terça-feira, 30 de abril de 2013

O dom do Dinis - Opinião



SINOPSE: "O Dom do Dinis é uma história real de determinação e coragem, de uma luta desleal travada com o destino que decidiu comunicar-nos aos 11 meses de vida que o nosso filho Dinis padecia de uma síndrome genética com complicações neurológicas muito complexa e rara, designando-se pela literatura médica como Leucoencefalopatia (LCC), calcificações e quistos cerebrais. Uma doença incurável e sem gene conhecido."






A minha opinião

Um livro emotivo e intenso, que vou analisar de duas formas diferentes.
Por um lado uma história de vida cheia de amor, força, esperança, luta e fé. Esta família vive um dia a dia intenso de emoções, de pequenos passos que são enormes vitórias. São pais especiais de um filho especial que não baixaram os braços a nada, vivem dificuldades, mas sabem encontrar a felicidade em cada ganho, em cada avanço, em cada sorriso, em cada dia de vida do seu filho. É uma história, infelizmente, entre muitas, que de uma forma ou de outra chegam ao nosso conhecimento. O Dinis tem o dom de manter esta família unida, na fé, no amor e na esperança. Que essa união seja o mais longa possível.
Por outro lado o conteúdo do texto. Achei-o um pouco “carregado”, no que respeita aos termos médicos e procedimentos, e para a maioria dos leitores menos "entendível". Estava à espera de algo menos técnico, até porque o conteúdo médico pode-se encontrar na internet ou em qualquer livro da especialidade, desde que fosse apenas referenciado. Penso todavia que era um dos objetivos destes pais, a partilha total das suas vivências, da sua "vitória", em termos genéticos que, além de ajudarem o seu filho, ajudarão futuras crianças e famílias. Compreendo assim, e desta forma, as partes mais "científicas" do conteúdo textual. Todas as referências e os contactos enumerados ao longo e no final do livro são deveras importantes para ajudar em casos semelhantes.
É um livro de amor, de vida, para ajudar a amar e viver. É um livro que nos deixa com interrogações imensas sobre a futilidade de alguns momentos da nossa vida, que nos deixa a certeza de que temos muito dentro de nós e que esse muito tem que ser partilhado. É um livro que nos ensina a olhar mais longe, a aceitar a luta cara a cara quando é necessário e a ter esperança e fé em cada minuto da nossa vida, em cada dificuldade, em cada vitória, em cada lágrima, em cada sorriso.
Na capa um olhar maravilhoso, um sorriso fantástico de quem está bem com a vida, porque é amado. Um sorriso de quem acredita que a sua missão é importante e que esta terá que ser cumprida, custe o que custar.
Não é uma obra prima, e certamente não foi essa a pretensão dos autores, mas pela coragem destes pais e pela força do Dinis, merece cinco estrelas. Que elas iluminem o caminho desta família e de muitas outras em circunstância identênticas!
A estrelinha Dinis está lá, a brilhar, a brilhar,…

Eu já vi! 71

A Raquel diz, no SDL, que não sabe se é! É sim Raquel!
A primeira capa é que está mais cuidada, mas é a mesma imagem, sem dúvidas!


domingo, 28 de abril de 2013

Vida noutro Blog 53

é o blog em destaque esta semana.
Para quem não conhece o espaço da Kel, está na altura de por lá passarem. É um cantinho muito interessante e diversificado!
Não percam as rubricas "O que seríamos nós sem os marcadores", "Booking Through Thursday", "Teaser Tuesday", "Um livro, um filme" e as opiniões literárias, claro!
Parabéns Kel! Adoro o teu Blog!




quinta-feira, 25 de abril de 2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PLB - Júri Romance Erótico

Há uns meses, foi-me proposta a participação num projeto encabeçado pelo Paulo Pires do Blog Livros e Marcadores. O projeto prende-se com a escolha de livros, por género, aos quais será atribuido um prémio, PLB (Prémio Literário da Blogosfera). Na seleção calhou-me fazer parte do júri que escolherá o melhor livro Erótico de 2012, publicado em Portugal.
Em conjunto com um grupo de bloggers, já escolhemos os três finalistas. Estamos agora em fase de leitura e discusão. Acompanhem-nos no Blog oficial do projeto, aqui no Ler  Viver ou no Facebook e não percam a "finalíssima"!


