Menina rica, Menina pobre - Opinião

SINOPSE: "Thea e Romy são duas lindas bebés cujo futuro é ditado por uma moeda atirada ao ar. Separadas e vendidas na calada da noite, os seus destinos não podiam ser mais diferentes. Thea é enviada para os Estados Unidos, onde a espera uma vida de privilégio e luxo. Romy é internada num violento e degradado orfanato na Alemanha de Leste. Embora vivam em continentes diferentes, os seus caminhos vão cruzar-se ao longo dos anos, sem que nenhuma conheça a identidade da outra. Mas os seus mundos acabarão por colidir um dia. Face a uma tragédia iminente, com tudo o que lhes é mais querido em jogo, elas têm apenas duas opções: destruírem-se mutuamente ou unirem-se, arriscando as próprias vidas, para descobrir a chocante verdade sobre o seu passado. Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso."

A opinião da Margarida

Gostei? Sim… acho que sim! Mais ou menos! 

Ideia base interessante, temas pertinentes, dois países politicamente opostos (Alemanha de Leste e Estados Unidos) temática que no entanto poderia ter sido mais explorada.
Um início prometedor, mas depois descambou! Demasiadas páginas para contar um história, que bem aproveitada seria perfeita com menos 200 páginas!

Demasiado romance de cordel, fez-me lembrar os livrinhos “Sabrina” e outros do género que li na minha adolescência, que na altura me agradaram, confesso, mas que agora acho completamente irreais. Muito drama, muitas desgraças, segredos e reviravoltas pelo meio, quase uma telenovela mexicana, que não me convenceu! Uma Romy, que de órfã numa instituição algo duvidosa, passa demasiado facilmente a menina rica; que sai sempre airosa de situações das quais na realidade seria impossível ou pelo menos muito difícil sair; tudo o que ela quer acontece num ápice e sem que se perceba muito bem como! Não consegui afinidade com nenhum personagem… talvez Thea, apesar de tudo fosse a personagem mais real e mais cativante!

Demasiadas afirmações pedantes, demasiado uso de “marcas”. Não entendi a necessidade constante de referir que os sapatos eram marca X, que o sujeito vestia calças de marca, que usava o seu lenço ou a sua malinha marca Y, e outras coisa do género que não acrescentaram nada à história, excepto palha!

O início foi bom, prometia… As últimas páginas foram bastante interessantes… Mas o desenvolvimento não me convenceu, muita palha! Por isso só 2*.