SINOPSE: "Quando D. João tece a
união da sua única filha, Mariana de Albuquerque, com o seu melhor amigo
- um inglês que investiga o potencial comercial do vinho do Porto -,
não prevê a espiral de desenganos e provações que causará a todos.
Mariana tem catorze anos e Daniel Turner vive atormentado pela sua
responsabilidade para com a amante. Como se não bastasse, o exército
francês está ao virar da esquina, pronto a tomar o Porto e, a partir
daí, todo o país. No seu retiro nos socalcos do Douro, Mariana recomeça
uma vida de alegrias e liberdade até que um soldado francês, um jovem
arrastado para um conflito que desdenha, lhe bate à porta em busca de
asilo. Daniel está longe, a combater os franceses, e Gustave está logo
ali, com os seus ideais de igualdade e o seu afecto incorruptível,
disposto a mostrar-lhe que a vida é mais do que um leque de obrigações."
A minha opinião
O meu gosto por “teimar” em
acompanhar os novos autores portugueses, levou-me a descobrir a Célia Correia
Loureiro, uma autora emergente, uma joia em bruto! Li as três obras que a
autora já publicou e uns escritos mais breves em eBook e tornei-me sua fã.
Descobri nas suas palavras a força de um verdadeiro escritor e a garra de uma
pessoa muito forte que, apesar de jovem, já viveu muito, sofreu desaires, mas
tem os pés bem assentes no chão. A Célia sabe o que quer, tem uma capacidade
enorme de amar e de voar bem alto nos seus sonhos e nas suas concretizações. Tem
a capacidade de saber ser feliz.
Não vai ser uma opinião fácil de escrever, há tanto para dizer e nada para escrever. Há muito para dizer porque “A filha do Barão” é uma obra magnífica em praticamente todas as vertentes do Romance Histórico. Nada para escrever porque perante um trabalho que considero muito bom, a beirar o excelente, tenho por isso pouco ou nada a acrescentar. Digo que o trabalho é quase excelente porque acredito que a Célia nos vai continuar a surpreender com a sua escrita no futuro. Neste momento, penso que ela atingiu um patamar bastante elevado, mas acredito também que ela encontrará formas de crescer ainda mais e chegar muito mais além.
Não vou contar a história, nem entrar em pormenores sobre ela, pois penso que essa função cabe a cada leitor e deve ser feita sem grandes influências. No entanto, tenho de realçar que o livro nos conta uma bela história de amor e desencontros bem ao estilo do povo que somos. A vertente histórica do livro está extremamente bem cuidada e é uma mais-valia, tornando-o único. A Célia é uma contadora de histórias nata, escreve e descreve sem par. A sua escrita é clara, fluída, mas de forma tão rica e cativante que nos embala na leitura e nos transporta para dentro dela fazendo de nós mesmo personagens do próprio livro. É certo que a Célia usa bastante a descrição, mas esta não me cansa, por ser tão bem construída e tão bem enquadrada. A nível das personagens, nada tenho a apontar, estão bem construídas, bem desenvolvidas, maduras, interessantes, marcantes. Todas elas são parte importante no enredo, todas elas desempenham um papel decisivo na narrativa e todas elas nos deixam um travo amargo na boca, porque ficamos com a vontade de saber mais e mais sobre cada uma.
Muitos parabéns Célia, acabaste de marcar o teu lugar na escrita em Portugal. Acabaste de mostrar aos teus leitores que realmente tens talento e que o sabes usar com inteligência e mestria. Continua a trabalhar neste teu sonho que nos ajuda a sonhar também. Continua a ser tu mesma, essa pessoa dedicada, humilde e verdadeira que ama a família, a escrita e os animais acima de qualquer coisa. Tenho que confessar que sinto um orgulho enorme em ti, como se fosses um pouco parte de mim, porque fui uma das tuas primeiras leitoras, porque sempre acreditei em ti e porque te vejo crescer e vencer. Desculpa se é uma posição egoísta da minha parte, mas é esse o sentimento que me abraça de momento. Foi esse o sentimento que me embalou nesta leitura e que perdurou para além dela.
A única coisa que peço, é que não te demores muito com a continuação. Não vai ser fácil esperar!
“A filha do Barão”, uma leitura que considero obrigatória para quem gosta de Romance Histórico e para quem gosta de ler em português!
