SINOPSE: "A estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim.
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo.
Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras."
Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo.
Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras."
A opinião da Filipa
Segundo livro lido de Afonso Cruz.
Primeira leitura em que percebo o que o autor me quis passar.
Gostei mesmo muito deste livro.
Este livro pequenino fala-nos do amor pelos livros.
Fala-nos da busca por esse mesmo amor.
Fala-nos do amor que passa entre gerações pela leitura.
Nutri um carinho especial pelo Elias, pela sua vontade e paixão, pela sua determinação em procurar o pai, percorrendo lombadas de livros e lendo clássicos, viajando assim por vários locais, sendo o que mais me marcou, a Rússia... pois ELias, equipa-se a rigor para essa leitura... ups! Viagem!
"Dizem que tudo o que existe tem um reverso, um oposto. Mas qual é o oposto de um beijo? Não é o acto de dar uma estalada, como seria de esperar. É sim, ver quem gostamos a beijar outra pessoa."
Gostei tanto dos pedacinhos da paixão e da "luta" entre amigos pela atenção de uma menina... com consequências.... devastadoras.
Fiquei triste aqui.
"A Rússia é como a alma humana.
Se tem um lado luminoso, é porque a outra ponta está no escuro."
"Bombo e eu fomos andar de bicicleta, que é uma coisa que ainda não é feita por computadores."
Todo o livro está recheado com frases fantásticas (tal como no livro "A boneca de Kokoschka", que li anteriormente e não me seduziu, exceptuando esta mesma característica... a escrita de Afonso Cruz), mas há uma página em específico, que se me pusesse a escolher uma frase transcrevia a página toda, assim, refiro apenas que é a página 117.
"As nossas memórias nunca são verdadeiras ou absolutamente verdadeiras, são apenas uma interpretação. Existem outras, e ao longo dos anos vamos vendo o passado a uma luz diferente. As nossas memórias vão sendo vistas de diferentes perspectivas, conforme aquilo que aprendemos e conforme aquilo que sentimos no instante em que as relembramos."
Lê-se num ápice, é uma história cativante e que proporciona uma série de emoções em pouco tempo.
Se querem começar com este autor, faço a minha escolha e refiro este pequeno grande livro.
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