Finalistas - Romance Erótico

Bolg - Prémio Literário da Blogosfera



Para quem tem curiosidade, existem outras categorias em análise.


 

Eu já vi 69!

A original ou não, a igual que é cópia ou original e a portuguesa, que desta vez é igual à original.
Entenderam!? Eu às vezes já não entendo! ;-)

domingo, 21 de abril de 2013

Vida noutro Blog 52


Desta vez convido-vos a visitar o cantinho da Ana Raquel, alguém que tem como hobbie a leitura. Ela afirma que ama "conhecer, aprender, estudar e investigar", que ao ler ama "todo o conhecimento, implícito no livro."
O seu blog retrata isso mesmo, variado em divulgação, opiniões,... é um lugar pessoal muito aprazível!
Vamos conhecer "A leitura é um Oásis"!



sábado, 20 de abril de 2013

Letras Portuguesas - Andreia Ferreira




Andreia Ferreira








BIOGRAFIA
Nascida e criada em Braga, Andreia Ferreira, escreveu o seu primeiro conto aos 12 anos.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Europeias na Universidade do Minho e administra desde Junho de 2010 o blogue dedicado a livros.
“Soberba Escuridão” foi o seu primeiro romance pertencente a  uma trilogia que já conta com o segundo livro publicado "Soberba Tentação".



BIBLIOGRAFIA


quinta-feira, 18 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Passatempo 7 Véus - Resultado


O Random decidiu que seria o número 38 a receber este livrinho em casa.

Com o número 38, está a
 Glória Coelho.

Muitos parabéns!
Espero que seja do seu agrado!



Deve entrar em contacto com calin-da@sapo.pt e enviar os seus dados para remessa do livro.


As portas que abril abriu

Não sei porquê, hoje lembrei-me de Ary dos Santos e deste poema em especial. Que ambos sirvam para relembrar o que passámos e que não queremos de novo passar. Que ambos não caiam no esquecimento. Que ambos nos deem forças para lutar, mais uma vez, por nós e pelo nosso Portugal!



As portas que abril abriu!



Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.

Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.

Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.

Ali nas vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
vivia um povo tão pobre
que partia para a guerra
para encher quem estava podre
de comer a sua terra.

Um povo que era levado
para Angola nos porões
um povo que era tratado
como a arma dos patrões
um povo que era obrigado
a matar por suas mãos
sem saber que um bom soldado
nunca fere os seus irmãos.

Ora passou-se porém
que dentro de um povo escravo
alguém que lhe queria bem
um dia plantou um cravo.

Era a semente da esperança
feita de força e vontade
era ainda uma criança
mas já era a liberdade.

Era já uma promessa
era a força da razão
do coração à cabeça
da cabeça ao coração.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.

Esses que tinham lutado
a defender um irmão
esses que tinham passado
o horror da solidão
esses que tinham jurado
sobre uma côdea de pão
ver o povo libertado
do terror da opressão.

Não tinham armas é certo
mas tinham toda a razão
quando um homem morre perto
tem de haver distanciação

uma pistola guardada
nas dobras da sua opção
uma bala disparada
contra a sua própria mão
e uma força perseguida
que na escolha do mais forte
faz com que a força da vida
seja maior do que a morte.

Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.

Posta a semente do cravo
começou a floração
do capitão ao soldado
do soldado ao capitão.

Foi então que o povo armado
percebeu qual a razão
porque o povo despojado
lhe punha as armas na mão.

Pois também ele humilhado
em sua própria grandeza
era soldado forçado
contra a pátria portuguesa.

Era preso e exilado
e no seu próprio país
muitas vezes estrangulado
pelos generais senis.

