Quisera eu
percorrer descalço
o lamaçal desta primavera
acomodar meu versos
na brisa fresca da manhãtatuar a alma silente
com a delicadeza dos gestos
Quisera eu
anexar as emoções
que caseaste nos meus lábios
Quisera eu
dedicar-te uma poesia
sem saber escrever
Quisera eu
no silêncio da intimidade
despir-te as lágrimas
Quisera eu
caminhar estrada fora
feito peregrino, para a ti chegar
Quisera eu
fechar todas as portas
que abriste para entrar
António Madureira
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