Não vai ser uma opinião fácil de escrever, há tanto para dizer e nada para escrever. Há muito para dizer porque “A filha do Barão” é uma obra magnífica em praticamente todas as vertentes do Romance Histórico. Nada para escrever porque perante um trabalho que considero muito bom, a beirar o excelente, tenho por isso pouco ou nada a acrescentar. Digo que o trabalho é quase excelente porque acredito que a Célia nos vai continuar a surpreender com a sua escrita no futuro. Neste momento, penso que ela atingiu um patamar bastante elevado, mas acredito também que ela encontrará formas de crescer ainda mais e chegar muito mais além.
Não vou contar a história, nem entrar em pormenores sobre ela, pois penso que essa função cabe a cada leitor e deve ser feita sem grandes influências. No entanto, tenho de realçar que o livro nos conta uma bela história de amor e desencontros bem ao estilo do povo que somos. A vertente histórica do livro está extremamente bem cuidada e é uma mais-valia, tornando-o único. A Célia é uma contadora de histórias nata, escreve e descreve sem par. A sua escrita é clara, fluída, mas de forma tão rica e cativante que nos embala na leitura e nos transporta para dentro dela fazendo de nós mesmo personagens do próprio livro. É certo que a Célia usa bastante a descrição, mas esta não me cansa, por ser tão bem construída e tão bem enquadrada. A nível das personagens, nada tenho a apontar, estão bem construídas, bem desenvolvidas, maduras, interessantes, marcantes. Todas elas são parte importante no enredo, todas elas desempenham um papel decisivo na narrativa e todas elas nos deixam um travo amargo na boca, porque ficamos com a vontade de saber mais e mais sobre cada uma.
Muitos parabéns Célia, acabaste de marcar o teu lugar na escrita em Portugal. Acabaste de mostrar aos teus leitores que realmente tens talento e que o sabes usar com inteligência e mestria. Continua a trabalhar neste teu sonho que nos ajuda a sonhar também. Continua a ser tu mesma, essa pessoa dedicada, humilde e verdadeira que ama a família, a escrita e os animais acima de qualquer coisa. Tenho que confessar que sinto um orgulho enorme em ti, como se fosses um pouco parte de mim, porque fui uma das tuas primeiras leitoras, porque sempre acreditei em ti e porque te vejo crescer e vencer. Desculpa se é uma posição egoísta da minha parte, mas é esse o sentimento que me abraça de momento. Foi esse o sentimento que me embalou nesta leitura e que perdurou para além dela.
A única coisa que peço, é que não te demores muito com a continuação. Não vai ser fácil esperar!
“A filha do Barão”, uma leitura que considero obrigatória para quem gosta de Romance Histórico e para quem gosta de ler em português!
Olá :)
ResponderEliminarMais uma vez, gostei muito de ler a tua opinião Filipa. :) Mal possa hei-de comprar este livro para ler, até porque me quero estrear nos romances históricos e continuar a ler livros de autores portugueses, que ainda li muito poucos. :)
Boas viagens,
Rosana
http://bloguinhasparadise.blogspot.pt/
Peço desculpa :) Acho que me enganei ao dizer Filipa :) Penso que a opinião é da Clarinda, gostei muito Clarinda :).
ResponderEliminarDesta vez é mesmo a minha opinião, Rosana! :)
EliminarA Filipa também já opinou sobre este livro, um dia destes vou publicar a opinião dela, da Vera que já existem e talvez a da Margarida, pois ela também é uma leitora da Célia Loureiro.
Bjinhos
Olá :)
ResponderEliminarPois sou, Clarinda! Apaixonada pela escrita da Célia desde o 1º livro! E uma grande admiradora também da pessoa fantástica que a Célia é e a quem já tive também o prazer de conhecer pessoalmente!
Quanto ao livro ainda não li (apenas por questões de logistica - LOL quero dizer falta de dinheiro mesmo!!!) mas tenho esperança de o ler muito brevemente, até porque estou ansiosa por ele desde o primeiro momento que a Célia me disse que o estava a escrever! :)
Adorei a tua opinião a qual só comprova tudo que eu penso sobre a Célia e a sua escrita! Sempre disse que ela nasceu com um dom: o de grande contadora de estórias. E acima de tudo tem o talento suficiente para saber usar esse dom extraordinariamente.
Logo que consiga ter (e ler) o livro escreverei a minha opinião, mas tal como tu dizes não vai ser facil " escrever porque perante um trabalho que considero muito bom, a beirar o excelente, tenho por isso pouco ou nada a acrescentar..." que normalmente é o que me acontece com os livros da Célia. Fico sem palavras...
Beijinhos
Bom fim de semana