SINOPSE: "«O avô Bento, em noites
de cacimbo à volta da fogueira, nos contou, fumando o seu cachimbo que
ele próprio esculpiu em pau especial. Dizia a estória se passou aqui
mesmo, nas serras ao lado, mas pode ser que fosse trazida de qualquer
parte da África. Até mesmo do Oriente, onde dizem também há água lilás.
Se virmos bem, em muitos lados pode ter uma montanha semelhante. Eu
sóescrevi aquilo que o avô nos contou, não inventei nada.»
A opinião da Filipa
Pepetela
já me tinha sido recomendado pela minha prima que o adora mas eu, nunca
o quis ler, as passagens que ela me lia, achava-lhes graças mas era só
isso, não me interessava para pegar num livro dele e ler.
Como fui parva.
Este ano, na feira do livro de Lisboa, andava eu a passear pela Leya e descobri este menino, ou melhor, acho que foi ele que me descobriu a mim. A capa, com um cachimbo gigante e um título como: "A montanha de água lilás", não estava a pedir outra coisa senão, eu trazê-lo comigo para casa pois não?
Foi então um óptimo começo, o livro é pequeníssimo, li-o numa hora e é... uma fábula.
Conta-nos a história de como, uns animais descobrem uma montanha de água lilás que tem propriedades especiais e que tem um cheiro delicioso.
Ora, esta notícia espalha-se e estes animais (que dão pelo nome de "Lupis" e suas variâncias) perdem o fio à meada, pois, não se conseguem organizar e estar de acordo quanto à racionalização da água pelos restantes animais.
Escusado será dizer que nesta comunidade de Lupis, há uma hierarquia e, em que, alguns deles se aproveitam de outros, enquanto uns trabalham, os outros, apenas veem.
Faz lembrar os homens não é?
Acabam por chegar a acordos para vender cabaças com água para os restantes animais, em troca de outro tipo de fruta a que eles não têm acesso, em troca de carne, em troca de penas de pavão, em troca de inumeráveis coisas.
Perde-se o controlo.
Entretanto, há uns Lupis que, previram logo o que mais tarde ou mais cedo iria acontecer e advertiram, chamaram a atenção, recusaram fazer as mesmas coisas que todos estavam a fazer.
No fim, quem tinha razão?
Como acabaram as coisas?
Como resolveram os incontáveis problemas que apareceram?
A água continuou sempre a jorrar? Era infinita?
Esta edição do livro presenteia-nos ainda com ilustrações no início de cada capítulo, para nos serem apresentados estes pequenos seres tão interessantes, acabando estes, por incorporar uma excelente lição de vida que nos chega de uma forma a encantar miúdos e graúdos, pelo grande Pepetela.
Como fui parva.
Este ano, na feira do livro de Lisboa, andava eu a passear pela Leya e descobri este menino, ou melhor, acho que foi ele que me descobriu a mim. A capa, com um cachimbo gigante e um título como: "A montanha de água lilás", não estava a pedir outra coisa senão, eu trazê-lo comigo para casa pois não?
Foi então um óptimo começo, o livro é pequeníssimo, li-o numa hora e é... uma fábula.
Conta-nos a história de como, uns animais descobrem uma montanha de água lilás que tem propriedades especiais e que tem um cheiro delicioso.
Ora, esta notícia espalha-se e estes animais (que dão pelo nome de "Lupis" e suas variâncias) perdem o fio à meada, pois, não se conseguem organizar e estar de acordo quanto à racionalização da água pelos restantes animais.
Escusado será dizer que nesta comunidade de Lupis, há uma hierarquia e, em que, alguns deles se aproveitam de outros, enquanto uns trabalham, os outros, apenas veem.
Faz lembrar os homens não é?
Acabam por chegar a acordos para vender cabaças com água para os restantes animais, em troca de outro tipo de fruta a que eles não têm acesso, em troca de carne, em troca de penas de pavão, em troca de inumeráveis coisas.
Perde-se o controlo.
Entretanto, há uns Lupis que, previram logo o que mais tarde ou mais cedo iria acontecer e advertiram, chamaram a atenção, recusaram fazer as mesmas coisas que todos estavam a fazer.
No fim, quem tinha razão?
Como acabaram as coisas?
Como resolveram os incontáveis problemas que apareceram?
A água continuou sempre a jorrar? Era infinita?
Esta edição do livro presenteia-nos ainda com ilustrações no início de cada capítulo, para nos serem apresentados estes pequenos seres tão interessantes, acabando estes, por incorporar uma excelente lição de vida que nos chega de uma forma a encantar miúdos e graúdos, pelo grande Pepetela.
Li este livro há uns meses por causa de um desafio que incluía cores.
ResponderEliminarAdorei o Pepetela, mas o tempo não dá para tudo!
Um destes dias vou à biblioteca e vai ser uma desgraça daquelas. lol
bjinhos Filipa
Pois eu vi que já tinhas lido =) Eu também foi o primeiro e.... não vai ser o último :P
ResponderEliminarÉ mesmo espectacular.
Um beijinho maior*****************************