SINOPSE: "Dois inadaptados. Um amor extraordinário.
Eleanor...
é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é
um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir,
atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores
motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder."
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder."
A opinião da Filipa
Eleanor.
Eleanor é uma rapariga cheia de problemas.
Uma rapariga que não deixa que esses mesmos problemas venham com ela para fora de casa.
Uma rapariga que é diferente mas.... diferente porque tem mesmo de ser. Não por opção.
Eleanor tem uma família disfuncional.
Uma família que
Tem uma mãe muito bonita que um dia já foi feliz. Ou quase.
Tem muitos irmãos e todos eles necessitados de atenção.
Park.
Um rapaz que se veste todo de preto.
Um rapaz que vai todos os dias no autocarro para a escola, lendo banda desenhada e ouvindo música.
Um rapaz que não se dá com os populares. Vai-se dando.
E... tenta passar despercebido de todas as maneiras.
Tenta integrar-se.
Park tem uma família... que se ama.
Uma família que se apoia mutuamente.
Uma família que o ama e quer o melhor para ele.
Uma família que não tem medo de mostrar e demonstrar esse amor entre todos.
Principalmente o amor... que se mantém entre os pais.
Um dia, ambos, conhecem-se no autocarro para a escola e sem que nada o fizesse prever, começam a falar um com o outro.
Não tarda, não conseguem pensar em ninguém sem ser neles próprios.
Não tarda, o melhor do dia de Park, é Eleanor e, o melhor do dia de Eleanor, é Park.
Não tarda, estão a ler as mesmas bandas desenhadas e a conhecer novas bandas musicais.
Não tarda.... não sabem se são ou não namorados....
E, passam todo o tempo livre juntos e, querem sempre mais e mais....
Ao meio do livro, sabemos e "vemos" que Eleanor é gozada na escola e aparecem frases escritas nos seus livros e cadernos que ela não sabe quem foi, mas desconfia.
No pior dia de toda a sua vida (e teve dias mesmo horríveis), após ter passado o melhor tempo de sempre com Park..... descobre quem escrevinhava frases tão obscenas nos seus livros e.......... tudo muda.
O livro é escrito alternadamente.
Ora é a parte do Park, ora é a parte de Eleanor e, essas partes são sempre curtas.
O leitor incentiva-se a si próprio a continuar.
A escrita é muito fluída e ouvimos os pensamentos de ambos.
Temos referências fantásticas a grupos de música e ao que era popular nos anos 80.
Estive a torcer desde o início pelo amor mais fofinho que alguma vez li, um amor que me fez realmente recordar como foi o primeiro amor.
Quais as experiências por que passamos. E como.
Não lhe dou as cinco estrelas porque.... não gostei do fim.
Estive até ao virar da última página a pensar que não acabaria assim...
Mas, agora que já passaram umas horas desde que o acabei, começo a pensar que o que verdadeiramente não gosto é de.... já o ter acabado e não ter mais Eleanor&Park para ler.
Como última nota, refiro uma campanha da editora Saída de Emergência em relação a este livro.
Perto do dia de São Valentim, quem fizesse a encomenda e enviasse um e-mail para a editora com os nomes que queria ver numa contra-capa, eles faziam-no.
Assim, não li "Eleanor&Park", li "Filipa&Filipe", o que tornou a leitura ainda mais prazeirosa.
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