SINOPSE: "Carrie McClelland é uma
escritora de sucesso a braços com o pior inimigo de qualquer artista: um
bloqueio criativo. Em busca de inspiração, ela decide mudar de cenário e
visitar a Escócia, onde se apaixona pelas belas paisagens e pelo
Castelo de Slain, um lugar em ruínas que lhe transmite uma inexplicável
sensação de pertença e bem-estar. Tudo parece atraí-la para aquele
lugar, até mesmo o seu coração, que vacila sempre que encontra Graham
Keith, um homem que acaba de conhecer mas lhe é, também, estranhamente
familiar. Com o castelo como cenário e uma das suas antepassadas -
Sophia - como heroína, Carrie começa o seu novo romance. E rapidamente
dá por si a escrever com uma rapidez invulgar e com um imaginário tão
intrigante que a leva a perguntar-se se estará a lidar apenas com a sua
imaginação. Será a "sua" Sophia tão ficcional como ela pensa? À medida
que a sua escrita ganha vida própria, as memórias de Sophia transportam
Carrie para as intrigas do século XVIII e para uma incrível história de
amor perdida no tempo. Depois de três séculos de esquecimento, o
"segredo de Sophia" tem de ser revelado."
A opinião da Filipa
Para
começar, devo dizer que este é um livro designado como romance
histórico e que tem realmente factos históricos. Todo o livro anda à
volta da maneira para fazer regressar o rei Jaime (jovem) à Escócia
depois do seu forçado exílio.
Anda à volta de Saint-Germain, que fora oferta do rei francês para refúgio dos reis Stewart da Escócia, durante os primeiros anos do exílio destes, um local onde o velho rei jaime e o jovem rei Jaime, sucessivamente, tinham mantido a corte com os seus leais apoiantes, onde tinham traçado estragemas e planeado com os nobres da Escócia três desafortunadas revoltas jacobitas.
Gira tudo à volta das invasões e das tentativas falhadas, dos ataques entre embarcações, traições, espiões, estratégias sussurradas entre nobres, centenas de cartas escritas e trazidas por mensageiros. . . tudo o que acontecia nos séculos passados e neste caso em particular, quase tudo é verdade, a escritora baseou-se realmente em factos.
No seguimento disto, a autora "leva" o livro com mestria a outro nível. . . isto é, a sua personagem feminina no presente (a escritora Carrie), vai ser parente da personagem feminina principal no passado (Sophia).
Carrie vai "viver" e descobrir os segredos de Sophia, ao contar a sua história passada em 1708. . .
Num campo paralelo, Carrie, nas suas deslocações para investigações da história, conhece locais que a podem ajudar no desenvolvimento do livro, conhece ela própria um homem capaz de arrebatar o seu coração e capaz de o incluir na própria história que escreve, fazendo com que os seus traços sejam os mesmos que os do personagem masculino (o herói, apaixonado de Sophia).
Será que a ficção se pode misturar com a realidade?
Adorei!
Anda à volta de Saint-Germain, que fora oferta do rei francês para refúgio dos reis Stewart da Escócia, durante os primeiros anos do exílio destes, um local onde o velho rei jaime e o jovem rei Jaime, sucessivamente, tinham mantido a corte com os seus leais apoiantes, onde tinham traçado estragemas e planeado com os nobres da Escócia três desafortunadas revoltas jacobitas.
Gira tudo à volta das invasões e das tentativas falhadas, dos ataques entre embarcações, traições, espiões, estratégias sussurradas entre nobres, centenas de cartas escritas e trazidas por mensageiros. . . tudo o que acontecia nos séculos passados e neste caso em particular, quase tudo é verdade, a escritora baseou-se realmente em factos.
No seguimento disto, a autora "leva" o livro com mestria a outro nível. . . isto é, a sua personagem feminina no presente (a escritora Carrie), vai ser parente da personagem feminina principal no passado (Sophia).
Carrie vai "viver" e descobrir os segredos de Sophia, ao contar a sua história passada em 1708. . .
Num campo paralelo, Carrie, nas suas deslocações para investigações da história, conhece locais que a podem ajudar no desenvolvimento do livro, conhece ela própria um homem capaz de arrebatar o seu coração e capaz de o incluir na própria história que escreve, fazendo com que os seus traços sejam os mesmos que os do personagem masculino (o herói, apaixonado de Sophia).
Será que a ficção se pode misturar com a realidade?
Adorei!
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