SINOPSE: "É
com o eco destas palavras na cabeça que Robert Langdon, o reputado
simbologista de Harvard, acorda numa cama de hospital sem se conseguir
lembrar de onde está ou como ali chegou. Também não sabe explicar a
origem de certo objeto macabro encontrado escondido entre os seus
pertences.
Uma ameaça contra a sua vida irá lançar Langdon e uma
jovem médica, Sienna Brooks, numa corrida alucinante pela cidade de
Florença. A única coisa que os pode salvar das garras dos desconhecidos
que os perseguem é o conhecimento que Langdon tem das passagens ocultas e
dos segredos antigos que se escondem por detrás das fachadas
históricas.
Tendo como guia apenas alguns versos do Inferno, a
obra-prima de Dante, épica e negra, veem-se obrigados a decifrar uma
sequência de códigos encerrados em alguns dos artefactos mais célebres
da Renascença - esculturas, quadros, edifícios -, de modo a poderem
encontrar a solução de um enigma que pode, ou não, ajudá-los a salvar o
mundo de uma ameaça terrível…
Passado num cenário extraordinário,
inspirado por um dos mais funestos clássicos da literatura, Inferno é o
romance mais emocionante e provocador que Dan Brown já escreveu, uma
corrida contra o tempo de cortar a respiração, que vai prender o leitor
desde a primeira página e não o largará até que feche o livro no final."
A opinião da Margarida
Terminei há pouco a leitura deste thriller de Dan
Brown, que há já algum tempo queria ler. Já tinha lido “O Código da Vinci” que
me fascinou com todos os seus simbolismos, o seu desfecho inesperado, a sua
intenção de nos fazer questionar ideias em nós incutidas desde sempre. Li igualmente
e com grande interesse o seu “Anjos e Demónios”. Foi de longe o seu livro de
que mais gostei, talvez por o ter lido precisamente durante o conclave para a
eleição do novo Papa, de onde saiu vitorioso Bento XVI; “devorei-o” em dois
dias! Li, depois, todos os seus outros livros, e embora nenhum tenha tido, em
mim, o impacto daqueles dois, no geral gostei de todos.
Foi por isso que, com alguma expectativa, comecei a ler “Inferno”…
Foi por isso que, com alguma expectativa, comecei a ler “Inferno”…
Ora
bem, e agora? Que posso dizer? Não posso dizer que não gostei, porque mentiria.
Mas também não posso colocá-lo no mesmo patamar de “O Código da Vinci” ou de “Anjos
e Demónios”…
Desta vez traz-nos temas como o crescimento exponencial da população mundial e o futuro da Humanidade que poderá ver-se sem recursos naturais suficientes, dentro de muito pouco tempo… manipulação genética, bioterrorismo…
Sabemos que de tempos a tempos a Natureza se encarrega de fazer uma espécie de “limpeza” natural: pandemias, catástrofes naturais… mas terá o Homem o direito moral de o fazer, de alterar o curso da vida, o futuro da humanidade? … Mesmo com o mais nobre dos pensamentos: salvar a própria Humanidade? Será que os fins justificam os meios?!...
Desta vez traz-nos temas como o crescimento exponencial da população mundial e o futuro da Humanidade que poderá ver-se sem recursos naturais suficientes, dentro de muito pouco tempo… manipulação genética, bioterrorismo…
Sabemos que de tempos a tempos a Natureza se encarrega de fazer uma espécie de “limpeza” natural: pandemias, catástrofes naturais… mas terá o Homem o direito moral de o fazer, de alterar o curso da vida, o futuro da humanidade? … Mesmo com o mais nobre dos pensamentos: salvar a própria Humanidade? Será que os fins justificam os meios?!...
Usando
a mesma fórmula que lhe granjeou o sucesso com os anteriores: temas
controversos, descodificação de símbolos, suspense q.b., uma mulher bonita e o
já nosso conhecido Professor Langdon, um pacato professor de Simbologia e História de Arte da Universidade de
Harvard, que inevitavelmente se vê arrastado para aventuras
mirabolantes e a quem o perigo parece atrair, a que juntou História, arte e literatura,
oferece-nos um thriller avassalador.
