Coraline - Opinião

SINOPSE: "Desta vez, Gaiman cria um ambiente de terror* paralelo ao nosso mundo, sendo que para o atingir, a personagem principal apenas tem de passar uma porta do sótão que está fechada à chave.
Tudo acontece quando um casal decide ir ao supermercado e Coraline, a sua filha, insiste para ir com eles mas eles recusam. Então, quando está sozinha, num acto de rebeldia, Coraline vai buscar a chave e dirige-se para o sótão. Então, ela abre a porta e vai dar a uma casa absolutamente simétrica à sua, com tudo igual, incluindo os seus pais, excluindo os pequenos pormenores como, por exemplo, o facto de, no lugar dos olhos do pai e da mãe, estarem botões e de um dos armários da casa estar cheio de almas de crianças.
Coraline quer fugir, mas os seus "falsos-pais" há muito que ansiavam por companhia e não a deixam sair daquele novo mundo..."

A opinião da Filipa

 
Coraline e não Caroline é um daqueles livros que podem ser lidos dos 8 aos 80 mas que mesmo assim, se vê que é direccionado e foi escrito para o público mais novinho.
No entanto, este livro é muitas vezes mencionado como assustador, como tendo uma atmosfera sombria e, posso dizer que confirmo o que se diz.

Todo o livro está envolto em algo aterrador, um ambiente frio e que, por isso mesmo, é ideal para ler por volta desta altura, neste mês do horror (se ligarmos realmente a isso).

Coraline muda-se para uma nova casa e nessa casa existe uma porta que está fechada à chave. A mãe diz-lhe que não tem nada de especial, abre para uma parede de tijolos.
Até lhe mostra isso mesmo.
Mas, um dia, Caroline que está de férias e aborrecida, sem nada para fazer, tendo os pais saído de casa, vai abrir novamente a porta e descobre que no lugar de tijolos está um corredor... longo... escuro... húmido...

Gostei muito da história, até porque existe um gato falante e ratos que tocam numa orquestra... com um "maestro" muito próprio...

Coraline tem também duas vizinhas peculiares que lhe vão dar uma mãozinha (não a mãozinha que irá perseguir Coraline mais para o fim do livro) muito preciosa e, inclusivé, salvar-lhe a vida sem dizerem uma palavra como...

Agora só me resta ver finalmente o filme.