Capitão que não comanda
não pode ficar calado
é o povo que lhe manda
ser capitão revoltado
é o povo que lhe diz
que não ceda e não hesite
– pode nascer um país
do ventre duma chaimite.

Porque a força bem empregue
contra a posição contrária
nunca oprime nem persegue
– é força revolucionária!

Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.

Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.

E então por vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
desceram homens sem medo
marujos soldados «páras»
que não queriam o degredo
dum povo que se separa.
E chegaram à cidade
onde os monstros se acoitavam
era a hora da verdade
para as hienas que mandavam
a hora da claridade
para os sóis que despontavam
e a hora da vontade
para os homens que lutavam.

Em idas vindas esperas
encontros esquinas e praças
não se pouparam as feras
arrancaram-se as mordaças
e o povo saiu à rua
com sete pedras na mão
e uma pedra de lua
no lugar do coração.

Dizia soldado amigo
meu camarada e irmão
este povo está contigo
nascemos do mesmo chão
trazemos a mesma chama
temos a mesma ração
dormimos na mesma cama
comendo do mesmo pão.
Camarada e meu amigo
soldadinho ou capitão
este povo está contigo
a malta dá-te razão.

Foi esta força sem tiros
de antes quebrar que torcer
esta ausência de suspiros
esta fúria de viver
este mar de vozes livres
sempre a crescer a crescer
que das espingardas fez livros
para aprendermos a ler
que dos canhões fez enxadas
para lavrarmos a terra
e das balas disparadas
apenas o fim da guerra.

Foi esta força viril
de antes quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril
fez Portugal renascer.

E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.

Mesmo que tenha passado
às vezes por mãos estranhas
o poder que ali foi dado
saiu das nossas entranhas.
Saiu das vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
onde um povo se curvava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.

E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe.
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu.

Essas portas que em Caxias
se escancararam de vez
essas janelas vazias
que se encheram outra vez
e essas celas tão frias
tão cheias de sordidez
que espreitavam como espias
todo o povo português.
Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra.

Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.

Quando o povo desfilou
nas ruas em procissão
de novo se processou
a própria revolução.

Mas eram olhos as balas
abraços punhais e lanças
enamoradas as alas
dos soldados e crianças.

E o grito que foi ouvido
tantas vezes repetido
dizia que o povo unido
jamais seria vencido.

Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.

E então operários mineiros
pescadores e ganhões
marçanos e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
souberam que o seu dinheiro
era presa dos patrões.

A seu lado também estavam
jornalistas que escreviam
actores que se desdobravam
cientistas que aprendiam
poetas que estrebuchavam
cantores que não se vendiam
mas enquanto estes lutavam
é certo que não sentiam
a fome com que apertavam
os cintos dos que os ouviam.

Porém cantar é ternura
escrever constrói liberdade
e não há coisa mais pura
do que dizer a verdade.

E uns e outros irmanados
na mesma luta de ideais
ambos sectores explorados
ficaram partes iguais.

Entanto não descansavam
entre pragas e perjúrios
agulhas que se espetavam
silêncios boatos murmúrios
risinhos que se calavam
palácios contra tugúrios
fortunas que levantavam
promessas de maus augúrios
os que em vida se enterravam
por serem falsos e espúrios
maiorais da minoria
que diziam silenciosa
e que em silêncio fazia
a coisa mais horrorosa:
minar como um sinapismo
e com ordenados régios
o alvor do socialismo
e o fim dos privilégios.

Foi então se bem vos lembro
que sucedeu a vindima
quando pisámos Setembro
a verdade veio acima.

E foi um mosto tão forte
que sabia tanto a Abril
que nem o medo da morte
nos fez voltar ao redil.

Ali ficámos de pé
juntos soldados e povo
para mostrarmos como é
que se faz um país novo.

Ali dissemos não passa!
E a reacção não passou.
Quem já viveu a desgraça
odeia a quem desgraçou.

Foi a força do Outono
mais forte que a Primavera
que trouxe os homens sem dono
de que o povo estava à espera.

Foi a força dos mineiros
pescadores e ganhões
operários e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
que deu o poder cimeiro
a quem não queria patrões.

