O ofício do poeta
é mergulhar as mãos no fogo
e nele descobrir as raízes que florescem
como se fossem sol,
dos silêncios de pedra como se fossem
cósmica semente
no espaço
branco por escrever;
é descobrir o vazio que espera a voz
rebento e grito
da palavra,
é desvendar
o instante e o azul
que a raiz há-de rasgar
o chão
em manhã de nevoeiro
pedra a pedra rectilineamente
como o voo rectilíneo
da ave
que procura o ninho para crescer
No vazio
esculpirá o poeta o eco inicial
da palavra,
o grito
prestes a ser escritura
Ao administrador do blog agradecia que completasse e corrigisse e me desse a conhecer sempre que faça a inserçao de poemas meus. Obrigado. A corrigir o nome Alvaro Giesta (sem acento agudo). A completar com o nome do livro onde o poema está publicado bem como editora e ano da publicação - Um Arbusto no Olhar, editora Calçada das Letras, 2014
ResponderEliminarObrigada pelo reparo.
EliminarFarei como deseja!
:)