SINOPSE: "Esta é a história de Nolan, um rapaz órfão que enverga uma misteriosa runa ao pescoço e que irá descobrir que um grandioso destino lhe está reservado. E é a história de resistência da cidade real de Lumidion e da ameaça que paira sobre ela. E a narrativa de vingança de Torsten e do Corvo,com os seus homens tatuados. E do seu maravilhoso cavalo Tinta. E é a história de Eirina, a determinada filha do General de Torsten, do segredo que transporta consigo e da missão de que se encarrega.
Que sucederá quando todas estas histórias se cruzam, numa terra repleta de mistérios, num tempo de perigos em que uma batalha inesperada se avizinha? Que descobrirá Nolan sobre si mesmo e sobre o seu destino? Conseguirá ajudar Eirina no cumprimento da sua missão? Poderá Lumidion sobreviver ao que a ameaça?"
A minha opinião
É a primeira vez que escrevo uma opinião acerca de um livro que ainda não está publicado. Não sei se o sei fazer da maneira mais correta, mas vou tentar.
Gosto muito de livros que nos falam do fantástico e que se passam noutras épocas, com aquele toque subtil de história. Nesse aspeto o livro não me dececionou! Com uma estória bastante criativa, escrita de forma muito bonita, por vezes parecendo até prosa poética, não foge ao que já conhecia da autora de Alma Rebelde e apresenta todos os “ingredientes” necessários para agradar aos amantes do género. É interessante verificar que a autora escreve de forma versátil, tanto no género fantástico, como no romance de época. Na Grande Mão a escrita é muito diversa, a autora revela um vocabulário vasto e sabe empregá-lo com técnica e mestria, tornando a leitura mais apelativa. Em certas partes, a descrição é tão rica que parece que estamos a visualizar o espaço e os acontecimentos a meros centímetros dos nossos olhos. Somos capazes de sentir, ouvir e cheirar tudo o que nos é descrito. A ligação da magia à natureza é um ponto muito positivo, que torna esta estória mais interessante e encantadora.
Houve momentos que me perdi um pouco, porque o texto é, no meu ponto de vista, demasiado narrativo com algumas “divagações” pelo meio. Senti falta de mais diálogos, sei lá, de qualquer coisa que nesses momentos nos prendesse de outra forma. Não sei se este é o texto definitivo, mas se o for deve ser bem revisto, encontrei alguns erros, não digo ortográficos, mas sim de digitalização, faltas de letras, trocas de letras, a referência errada a uma das personagens numa passagem da qual não fazia parte,.. Enfim, falta mesmo a revisão como é normal!
É uma estória que fala de amizades, de crescimento pessoal, de luta pelos valores, de partilha, de mistério, de procura de nós mesmos, de afirmação. A dado momento da leitura pareceu-me que a ligação entre Eirina e Nolan fosse o ponto central da narrativa, enganei-me redondamente, não é, e ainda bem, porque certamente retiraria a essência da mensagem que a autora quer transmitir. Achei que tudo aconteceu na medida certa, num caminho certo, mas que nos deixa a desejar mais. Uma continuação… Talvez!
Obrigada, Clarida, por teres persistido num texto que não só não está publicado, como ainda por cima se lê no ecrã!
ResponderEliminarSim, o texto deve estar cheio de gralhas, precisa de uma revisão a sério, em papel. E o que desejava era isto mesmo, quero opiniões que me apontem os pontos mais fortes e fracos do texto. Muito muito obrigada!
E ainda bem que, apesar de todas as suas falhas, gostaste dele. Já é tão antigo, coitado! :D
Decididamente gosto mais do papel, ganhamos no toque no cheiro... é diferente!
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