Desde esse dia em que todos
nós repartimos o pão
é que acabaram os bodos
— cumpriu-se a revolução.

Porém em quintas vivendas
palácios e palacetes
os generais com prebendas
caciques e cacetetes
os que montavam cavalos
para caçarem veados
os que davam dois estalos
na cara dos empregados
os que tinham bons amigos
no consórcio dos sabões
e coçavam os umbigos
como quem coça os galões
os generais subalternos
que aceitavam os patrões
os generais inimigos
os generais garanhões
teciam teias de aranha
e eram mais camaleões
que a lombriga que se amanha
com os próprios cagalhões.
Com generais desta apanha
já não há revoluções.

Por isso o onze de Março
foi um baile de Tartufos
uma alternância de terços
entre ricaços e bufos.

E tivemos de pagar
com o sangue de um soldado
o preço de já não estar
Portugal suicidado.

Fugiram como cobardes
e para terras de Espanha
os que faziam alardes
dos combates em campanha.

E aqui ficaram de pé
capitães de pedra e cal
os homens que na Guiné
aprenderam Portugal.

Os tais homens que sentiram
que um animal racional
opõe àqueles que o firam
consciência nacional.

Os tais homens que souberam
fazer a revolução
porque na guerra entenderam
o que era a libertação.

Os que viram claramente
e com os cinco sentidos
morrer tanta tanta gente
que todos ficaram vivos.

Os tais homens feitos de aço
temperado com a tristeza
que envolveram num abraço
toda a história portuguesa.

Essa história tão bonita
e depois tão maltratada
por quem herdou a desdita
da história colonizada.

Dai ao povo o que é do povo
pois o mar não tem patrões.
– Não havia estado novo
nos poemas de Camões!

Havia sim a lonjura
e uma vela desfraldada
para levar a ternura
à distância imaginada.

Foi este lado da história
que os capitães descobriram
que ficará na memória
das naus que de Abril partiram

das naves que transportaram
o nosso abraço profundo
aos povos que agora deram
novos países ao mundo.

Por saberem como é
ficaram de pedra e cal
capitães que na Guiné
descobriram Portugal.

E em sua pátria fizeram
o que deviam fazer:
ao seu povo devolveram
o que o povo tinha a haver:
Bancos seguros petróleos
que ficarão a render
ao invés dos monopólios
para o trabalho crescer.
Guindastes portos navios
e outras coisas para erguer
antenas centrais e fios
dum país que vai nascer.

Mesmo que seja com frio
é preciso é aquecer
pensar que somos um rio
que vai dar onde quiser

pensar que somos um mar
que nunca mais tem fronteiras
e havemos de navegar
de muitíssimas maneiras.

No Minho com pés de linho
no Alentejo com pão
no Ribatejo com vinho
na Beira com requeijão
e trocando agora as voltas
ao vira da produção
no Alentejo bolotas
no Algarve maçapão
vindimas no Alto Douro
tomates em Azeitão
azeite da cor do ouro
que é verde ao pé do Fundão
e fica amarelo puro
nos campos do Baleizão.
Quando a terra for do povo
o povo deita-lhe a mão!

É isto a reforma agrária
em sua própria expressão:
a maneira mais primária
de que nós temos um quinhão
da semente proletária
da nossa revolução.

Quem a fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.

De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
um menino que sorriu
uma porta que se abrisse
um fruto que se expandiu
um pão que se repartisse
um capitão que seguiu
o que a história lhe predisse
e entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo que levantava
sobre um rio de pobreza
a bandeira em que ondulava
a sua própria grandeza!
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
e só nos faltava agora
que este Abril não se cumprisse.
Só nos faltava que os cães
viessem ferrar o dente
na carne dos capitães
que se arriscaram na frente.

Na frente de todos nós
povo soberano e total
que ao mesmo tempo é a voz
e o braço de Portugal.

