendem!

E com estas histórias Marianne vai devolvendo ao nosso herói (ou anti-herói) aos poucos a vida! Não sem que por vezes ele consiga arrastar-nos até às profundezas do Inferno (não é por acaso que são feitas inúmeras referências ao Inferno de Dante). Mas aos poucos é devolvido à vida e ao amor! É preciso por vezes atravessar o Inferno para que se possa ter um vislumbre do Paraíso!

Para além do narrador e da “nossa” Scherazade conhecemos outras personagens que de uma forma ou outra são importantes para o narrador, e todas elas parecem saltar das páginas para nos arrastarem de seguida para dentro delas e de repente é realmente como se estivéssemos lá, com elas!

O livro envolve-nos emocionalmente embora nem sempre da melhor forma ou a mais suave, mas é acima de tudo uma história de segundas oportunidades, de redenção, de amizade e de amor.

Gostei muito da escrita. É um dos livros mais bem escritos e mais bem conseguidos que li nos últimos tempos. Os sete anos que levaram a sua criação, valeram a pena. É um daqueles livros que permanece em nós mesmo muito tempo depois de terminado e que torna difícil a escolha do próximo a ler.

Depois de tanto escrever continuo a achar que não há palavras suficientes e que todas as que consegui escrever não conseguem descrever a sensação que se tem ao ler o livro, por isso digo apenas mais isto: Só quando lerem vão conseguir entender tudo o que quis dizer. É definitivamente um livro que recomendo!


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Eu já vi! 122

Li "Uma aposta perversa" para o BookClub e a Raquel conseguiu um livro da Emma Wildes, autografado, para uma das meninas do clube. Como fiquei demasiado triste, a Raquel, que é uma querida, ofereceu-me uma capa para a minha rubrica. Obrigada Raquel!
O que acham delas!?


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Que amor não me engana


Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura

Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia

E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira

Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera

Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia


             José Afonso
 
 




Na voz de Dulce Pontes 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Eu já vi! 121

Capas bem recentes, nomeadamente a portuguesa.
À primeira vista não me agradaram, mas depois de olhar bem passei a gostar delas.
O que me dizem?


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O armazém e outras estórias - Opinião



SINOPSE: "Com temas muitos distintos, que vão do amor, à solidão, à velhice, ao sexo, à morte, à amizade, à unreality TV até ao fantástico, “O Armazém e Outras Estórias” revela-nos a ansiedade e a insegurança que temos connosco próprios, que jamais ousaremos contar a alguém, e a certeza que estamos sozinhos mesmo quando rodeados pelos nossos mais queridos.
Em “O Armazém e Outras Estórias” pratica-se um requintado exercício de voyeurismo dos costumes, num desfile de fantasias, anseios, equívocos, manias e pequenos milagres que povoam o quotidiano de personagens maioritariamente anónimas. Num estilo fotográfico e linguagem elegantemente despudorada (já revelados em 2001 Instantâneos de Sapo) dá-se corpo a um universo que pode ser tão hilariante e patético, ou terno e improvável, quanto a vida de cada um de nós. Entre alguns dos contos mais emblemáticos destacam-se “A confidente” – o que poderá levar um indivíduo com fobia social que viaja numa carruagem do metro a sentir-se seguro para partilhar as suas angústias? –; “A porca”, em que um caso de amor alternativo tem um desfecho inesperado; e “Roy Blue está na cidade”, o qual revela o que mais se poderá ter, além de fama, para deixar a nossa marca no mundo.
São 18 estórias escritas numa perspectiva individual e intimista, ilustradas por João Raposo."


A minha opinião  

A autora deste conjunto de contos divulgou o seu trabalho facultando o seu eBook, solicitando a sua leitura e, se possível, uma opinião sobre o que foi lido. Não sou fã de contos, gosto de os ler, mas muito esporadicamente. Que me desculpe a Patrícia Madeira por a ter feito esperar tanto tempo.

O Armazém e outras Estórias foi uma brutal surpresa! Não estava à espera de encontrar uma leitura tão boa e sem pudor algum, nua e crua, dura, empolgante e extremamente real.

