SINOPSE: "Um romance poético e delicado sobre a ténue fronteira que separa o sonho da realidade.Num
prédio que pode ou não existir, as pessoas se acumulam em um vasto
saguão, na fila por um elevador. É o Edifício Midoro Filho, um marco
imponente no centro da cidade. Conforme se espalham pelos corredores,
funcionários e visitantes ocupam as salas burocraticamente decoradas dos
oneiros. Cada oneiro atende sempre as mesmas pessoas. Elas não podem se
conhecer e tampouco manter algum parentesco. Mas o sistema não é
infalível, e, naquela manhã, o oneiro percebe que o rapaz diante de si é
filho de uma de suas clientes. Conforme conduz a sessão de sonhos,
oferecendo ao rapaz as miniaturas plásticas que servirão de guia durante
seu torpor, o oneiro decide não comunicar à administração sobre o erro.
A partir desse equívoco burocrático, o oneiro abandonará cada vez mais seu rigoroso código de conduta para se envolver na vida do rapaz e de sua mãe, uma taxista que sobrevive a duras penas após o sumiço do marido. Numa prosa de arrebatadora força poética, Andrea del Fuego levará o leitor a um universo onde a fronteira entre sonho e realidade é tratada com um misto de rigor kafkiano e minimalismo oriental. No jogo das pequenas esculturas plásticas que auxiliam os clientes durante as sessões com os oneiros, a autora ilumina as brechas que existem entre o real e o imaginado, o amor e a dedicação, numa prosa de arrebatadora força poética."
A partir desse equívoco burocrático, o oneiro abandonará cada vez mais seu rigoroso código de conduta para se envolver na vida do rapaz e de sua mãe, uma taxista que sobrevive a duras penas após o sumiço do marido. Numa prosa de arrebatadora força poética, Andrea del Fuego levará o leitor a um universo onde a fronteira entre sonho e realidade é tratada com um misto de rigor kafkiano e minimalismo oriental. No jogo das pequenas esculturas plásticas que auxiliam os clientes durante as sessões com os oneiros, a autora ilumina as brechas que existem entre o real e o imaginado, o amor e a dedicação, numa prosa de arrebatadora força poética."
A minha opinião
Não estamos perante um texto fácil, até porque é escrito por uma brasileira e há termos e expressões pouco comuns a nós, portugueses. Por vezes o sentido que se imprime a uma expressão ou palavra não é a mesma porque a nossa realidade é muito diferente. Nunca tinha sentido isto num livro! Talvez tenha sido esse facto, um dos motivos pelos quais o livro não me cativou totalmente.
Com uma ideia bastante criativa, considero o texto não muito bem conseguido! Talvez seja apenas uma impressão minha, ou o facto de não conhecer bem a autora, que me leva a achar a ideia pouco desenvolvida. Considero que ela tinha pernas para chegar muito mais longe.
No livro há três narradores que nos contam esta história na primeira pessoa. A mãe, o filho e o oneiro, alguém que ajuda as pessoas a sonhar, neste caso recorrendo a miniaturas. A mãe e o filho, devido a um erro de sistema e depois por desobediência do oneiro, tornam-se pacientes do mesmo profissional. E… só lendo para compreender.
Numa prosa quase poética senti a autora como um oneiro para o leitor. É ela que com as suas palavras nos transporta para dento da leitura, do sonho. As suas miniaturas são as palavras. São estas que nos fazem chegar mais além, que nos inquietam, que nos ensinam, que nos fazem sonhar!
Um livro para saborear muito lentamente!
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