Correu,
como se quisesse alcançar o céu,
como se o corpo fosse um fragmento de luz
desprendido do lugar
onde lhe prometeram ser sol
ou quem sabe, luar.
Correu tanto,
que a alma lhe tremia
sem forças para regressar.
Dentro de si transportava amor
e um coração cansado de tanto amar
e negar
a dor que lhe doía.
Não sucumbiu a feridas,
a medos, a desencontros
nem tampouco à fúria das tempestades
que lhe caiam nos ombros.
Não protestou,
não reclamou, não traiu,
mas também não desistiu.
Aninhou-se nos escombros,
onde permanece sorridente
a dizer-se feliz.
Muito obrigada Clarinda, pela gentileza da partilha.
ResponderEliminarBeijinho com amizade....:)
:) Bjinhos
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