O livro apresenta-nos dezoito contos com temas muito diversificados como o amor, o sexo, a solidão a amizade e a morte. São textos muito bem escritos que nos tocam profundamente pelo seu poder de reflexão, pela sua complexa simplicidade, pela sua capacidade de perturbar, e de se insinuarem na nossa própria experiência de vida. A leitura entranha-se em nós, mexe com as nossas certezas e com os nossos preconceitos. Mexe com as nossas emoções e com as nossas bases que se tornam, pelo menos, motivo de uma “revisão”. Tudo o que li me surpreendeu, em contos tão pequenos a autora consegue virar o nosso mundinho rotineiro de pernas para o ar e quando parece haver certezas, o final acontece de forma quase irreverente. De mãos dadas com tudo o que já referi, a escrita tem ainda um toque de ironia ou até de humor subtil que para mim foi “a cereja no topo do bolo”.


Não vou destacar contos, todos merecem ser lidos e apreciados. Deixo-vos apenas a referência a um deles, “A Luz”, que me marcou mais profundamente e que retrata o envelhecimento e a dignidade como direito mesmo na morte. Pelas circunstâncias atuais da minha vida, vivi este conto de uma forma muito intensa!


Não posso fechar esta opinião sem deixar aqui um apontamento muito positivo para as ilustrações de João Raposo que acompanham estes contos. São simplesmente magníficas tornando o livro mais rico e a leitura ainda mais interessante!

Um livro que terá certamente o seu lugar de destaque entre os apreciadores deste género! Obrigada Patrícia pela disponibilidade e, desejo muito sucesso.

 

domingo, 20 de outubro de 2013

Vida noutro Blog 78

Olá! Mais um fim de semana e mais um Blog para descobrir.
Desta vez apresento-vos o "Delícias à Lareira", o Blog da Sofia que conta com a colaboração de uma de uma amiga, a Su.
Um espaço ainda em construção que está a dar os primeiros passinhos. Conta com uma rubrica muito interessante e diferente a "Conheces?". 
Convido-vos a viajarem até lá! 



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A queda dos gigantes - Opinião

SINOPSE: "Em A Queda dos Gigantes, o primeiro volume da trilogia "O Século", as vidas de 5 famílias - americana, alemã, russa, inglesa e escocesa - cruzam-se durante o período tumultuoso da Primeira Grande Guerra, da Revolução Russa e do Movimento Sufragista.
Neste primeiro volume, que começa em 1911 e termina em 1925, travamos conhecimento com as cinco famílias que nas suas sucessivas gerações virão a ser as grandes protagonistas desta trilogia. Os membros destas famílias não esgotam porém a vasta galeria de personagens, incluindo mesmo figuras reais como Winston Churchill, Lenine e Trotsky, o general Joffreou ou Artur Zimmermann, e irão entretecer uma complexidade de relações entre paixões contrariadas, rivalidades e intrigas, jogos de poder, traições, no agitado quadro da Primeira Grande Guerra, da Revolução Russa e do movimento sufragista feminino.
Um extraordinário fresco, excepcional no rigor da investigação e brilhante na reconstrução dos tempos e das mentalidades da época."


A opinião da Margarida

Antes de se começar a ler, o tamanho do livro pode ser assustador (930 páginas), mas depois adora-se! Pessoalmente, se tivesse outras tantas páginas teria continuado a ler com o mesmo prazer! A escrita é extraordinária, a história fantástica... Liga de forma soberba realidade e ficção.


Dá-nos uma lição de História sobre o início do Séc. XX que, sem ser demasiado aprofundada (para isso existem os livros especializados), nos dá o suficiente para que possamos entender melhor uma época conturbada onde guerras, revoluções, lutas por novos caminhos estão na ordem do dia. Acima de tudo “espevita-nos” para que façamos a nossa própria pesquisa pessoal.


A ideia de criar personagens de países, estratos sociais, culturas e políticas tão diferentes foi magistral. A sua interligação e interacção foi, na minha opinião, extremamente bem conseguida e dá-nos uma visão, ainda que romanceada (no fim de contas isto é um romance e não uma aula de História) dos sentimentos que moviam pessoas e nações naquele início do século dando através delas voz à insatisfação, aos medos, às ansiedades e inseguranças e às lutas que começavam a nascer e que deram origem a muito do que hoje somos e temos! E no meio de tão intensa época não esqueceu aquilo que move o mundo e a Humanidade: o Amor!


Foi com tristeza que cheguei ao fim. Queria ter podido continuar a acompanhar aquelas personagens que já me eram tão familiares… Resta-me a consolação que muito brevemente vou ler o segundo volume!


Ken Follett sabe mesmo como contar uma história que nos envolve desde a primeira à última página!


Correndo o risco de me repetir, só tenho uma palavra para descrever o livro: FANTÁSTICO!





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