SINOPSE: "A liberdade, muitas vezes, acaba por sobreviver graças a
espaços tão apertados quanto o lava-loiças de um fotógrafo. Esta é a história,
baseada num episódio real (passado com os avós do autor), de um pintor eslovaco
que nasceu no final do século XIX, no império Austro- Húngaro, que emigrou para
os EUA e voltou a Bratislava e que, por causa do nazismo, teve de fugir para
debaixo de um lava-loiças."
A minha opinião
Desta vez Afonso Cruz brinda-nos com a história da vida do
pintor Jozef Sors que nasceu no final do século XIX no império Austro-Húngaro. Sors
teve de fugir aos nazis, chegou a Portugal e ficou escondido debaixo de um
lava-loiças (curiosamente o lava-loiças dos avós do autor). É, por isso, um
livro baseado numa história verídica.
Um livro que se lê num ápice, com linguagem acessível,
carregada de metáforas e de certezas que rapidamente são deitadas por terra. Um
livro que não se perde em devaneios, que vai de encontro ao essencial, vai de
encontro às emoções e às realidades.
As personagens fantásticas, a história encantadora e o facto de ser verídica, prendeu-me à leitura de forma “brutal”! Pergunto-me constantemente como pode alguém
escrever desta forma tão realista e ao mesmo tempo tão filosófica?!
Como diz Afonso Cruz, “Enquanto
a água se pode guardar em garrafas, as histórias não podem ser engarrafadas sem
que se estraguem rapidamente.” Nós também não devemos engarrafar as
histórias e, principalmente, não devemos engarrafar as suas histórias, por
serem tão belas e por ficarem a fazer parte de nós como qualquer boa história
deve ficar.
Gostei muito da tua opinião.
ResponderEliminarAinda não li nada do autor, mas estou com alguma esperança que a minha mãe compre um livro dele proximamente :p
Beijinhos
É um autor a não perder!
EliminarSou fã!
Bjinhos