SINOPSE: Neste opúsculo estão
reunidas pequenas narrativas inconscientes: digo isto porque na altura
em que foram redigidas era tão jovem que nem sabia que estava a escrever
um tipo específico de conto.
O conjunto daqui resultante é uma selecção e revisão de textos criados entre 1999 e 2007, período que corresponde, aproximadamente, à minha colaboração do DN Jovem (suplemento do Diário de Notícias direccionado para os jovens). Muitos dos textos aqui presentes foram lá publicados. Contudo, estão também incluídos alguns que estavam inacabados, tendo sido agora trabalhados."
O conjunto daqui resultante é uma selecção e revisão de textos criados entre 1999 e 2007, período que corresponde, aproximadamente, à minha colaboração do DN Jovem (suplemento do Diário de Notícias direccionado para os jovens). Muitos dos textos aqui presentes foram lá publicados. Contudo, estão também incluídos alguns que estavam inacabados, tendo sido agora trabalhados."
A minha opinião
Mais um livro de contos que resolvi ler. Não
era meu hábito, mas parece que lhe ando a “tomar o gosto”! Tenho andado com
imensa curiosidade sobre este género literário e quando surgiu a oportunidade
apanhei-a com as duas mãos. A ilustração, principalmente a da capa é muito
chamativa e, não sei se por ser colorida, é a minha preferida. Parabéns à
ilustradora!
Em relação ao livro considero-o muito
interessante. É composto por vários pequenos contos que nos transmitem
sentimentos, pontos de vista, recordações. São muitos deles, breves histórias
carregadas de grandes mensagens que nos convidam à reflexão.
Numa escrita muito certinha, acessível e
fluída, a autora vai-nos prendendo a cada momento, mais ou menos intensamente.
Deixa-nos, em muitas situações, a pensar, porque na maioria dos contos o final
é bastante aberto. Lê-se muito bem, no entanto quero aconselhar que destes “contos
breves” não se faça um “breve leitura”, pois muitos deles são até bastante
profundos não obstante a sua “brevidade”.
Não pretendo referir os contos um a um, mas
tenho que deixar um pequeno apontamento em relação aos que mais marcaram a
minha memória. É tão bom quando algo perdura em nós e começa a ser parte de nós
mesmos!
Assim
destaco cinco breves momentos:
“Silêncio” pelo enorme brotar de sentimentos
que me acompanhou na sua leitura.
“A vela” com uma visão bastante diferente da
morte.
“A rua do memorial perdido” fez-me sentir a
presença do que ainda não foi ou do que será, talvez… realidade ou memória.
“Liberdade de escrita” que se me apresentou
como aquele que espelha a maior verdade.
“Sophia” pelo carinho transmitido e pelo
tributo a uma grande escritora.
Um livro que recomendo para os amantes de
contos e para quem ainda não se arriscou na sua descoberta. Não sei o que mais
dizer, talvez apenas: “Continua Olinda, eu vou continuar a ler-te!”
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