SINOPSE: "Uma ilha deserta plena
de sol, vegetação luxuriante e mar cristalino é um cenário de sonho. Ou
talvez não... Anna Emerson decide quebrar a sua rotina e deixar Chicago
para dar aulas numa ilha tropical. Por seu lado, T. J. Callahan só quer
voltar a ter uma vida normal após a sua luta contra o cancro. Mas os
pais empurram-no para umas férias num destino exótico. Anna e T. J.
estão a sobrevoar as ilhas das Maldivas a bordo de um pequeno avião
quando o impensável acontece: o aparelho despenha-se no mar infestado de
tubarões. Conseguem chegar a uma ilha deserta. Sãos e salvos, festejam e
aguardam, convictos de que serão encontrados em breve. Ao início,
preocupam-se apenas com a sobrevivência imediata e imaginam como será
contar tamanha aventura aos amigos. Nunca a citadina Anna se imaginou a
caçar para comer. T. J. dá por si a lutar com um tubarão e a ser
acolhido por simpáticos golfinhos. Os dois jovens descobrem-se
timidamente e exploram a ilha. Mas à medida que os dias se transformam
em semanas, e depois em meses, as hipóteses de serem salvos são cada vez
menores. Ambos têm sonhos por cumprir e vidas por retomar, e é cada vez
mais difícil evitar a grande questão: conseguirão um dia sair daquela
ilha?"
A opinião da Filipa
Um livro levezinho, com cheirinho a férias mas que não deixa de lado a parte de suspense.
Uma história muito bonita e muito bem contada, com um fio condutor excelente que nos guia ao longo de toda a trama, nada é escrito ao acaso, tudo se liga e complementa.
Um livro real, pois são duas pessoas (ou mais?!) que estão na ilha e vão ter que lutar pela vida! Assistimos à primeira fogueira feita, ao primeiro alimento que descobrem, ao primeiro abrigo, tudo aliado aos momentos em que a Anna e o TJ vão descobrindo o que a ilha lhes dá.
A autora não se esquece nem da fauna nem da flora, temos de tudo. . .
Sentimos aflição por não terem acesso a água potável, por não puderem tomar um banho, lavar os dentes, cortar o cabelo, todas as coisas que temos como certas e que sem darmos por isso, ao arriscarmos, podemos perder tudo.
Temos a história que se desenrola, uma história que devo dizer é linda, linda. Assistimos ao berço da relação entre dois sobreviventes e vamos até ao fim.
Eu ri-me, eu chorei (partes algo intensas. . . ), eu voltei a rir e voltei a chorar. . . por más e por boas razões. Sei que terminei o livro com a certeza de que vai ser lido em anos vindouros em férias de verão ou fins de semana de verão novamente.
Olá
ResponderEliminarEu li este livro no ano passado e também gostei muito. É uma leitura que sabe mesmo bem :)
Beijinhos e boas leituras