SINOPSE: "A pequena Isabelle, de
onze anos, não diz uma palavra há quase um ano. Desistiram dela quatro
psiquiatras, classificando de impenetrável o seu silêncio. Os seus pais
sentem-se incrédulos e aterrorizados com o isolamento da filha e com o
facto de gradualmente estarem a perder o controlo sobre a vida familiar.
A escola de Isabelle, que até agora tomou a atitude extraordinária de a
deixar fazer os testes e trabalhos em casa, está prestes a expulsá-la,
obrigando os seus pais a confrontarem-se com a possibilidade de aquilo
que julgaram tratar-se de uma extravagância de adolescente, uma fase,
ser afinal uma transformação definitiva, um isolamento de onde a filha
poderá nunca vir a sair.
Dezembro constrói um quadro
inesquecível de uma família em crise e de um mês na vida de uma rapariga
inteligente e fascinante, encerrada num isolamento criado por si
própria e do qual só ela pode decidir libertar-se.
De leitura compulsiva e emocionante, Dezembro é uma obra de uma originalidade maravilhosa e de grande impacto emocional."
A opinião da Filipa
"De
leitura compulsiva e emocionante, "Dezembro" é uma obra de uma
originalidade maravilhosa e de grande impacto emocional" - é o que diz
na contra-capa deste pequeno livro.
Só não concordo com a parte do "leitura compulsiva".
Nunca tinha lido nada semelhante a este livro.
Uma história sobre a família mas contada de uma maneira muito diferente.
Uma família que está com problemas com a sua pequena filha de 11 anos e que, por causa disso, se está a desmoronar.
Isabelle de onze anos, não fala. Deixou de falar por. . . nenhum motivo.
Os pais exasperados tentam tudo e mais alguma coisa, não forçando Isabelle a nada. Vão tentando actuar de uma forma subtil, nunca desistem, no entanto, não se apercebem que esse silêncio está a afectar as suas próprias vidas em comum. . .
O livro desenrola-se nas semanas antes do dia de Natal, os capítulos são dias da semana, culminando no dia de Natal.
Isabelle comunica com os leitores através dos seus pensamentos, assim sabemos que ela quer muito fazer uma coisa, mas falta-lhe a coragem para quebrar o silêncio de nove meses onde está envolvida. . . Vê os pais tristes e a discutirem e quer que eles estejam bem e sente-se culpada pelo mal-estar deles mas. . . não se consegue forçar a terminar aquilo.
Até que o irmão de Ruth (mãe de Isabelle) lhe diz que ela é uma mística e que, claro que os místicos não falam (o irmão de Ruth é um veterano de guerra com stress pós-traumático e que Ruth não quer ao pé da filha, especialmente no estado em que ela se encontra no momento), mas, acontece que, é neste momento que o livro sofre a reviravolta que vai mudar o fim do livro. . .
Este livro demonstra a força do amor entre pais e filhos, a sua persistência em ajudar e a não desistir quando algo corre menos bem.
Demonstra muito bem o carinho dos pais para com a filha mas, penso que, demonstra ainda melhor o carinho da filha pelos pais. . . As personagens são cativantes e apetece conhecê-las mais e mais, talvez também porque são dadas pouco a conhecer.
É um livro mais para o introspectivo, não é uma leitura rápida mas é uma leitura prazeirosa, estava à espera de me aborrecer mas acontece que gostei bastante do livro e gostaria de saber o que anda Isabelle a magicar agora. . .
Para mim é um livro de 3,5*, ainda penso quando vai o goodreads "adoptar" o sistema para podermos dar estrelas e meia.
Como nota final, digo apenas que adoro a capa do livro e que. . . esperei para ler o livro em. . . Dezembro.
Só não concordo com a parte do "leitura compulsiva".
Nunca tinha lido nada semelhante a este livro.
Uma história sobre a família mas contada de uma maneira muito diferente.
Uma família que está com problemas com a sua pequena filha de 11 anos e que, por causa disso, se está a desmoronar.
Isabelle de onze anos, não fala. Deixou de falar por. . . nenhum motivo.
Os pais exasperados tentam tudo e mais alguma coisa, não forçando Isabelle a nada. Vão tentando actuar de uma forma subtil, nunca desistem, no entanto, não se apercebem que esse silêncio está a afectar as suas próprias vidas em comum. . .
O livro desenrola-se nas semanas antes do dia de Natal, os capítulos são dias da semana, culminando no dia de Natal.
Isabelle comunica com os leitores através dos seus pensamentos, assim sabemos que ela quer muito fazer uma coisa, mas falta-lhe a coragem para quebrar o silêncio de nove meses onde está envolvida. . . Vê os pais tristes e a discutirem e quer que eles estejam bem e sente-se culpada pelo mal-estar deles mas. . . não se consegue forçar a terminar aquilo.
Até que o irmão de Ruth (mãe de Isabelle) lhe diz que ela é uma mística e que, claro que os místicos não falam (o irmão de Ruth é um veterano de guerra com stress pós-traumático e que Ruth não quer ao pé da filha, especialmente no estado em que ela se encontra no momento), mas, acontece que, é neste momento que o livro sofre a reviravolta que vai mudar o fim do livro. . .
Este livro demonstra a força do amor entre pais e filhos, a sua persistência em ajudar e a não desistir quando algo corre menos bem.
Demonstra muito bem o carinho dos pais para com a filha mas, penso que, demonstra ainda melhor o carinho da filha pelos pais. . . As personagens são cativantes e apetece conhecê-las mais e mais, talvez também porque são dadas pouco a conhecer.
É um livro mais para o introspectivo, não é uma leitura rápida mas é uma leitura prazeirosa, estava à espera de me aborrecer mas acontece que gostei bastante do livro e gostaria de saber o que anda Isabelle a magicar agora. . .
Para mim é um livro de 3,5*, ainda penso quando vai o goodreads "adoptar" o sistema para podermos dar estrelas e meia.
Como nota final, digo apenas que adoro a capa do livro e que. . . esperei para ler o livro em. . . Dezembro.
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