SINOPSE: "Malala Yousafzai tinha
apenas 10 anos quando os Talibãs tomaram o controlo da região onde
vivia. Educada a defender os valores em que acredita, Malala lutou pelo
seu direito à educação sob o regime talibã. Por essa causa quase perdeu a
vida no dia 9 de outubro de 2012, atingida à queima-roupa quando
regressava a casa na carrinha da escola.
«Não estava triste. Não estava assustada. Pensei apenas: A minha aparência não interessa. Estou viva. Estava agradecida.»
Hoje,
Malala é um símbolo do protesto pacífico e a pessoa mais jovem de
sempre a receber o prémio Nobel da Paz. Esta edição das suas memórias
dirigida aos leitores mais jovens dá-nos a conhecer a sua história e
faz-nos acreditar na esperança e na possibilidade de uma pessoa - ainda
muito jovem - poder inspirar a mudança na sua comunidade e no mundo.
Eu Sou Malala contém fotografias de Malala e da sua família."
A opinião da Filipa
Ganhei
este livro num passatempo e embora tivesse alguma curiosidade para o
que ia encontrar, a verdade é que não estava assim muito entusiasmada; ainda para mais esta é uma versão para jovens leitores.
(Depois
de lê-lo estive com a edição "normal" nas mãos e folheei-a para ver
diferenças e parece-me que nesta minha edição, as partes mais sangrentas
e violentas são omitidas ou ditas de uma maneira muito muito soft)
A história de Malala é uma história que, como ela própria o diz, podia ser de qualquer outra rapariga em qualquer outra parte do mundo.
Ela teve a sorte de ter o apoio dos pais e o incentivo.
O carinho destes para seguir com as suas convicções.
Muitas outras não o tiveram e não tiveram a "sorte" ou a possibilidade de avançar com o que quer que pensavam, se, sequer o faziam pois, as raparigas não eram bem vistas a ir para uma escola. A ter opiniões.
A educação feminina não é bem vista. (Não era e continuará a ser assim por muitos sítios ainda.)
Malala conta-nos como foi a sua vida desde tenra idade no Paquistão. Toda a sua rotina e a dos pais, irmãos, restantes familiares e amigos.
Como eram os dias de festa e como eram os dias de festa... sem festa.
No meio de tiroteios, ameaças e bombas.
Bombistas suicidas.
Mais ameaças.
Crianças a trabalhar em lixeiras, chicotadas em público...
Tudo mudou quando o pai recebe ele próprio uma ameaça pessoal e directa.
O pai não se preocupava. Morreria por aquilo que acreditava e defendia.
Igualdade de direitos. Educação para meninos e meninas.
A história de Malala é uma história que, como ela própria o diz, podia ser de qualquer outra rapariga em qualquer outra parte do mundo.
Ela teve a sorte de ter o apoio dos pais e o incentivo.
O carinho destes para seguir com as suas convicções.
Muitas outras não o tiveram e não tiveram a "sorte" ou a possibilidade de avançar com o que quer que pensavam, se, sequer o faziam pois, as raparigas não eram bem vistas a ir para uma escola. A ter opiniões.
A educação feminina não é bem vista. (Não era e continuará a ser assim por muitos sítios ainda.)
Malala conta-nos como foi a sua vida desde tenra idade no Paquistão. Toda a sua rotina e a dos pais, irmãos, restantes familiares e amigos.
Como eram os dias de festa e como eram os dias de festa... sem festa.
No meio de tiroteios, ameaças e bombas.
Bombistas suicidas.
Mais ameaças.
Crianças a trabalhar em lixeiras, chicotadas em público...
Tudo mudou quando o pai recebe ele próprio uma ameaça pessoal e directa.
O pai não se preocupava. Morreria por aquilo que acreditava e defendia.
Igualdade de direitos. Educação para meninos e meninas.
Uma posição que passou para a filha.
A mãe, apesar do medo, apoiava e nunca fechou as portas ao que quer que Malada pensasse e decidisse.
Como Malada também referiu, ela e o pai eram os sonhadores, a mãe, a pessoa que metia os pés de todos bem assentes na terra.
Adorei a forma como Malada descreve a relação entre ela e os irmãos.
Antes e após Malala se ter tornado A MALALA.
