Conto - SINOPSE: “Tens razão, desprezava-me a mim por te amar e por te querer depois de tudo. Depois de te encantares pela prima que te apresentei, quando já sabias que te amava para além de tudo, depois de te casares com ela e depois de sermos todos testemunhas das relações uns dos outros, como se eu e tu fôssemos a única união, o único fio condutor das nossas vidas e, apesar de ligados a outras pessoas, fossem elas os actores secundários e não nós. Nunca entendi, palavra de honra que nunca entendi” dei voz às dúvidas que julguei nunca respondidas, “porque é que me perseguias pelos corredores da casa de férias e dizias que querias estar comigo, quando à frente de todos nem me olhavas e, quando olhaste, aconteceu aquilo. Porque é que fizeste isso? Sabias bem que eu não concebia a vida sem ti, que me autodestruiria e a todos, de boa vontade, ao primeiro sinal teu.”
A minha opinião
Quem já leu Demência ou O funeral da nossa mãe, consegue identificar as histórias contadas pela autora. Ela tem um estilo muito próprio e este conto é inconfundível.
A Célia escreve muito bem, as suas palavras são como magia, cativam e preduram. Mesmo em poucas páginas enche-nos de vida, de amor, de felicidade, de sofrimento, de mágoa,... Entre o passado e o presente, a sua alma está lá.
Lindo, intenso, uma passagem,...
Soube-me a pouco!
Lindo, intenso, uma passagem,...
Soube-me a pouco!
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