Soubesse-te eu leve,
suave, adocicado,
nos meus lábios em chama,
deixarias de ser poema
e faria de ti...
Faria de ti livro aberto,
coberto de melodias ancestrais,
faria de ti o verbo,
verbo
amantíssimo e secreto.
"Escrituras sapienciais"
E sempre que te beijasse,
não mais sentiria carne,
nem fogo, nem sangue.
Serias alma ou fôlego
principio e fim,
essência viva
que flui escorreita
dentro de mim.
porque me resistes tanto,
se apenas queria escrever-te?
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