SINOPSE: "Sevilha, 1748.
Quando uma jovem cigana conhece uma antiga escrava de Cuba, nem sequer imagina a importância que aquela amizade irá ter durante as perseguições ao povo cigano. Através da música e da dança, duas culturas irão misturar-se.
Uma história de traição, amor e esperança, desde uma Sevilha fervilhante e o seu povo cigano à Madrid em expansão na primeira metade do século XVIII, que marca o nascimento de uma nova arte: o flamenco."
Quando uma jovem cigana conhece uma antiga escrava de Cuba, nem sequer imagina a importância que aquela amizade irá ter durante as perseguições ao povo cigano. Através da música e da dança, duas culturas irão misturar-se.
Uma história de traição, amor e esperança, desde uma Sevilha fervilhante e o seu povo cigano à Madrid em expansão na primeira metade do século XVIII, que marca o nascimento de uma nova arte: o flamenco."
A opinião da Vera
Caridad, escrava desde que
nasceu, viaja com o seu amo em Espanha, vinda de Cuba. Com a morte daquele, ela
torna-se numa mulher livre, não sem antes sofrer às mãos de malfeitores. Até
que encontra Melchor Vega e o rumo da sua vida muda mais uma vez. Quando se
cruza com Milagros, neta de Melchor, as duas estabelecem uma amizade
improvável. E é assim que a vida de uma escrava negra se confunde nas tradições
e rituais ciganos e empresta a este livro cenários mágicos e ritmos exóticos
vindos das culturas dos escravos e dos ciganos. As danças voluptuosas cruzam-se
com cantos sensuais levando ao limite a imaginação dos que assistem
enfeitiçados.
Uma narrativa mágica que nos
conta a história e as tradições ciganas, as rusgas e perseguições a que foram
submetidos em Espanha, ao mesmo tempo que vamos sabendo do destino dos
personagens principais.
Milagros, contra tudo e contra
todos, casa com Pedro Garcia, e ao fazê-lo é renegada pela mãe, Ana Vega, por
se casar com um membro de uma família que atraiçoou Melchor Vega e que fez com
este passasse dez anos preso. Depressa se apercebe do erro que cometeu mas é
uma mulher cigana, casada e tem que honrar o compromisso.
Caridad acaba por se separar da
amiga e vai com Melchor tentar libertar a filha deste, presa em Madrid - na
rusga de 1749 quando um decreto do Rei considerou todos os ciganos como se de
uma praga se tratasse e que deveriam ser banidos de Espanha, tendo acabado
todos, os que não conseguiram fugir, encarcerados - mas o destino faz com que
se separem e Caridad vê-se novamente sozinha e acaba presa.
Vão ser anos de encontros e
desencontros, repletos de acontecimentos que nos deixam de coração apertado e
lágrimas nos olhos perante injustiças brutais.
Não conhecia o escritor deste
livro magnífico mas pela pesquisa que fiz, fiquei curiosa em ler A Catedral do
Mal, um êxito mundial.
Para quem gosta de romances
históricos, A Rainha Descalça é uma leitura obrigatória.
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