É na noite que me abraço e que de solidão me inundo
Que sinto o meu corpo em sangue e pulsa em mim a dor
É na noite...que grita em mim este eterno silêncio mudo
Que poisa em mim a nostalgia...que te chamo meu amor
É na noite que não te tenho...é na noite que te invento
Que te chamo e que a ilusão se veste de desencanto
É na noite...que te sinto e que te grito o meu lamento
Que te escrevo e te lembro...que o amor se faz pranto
É na noite...que não te tenho...é na noite que te espero
Que procuro o teu olhar perdido no silêncio do vento
É na noite...que me perco de mim e o meu corpo velo
Que me inundam de solidão os espinhos do meu leito
É na noite...que no meu rosto frio se desenha a tristeza
O meu corpo entra em devaneio e navega sem destino
É na noite...que é um mar de ilusão...te chama e deseja
E que os meus braços vazios te procuram com carinho
É na noite...que não sei quem sou...que a dor me inunda
E os fantasmas que me seguem na minha cama se deitam
É na noite...que no meu sonho me envolvo na penumbra
E renasce a solidão e os meus lábios de vazio se enfeitam
É na noite...que a poesia em mim navega...me desnuda
Que me escrevo e as palavras se arrastam mudas no chão
É na noite...que das minhas mãos se solta uma prece muda
Que o silêncio é maior e o meu corpo é bruma na escuridão
Olá :)
ResponderEliminarUm pensamento muito bonito e verdadeiro.
Boas leituras
Rosana
http://bloguinhasparadise.blogspot.pt/