SINOPSE: "Há um morto nas
catacumbas do Vaticano. Francesco Barocci, curador do Tesouro, é
encon-trado sem vida na Sala das Relíquias. Foi assassinado:
chuparam-lhe o sangue. Há bispos e cardeais em pânico. Um português, o
inspector Luís Borges, e uma simbologista, a escaldante Valeria Del
Bosque, encarregam-se da investigação.
Um tesouro que todos
conhecem e todos querem esconder, uma conspiração que ameaça o Papa, uma
sociedade secreta que semeia as igrejas de cadáveres. São estes os
mistérios que o inspector e a simbologista têm de decifrar. Uma batalha
cruel, florentina, com mais ouro e sexo do que incenso e mirra."
A minha opinião
Li “No Calor dos Trópicos”,
fiquei bastante interessada na escrita deste autor e esperei com alguma
expetativa este novo livro.
“Inferno no Vaticano” tem como base temas bastante comuns e debatidos, como a religião, o romance, o erotismo e o mistério. O autor tentou dar a volta e escrever algo de novo. No meu entender não o conseguiu de todo!
Com uma escrita simples e fluida e com capítulos curtos, o livro toca em assuntos muito pertinentes como o facto do Vaticano ser um estado tão rico e não ajudar efetivamente os mais pobres e carenciados. O autor coloca o dedo no cerne da questão, porque não faz sentido tanta riqueza no seio de uma igreja que defende a solidariedade e o bem comum e pouco faz para os partilhar.
Na estória aparecem duas fações da Igreja: a conservadora e a radical. O segredo da fortuna, toneladas de barras de ouro em posse da Igreja, está à beira de ser descoberto, ao mesmo tempo que acontecem uma série de assassinatos para tentar esconder este segredo. O papa é apologista da partilha da riqueza e de uma vida simples e desprovida de luxos. Mas a fação radical é contra e insurge-se. Assim, o sumo pontífice ganha amigos e grandes inimigos também. A par da investigação dos assassinatos, surge o grande romance entre Luís Borges e Valéria. Estes investigadores emprestam alguns momentos mais românticos e picantes à estória, quebrando outros mais tensos. Esta relação afigurou-se-me forçada e de pouca relevância para a trama.
É um livro que nos deixa a refletir e que se lê sem constrangimentos. Poderia ser mais profundo no meu ponto de vista, o que lhe daria outra dimensão.
Foi uma leitura interessante mas que ficou aquém das minhas expetativas!
“Inferno no Vaticano” tem como base temas bastante comuns e debatidos, como a religião, o romance, o erotismo e o mistério. O autor tentou dar a volta e escrever algo de novo. No meu entender não o conseguiu de todo!
Com uma escrita simples e fluida e com capítulos curtos, o livro toca em assuntos muito pertinentes como o facto do Vaticano ser um estado tão rico e não ajudar efetivamente os mais pobres e carenciados. O autor coloca o dedo no cerne da questão, porque não faz sentido tanta riqueza no seio de uma igreja que defende a solidariedade e o bem comum e pouco faz para os partilhar.
Na estória aparecem duas fações da Igreja: a conservadora e a radical. O segredo da fortuna, toneladas de barras de ouro em posse da Igreja, está à beira de ser descoberto, ao mesmo tempo que acontecem uma série de assassinatos para tentar esconder este segredo. O papa é apologista da partilha da riqueza e de uma vida simples e desprovida de luxos. Mas a fação radical é contra e insurge-se. Assim, o sumo pontífice ganha amigos e grandes inimigos também. A par da investigação dos assassinatos, surge o grande romance entre Luís Borges e Valéria. Estes investigadores emprestam alguns momentos mais românticos e picantes à estória, quebrando outros mais tensos. Esta relação afigurou-se-me forçada e de pouca relevância para a trama.
É um livro que nos deixa a refletir e que se lê sem constrangimentos. Poderia ser mais profundo no meu ponto de vista, o que lhe daria outra dimensão.
Foi uma leitura interessante mas que ficou aquém das minhas expetativas!
Boa tarde Clarinda,
ResponderEliminartemos exactamente a mesma opinião sobre este livro. Se te interessar, aqui fica o meu comentário ao mesmo: http://abibliotecadajoao.blogspot.pt/2014/02/flavio-capuleto-inferno-no-vaticano.html
Beijinhos
Já fui ler. :)
EliminarBjinhos