Ouvi banqueiros fascistas
agiotas do lazer
latifundiários machistas
balofos verbos de encher
e outras coisas em istas
que não cabe dizer aqui
que aos capitães progressistas
o povo deu o poder!
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe!
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Eu já vi! 67

As primeiras duas capas foram sugeridas pela Mira, a escriba do Blog "A corte dos livros". A 2ª é um Audiobook, a  e a 4ª descobri-as por acaso.
Obrigada Mira! Podes mandar mais. loool






domingo, 14 de abril de 2013

Por uma blogosfera mais unida!

Este selo foi criado pela Ivonne do blog "Desejos da Alma". Tem como principal objetivo passar uma importante mensagem: "Criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar!". No fundo, o que se pretende é uma luta pelos princípios fulcrais pelos quais a blogosfera se devia reger: o respeito mútuo, a união, o desportivismo, o Bloguivismo, digamos.


O selo foi-me oferecido pela Liliana Lavado desta vez do blog "A ler desde 1500", pela Silvana do "Por detrás das palavras" e pela Kel de "A Rapariga dos livros". Obrigada amigas, pela simpatia!



Regras:

1. Referir o blog que tomou a iniciativa e aquele que o passou.

2. Dizer se o aceitam ou não: Como é óbvio, estas iniciativas fantásticas não são para se recusar.

3. Caso não aceitem, podem para por aqui. Caso aceitem, continuem a ler o ponto 4.

4. Referir 5 qualidade de um blogger bloguivista. Qualidades que já sigam ou pretendem seguir daqui para a frente.

5. Referir até 10 blogs e passar o selo (o mínimo é 2). Podem ser literários, não literários, de autores, de moda, de anedotas, do que vocês quiserem! Afinal a blogosfera é variadíssima!

6. Colocar o selo na barra lateral do blog para promover a iniciativa.


5 qualidades de um bloguer
- Respeito
- Integridade
- Humildade
- Sinceridade
- Solidariedade


A quem ofereço
- Bbeauty (beleza)
- A Turista acidental (generalista)
- Para todos os bloggers, literários ou não, que por cá passem!

Vida noutro Blog 51


Esta semana iremos visitar "A Magia dos Livros", o blog da Rita. Muito agradável à vista, desenvolve um trabalho rico e interessante.
Já deram uma vista de olhos nas "Adaptações cinematográficas" de livros? E nas "Frases mágicas"?
São apenas duas rubricas que sigo com interesse e que estão em franco desenvolvimento, além das opiniões muito boas, aliás excelentes.  Este cantinho é um lugar que merece ser visitado com frequência!



Inverno de sombras - L. C. Lavado

Uma nova autora mais perto de si!

SINOPSE: "Em 1833, em Lisboa, cinco monges reúnem-se para decidir o destino a dar a uma caixa secreta e à sua chave. Muitos anos depois, uma família ainda as guarda, escondidas do mundo através das gerações. Mas há alguém que entende que é a chegada a hora desse poder lhe pertencer e está decidido a encontra-las e a fazê-las mudar de mãos.
Os protagonistas desta história são seres mágicos, feiticeiros poderosos sedentos de sangue. Entre guerras e lutas, nasce uma história de amor inesquecível. Difícil será distinguir quem são os bons e os maus nesta trama.
Numa autêntica caça ao tesouro, as peças vão-se movendo como um jogo de xadrez, com momentos em que o tempo pára e é preciso suster a respiração."





A autora

Liliana C. Lavado é natural de Estarreja, licenciada em Gestão de Marketing pelo IPAM, com uma especialização em «Strategic Marketing in Action» pelo IMD na Suíça. Viveu em Lisboa durante 7 anos e vive actualmente na Suíça. A sua carreira profissional tem passado pelas áreas de logística e do marketing operacional em diferentes multinacionais, como a Nespresso. Começou a escrever quando estava na faculdade e, depois de repetidas visitas a livrarias sem encontrar nenhum livro que lhe apetecesse ler, resolveu que o melhor a fazer era pôr mãos à obra e escrevê-lo ela mesma.

Blog "As histórias de Elphaba"




Nova autora da Editora Marcador

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