SINOPSE: "Mil Sóis Resplandecentes é
um romance pleno de sensibilidade que conta já com mais de meio milhão
de exemplares vendidos e os lugares cimeiros dos tops dos diversos
países onde se encontra publicado. Tendo como pano de fundo as
convulsões sociopolíticas que abalaram o Afeganistão nas últimas três
décadas, conhecemos Mariam e Laila, duas mulheres que a guerra e a morte
obrigam a partilhar um marido comum e cuja coragem lhes permitirá lutar
pela sua felicidade num cenário impiedoso. Uma obra inesquecível que
evoca o que há de mais intrínseco a todos os seres humanos: o direito ao
amor, a um lar e à integridade."
A opinião da Filipa
"Não se podem contar as luas que brilham sobre os seus telhados,
Nem os mil sóis resplandecentes,
que se escondem por trás dos seus muros."
Não aconselho este livro a pessoas com o coração fraquinho e que não possam sofrer emoções intensas.
Não aconselho a quem como eu, se debulha em lágrimas com histórias de devastação, coragem, determinação, violência, caos, injustiça e actos de nobreza.
Este livro passa uma mensagem sobretudo de força e sobretudo de amor. Não sei quantas vezes tive de parar de ler, levantar a cabeça e exclamar: Meu Deus!
É um testemunho tão rico de histórias de vida que passaram por tudo, passaram por tudo e de alguma maneira vão conseguindo sobreviver. O autor descreve um cenário de devastação e tão pormenorizado que eu consegui ver pelos seus olhos aquilo que me queria contar.
Descreve os cenários de destruição que o Afeganistão suportou (e ainda suporta) de forma tão triste e ao mesmo tempo resignada, que apela ao nosso coração. Uma coisa que antes era vista por mim como mais cenários de horror na tv, não sei como, passei a ver com outros olhos. Penso que irei olhar, com olhos de ver quando vir as próximas notícias. . .
Sem querer dizer nada do que se passa neste belíssimo livro, tenho de referir que há mortes. Muitas perdas. Muitos sentimentos de impotência. Uma fidelidade. . . amizades que duram e duram e duram. . . na desolação. Uniões que se fazem improváveis que tocam o coração e a alma.
Tenho de falar de Laila. E de Mariam. E de Tariq.
Laila, uma menina filha de um professor universitário. . .
Mariam. . . uma harami (uma bastarda). . .
Tariq, amigo de infância de Laila. . .
Rashid. . . . . . . . . .
Este livro acompanha estas personagens ao longo de anos. Acompanhamos os seus crescimentos. Assim como o que acontece nos seus seios familiares. O que irão ser obrigados a fazer. . .
Sacrifícios. Tenho de falar de sacrifícios ao falar neste livro. São vidas feitas de sacrifício. De tolerância.
Tenho de falar dos talibans. . . meu Deus, mas porque se criaram tamanhos grupos. Rapazinhos criados para imporem o mal. . .
Na destruição campos criados para miúdos treinarem para ser mártires.
Lares devastados. Escolas proibidas. Condições de miséria para as mulheres. . . hospitais sem nada. . .
Tudo o que o povo do Afeganistão teve de fazer ao serem invadidos pelos Soviéticos. . .
Este livro tocou-me avassaladoramente.
Está dividido em quatro partes.
Escrita fluída e com grandes doses de sentimento nu e cru.
Foi um livro que comecei a ler porque foi uma prenda de uma amiga minha. Amiga essa que leu este livro há muito tempo, o adorou e desde então me anda a dizer para lê-lo, que me empresta. Eu, feita parva e burra como sou, ia sempre passando o livro para trás, não sei, pensava que não era dos que eu gostava, tinha essa sensação.
Agora, por um lado foi bom, não ter aceitado o empréstimo, pois, se tivesse acontecido, agora, tinha de ir a correr comprá-lo porque queria-o ter na minha estante.
Assim, comecei a lê-lo por causa dela e sem expectativas. . . o que eu andava a perder!!
Margarida, podes dar-me na cabeça.
Um livro precioso que me tocou de todas as maneiras que me podia tocar.
Estou com o coração apertado.
Um livro que é um dos meus favoritos do top 10.
Aconselho.
Aconselho.
Aconselho.
e. . .
Aconselho.
Peço desde já, desculpa pela opinião gigantesca, mas fico sempre assim quando me deparo com um grande livro que não sei o que escrever e depois só "engonho". . .
"José regressará a Caná, não chores,
Casebres, transformar-se-ão em roseirais, não chores,
Se um dilúvio vier afogar tudo o que vive,
Noé será o teu guia no olho do furacão, não chores."
Olá,
ResponderEliminarBem com tanta insistência de recomendação, tenho que ficar mais atento :D
Bom comentário :)
bjs
Qual opinião gigantesca -.-' escreve que isso faz bem e quem não gosta de ler, não abre o link, pronto :P (falta a rapariga que escreve opiniões de quilómetro e meio... LOL)
ResponderEliminarHouve um tempo em que lia livros deste género, mas de momento não ando virada para eles. Demasiada dor... infelizmente, tenho lido livros que expressam muito a dor humana - de variadas formas, sendo a mais comum a do amor e da solidão. De guerras e coisas do género, pouco, mas também tenho lido. Se um dia o tiver... leio!
Tenho que começar a ler os livros deste autor, parecem ser excelentes :)
ResponderEliminarLololol obrigada Ivonne :D
ResponderEliminarOlha, se quiseres, empresto, acho que vale mesmo mesmo a pena ^^
Fiacha, lê lê e... lê :D
Ana, se apostares, vai ser de certeza uma boa aposta :D
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