SINOPSE: "É um cântico admirável de esperança e de confiança na vida este belo romance de Pearl Buck que temos a honra de publicar. Para além da sua harmonia formal e da segura organização da narrativa, essa qualidade avulta como um dos traços característicos de Há Sempre um Amanhã. Se toda a obra de Pearl S. Buck é animada por um optimismo construtivo, capaz de retirar da experiência humana a energia necessária para recomeçar permanentemente o itinerário da vida, neste livro pode dizer-se que é essa mensagem o núcleo central."
A minha opinião
No final desta leitura pareceu-me estar perante a uma possível biografia da própria autora. Será que foi esse o seu objetivo?!
Fiquei com a clara sensação de que a autora transportou a sua história de vida para a pequena cidade onde a ação deste livro se desenrola, com os devidos ajustes, certamente. É uma estória de sentimentos e emoções que espelham acontecimentos muito importantes bastante idênticos aos acontecimentos que marcaram a vida de Pearl. A transformação de uma menina em mulher numa cidade remota, o pai distante, a morte da mãe, o casamento pouco feliz, o filho deficiente, o divórcio, o encontro de um amor numa relação pouco comum, enfim, são apenas momentos que refletem, sem dúvida, toda uma vivência que marcou profundamente esta autora e que ela soube colocar no papel com toda a mestria e com toda a beleza que lhe é natural e comum. Esta mulher encontra finalmente algo semelhante à paz de espírito, infelizmente, já numa fase do anoitecer da sua vida. Esta obra é uma ode de otimismo, de esperança e de confiança na vida, tal qual a sua sinopse indica.
Não é um livro como o “Terra Abençoada”, não foi tão fácil de ler, mas o cunho desta magnífica autora está lá, sem qualquer dúvida!
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