(Uma relação típica de irmãos, quem os tem, vai entender muito bem isto).
Temos descrições das montanhas, do vale, do tempo, da natureza mas também de toda a destruição que tudo isto foi alvo.
O constante medo de sair de casa quando chegam os talibãs.
A forma como estes apareceram. Como instalaram esse mesmo medo.
Como, mesmo assim, não assustaram uma menina de 11 anos.
Malala é realmente extraordinária.
Lutou por algo em que acredita e que, realmente não devia ser uma coisa que ainda se discutisse nos dias de hoje.
Ao ler, só pensava na quantidade de pessoas que continuam a não ter acesso a tanta coisa que eu tenho e sempre tive como garantido.
Faz-nos ficar tristes e felizes ao mesmo tempo, faz-nos agradecer por tudo.
Malala lia e lê muito.
Na altura em que é baleada (não refiro esse acontecimento na opinião porque acho que essa é a parte mais emotiva e devem lê-la sem saber nada) e quando está no hospital em recuperação, Malala está a ler um livro oferecido por um político britânico e esse livro é: "O feiticeiro de Oz" e ela retira a moral da história.
Diz ela que a vida é cheia de obstáculos mas que vamos sempre tentar ultrapassá-los da melhor maneira possível. Algo assim.
Agora, eu retiro também algo da leitura deste seu livro.
DEVEMOS SER TODOS MALALA.
LUTARMOS POR AQUILO EM QUE ACREDITAMOS. QUER SEJA IGUALDADE DE DIREITOS, QUER SEJA NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, QUER SEJA NA LUTA CONTA A VIOLÊNCIA SOBRE OS ANIMAIS, RACISMO, XENOFOBIA... o que seja... Se o pudermos fazer, mesmo que não seja "em grande escala", devemos tentar sempre melhorar no nosso dia-a-dia e ajudar sempre um pouco o outro todos os dias.... e por vezes fazemos isso simplesmente ao colocar um sorriso no rosto de outro.
Adorei a forma como Malada descreve a relação entre ela e os irmãos.
Antes e após Malala se ter tornado A MALALA.
(Uma relação típica de irmãos, quem os tem, vai entender muito bem isto).
Temos descrições das montanhas, do vale, do tempo, da natureza mas também de toda a destruição que tudo isto foi alvo.
O constante medo de sair de casa quando chegam os talibãs.
A forma como estes apareceram. Como instalaram esse mesmo medo.
Como, mesmo assim, não assustaram uma menina de 11 anos.
Malala é realmente extraordinária.
Lutou por algo em que acredita e que, realmente não devia ser uma coisa que ainda se discutisse nos dias de hoje.
Ao ler, só pensava na quantidade de pessoas que continuam a não ter acesso a tanta coisa que eu tenho e sempre tive como garantido.
Faz-nos ficar tristes e felizes ao mesmo tempo, faz-nos agradecer por tudo.
Malala lia e lê muito.
Na altura em que é baleada (não refiro esse acontecimento na opinião porque acho que essa é a parte mais emotiva e devem lê-la sem saber nada) e quando está no hospital em recuperação, Malala está a ler um livro oferecido por um político britânico e esse livro é: "O feiticeiro de Oz" e ela retira a moral da história.
Diz ela que a vida é cheia de obstáculos mas que vamos sempre tentar ultrapassá-los da melhor maneira possível. Algo assim.
Agora, eu retiro também algo da leitura deste seu livro.
DEVEMOS SER TODOS MALALA.
LUTARMOS POR AQUILO EM QUE ACREDITAMOS. QUER SEJA IGUALDADE DE DIREITOS, QUER SEJA NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, QUER SEJA NA LUTA CONTA A VIOLÊNCIA SOBRE OS ANIMAIS, RACISMO, XENOFOBIA... o que seja... Se o pudermos fazer, mesmo que não seja "em grande escala", devemos tentar sempre melhorar no nosso dia-a-dia e ajudar sempre um pouco o outro todos os dias.... e por vezes fazemos isso simplesmente ao colocar um sorriso no rosto de outro.
Olá,
ResponderEliminarQuero muito ler este livro.
Boas leituras.
Oi querida
EliminarBoas leituras para ti também. :)