Acompanhado por uma jovem médica dotada de uma mente extraordinária, e com pistas baseadas na obra de Dante, o Professor Langdon leva-nos pelas ruas, museus e igrejas de Florença até Veneza e Istambul, numa corrida contra o tempo numa tentativa desesperada para localizar um vírus alterado geneticamente com o objectivo de travar o crescimento excessivo da população.
Acompanhado por uma jovem médica dotada de uma mente extraordinária, e com pistas baseadas na obra de Dante, o Professor Langdon leva-nos pelas ruas, museus e igrejas de Florença até Veneza e Istambul, numa corrida contra o tempo numa tentativa desesperada para localizar um vírus alterado geneticamente com o objectivo de travar o crescimento excessivo da população.
Foi
com um misto de emoções e pensamentos que comecei a ler este livro. Ora
gostava, ora não gostava… O início custou-me um pouco a ultrapassar, achei a
acção muito aquém dos anteriores (ou eu estaria numa fase de inacção e nada me
conseguia tirar dela…) não me prendeu logo, como os anteriores, e demorei
bastante mais do que gostaria a entrar no ritmo da estória. Na verdade a acção não desenvolvia, a narrativa não tinha
o ritmo a que me tinha habituado, não me “prendeu” desde o início, mas ao mesmo
tempo Dan Brown deixava cair aqui e ali qualquer coisa de misterioso que ia
despertando a minha curiosidade. Acabei por achar que decerto era intencional e
continuei a leitura, apesar de um pouco lenta e arrastada… até à altura em que
surge a primeira revelação, e então tudo se encaixa, tudo se liga na perfeição com
os acontecimentos anteriores que para mim não pareciam ter lógica e então tudo
parece fazer sentido e… todo o livro ganha uma nova vida e um novo interesse. Consigo
então apanhar aquele ritmo que não encontrei no início e que depois conseguiu
manter-me agarrada até ao fim. Valeu a pena ter continuado a leitura, não me
arrependi de ter confiado em
Dan Brown mais uma vez!
E fiquei com uma curiosidade enorme pela obra de Dante …
E fiquei com uma curiosidade enorme pela obra de Dante …
Gostei
de “rever” Veneza, de percorrer as ruas de Florença, de conhecer um pouco de Istambul.
Dan Brown, fez uma excelente pesquisa sobre estas cidades e as suas descrições despertam sem dúvida a nossa curiosidade e
“obrigam-nos” a fazer a nossa própria pesquisa. Fez-me querer voltar a Veneza,
revisitá-la com outros olhos, conhecer Florença, Istambul…
Apesar de ter tido um início um pouco lento e arrastado o balanço final é positivo: é sem dúvida uma boa leitura, apesar de para mim, e vou repetir-me, ter ficado bastante aquém de “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demónios”. Vale também pelo alerta para um problema que nos afecta a todos e ao qual não podemos fechar os olhos durante muito mais tempo, para o qual não podemos continuar em total negação. Afinal trata-se de nós, Humanidade, e do nosso futuro!
Apesar de ter tido um início um pouco lento e arrastado o balanço final é positivo: é sem dúvida uma boa leitura, apesar de para mim, e vou repetir-me, ter ficado bastante aquém de “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demónios”. Vale também pelo alerta para um problema que nos afecta a todos e ao qual não podemos fechar os olhos durante muito mais tempo, para o qual não podemos continuar em total negação. Afinal trata-se de nós, Humanidade, e do nosso futuro!
Olá,
ResponderEliminarGostei do comentário, apenas li dois livros do escritor e o que mais gostei foi mesmo o Anjos e Demonios, mas fiquei com vontade de voltar a ler um livro dele, que segundo julgo arranjou ali uma formula e dali não sai e faz muito bem :D
A ver se consigo ler e duas cidades que não conheço mas que devem ser lindas sem duvida :)
Bjs e boas leituras
Anjos e Demónios é também um dos meus preferidos!
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