SINOPSE: "No Meu Tempo é um
romance histórico, que tem por mote a obra Orgulho e Preconceito de Jane
Austen. A história decorre em meados do século XIX, na ilha de S.
Miguel, no concelho de Ponta Delgada.
Com vocabulário rico e divertido, a obra envolve-nos num ambiente insular outrora áureo da exportação de laranjas e o nascer de novas actividades económicas da região. Neste ambiente incerto, somos testemunhas do brotar de um amor sincero entre dois jovens de mundos opostos.
De um lado, temos um jovem britânico, atraente e rico, mas cujo ar soturno e de superioridade, mantém-no à distância da sociedade micaelense. Do outro, temos uma jovem charmosa, inocente mas espirituosa, que acaba por não ser indiferente ao jovem rico. Desde o momento em que os seus olhares se cruzam, sente-se a emoção galopante desse romance que terá as privações e os obstáculos próprios da época, da idade e de terceiros sentimentos.
Sem querer ser uma lição de história, este romance leva-nos a um tempo não muito longínquo da história dos Açores; leva-nos a viajar na emoção, na pureza dos sentimentos e nas palavras vividas pelas personagens – que existem só nesta obra."
Com vocabulário rico e divertido, a obra envolve-nos num ambiente insular outrora áureo da exportação de laranjas e o nascer de novas actividades económicas da região. Neste ambiente incerto, somos testemunhas do brotar de um amor sincero entre dois jovens de mundos opostos.
De um lado, temos um jovem britânico, atraente e rico, mas cujo ar soturno e de superioridade, mantém-no à distância da sociedade micaelense. Do outro, temos uma jovem charmosa, inocente mas espirituosa, que acaba por não ser indiferente ao jovem rico. Desde o momento em que os seus olhares se cruzam, sente-se a emoção galopante desse romance que terá as privações e os obstáculos próprios da época, da idade e de terceiros sentimentos.
Sem querer ser uma lição de história, este romance leva-nos a um tempo não muito longínquo da história dos Açores; leva-nos a viajar na emoção, na pureza dos sentimentos e nas palavras vividas pelas personagens – que existem só nesta obra."
A minha opinião
Quando soube, pelos blogues que acompanho, que iria
ser publicado um livro de uma jovem autora portuguesa, fiquei entusiasmada.
Quando descobri que tinha como base “Orgulho e Preconceito” da Jane Austen fiquei
ainda mais curiosa. Pensei na coragem que teria esta autora para enveredar por
um caminho tão auspicioso. Ainda bem que o fez. O fio condutor desta estória de
histórias é o do livro da J. Austen, mas a Carolina soube construir uma trama
muito própria, com caminhos muito originais e pessoais. Apesar de ao longo da
narrativa conseguirmos identificar ligações com Austen, elas afiguram-se
perfeitas e são uma mais-valia para este livro.
O romance tem como base a história familiar da autora. É uma história de amores e paixões, de amizades e ódios, de intrigas e ambições. Toda a narrativa é muito interessante, muito bem escrita, num equilíbrio entre diálogo e descrição, com personagens bem construídas e que crescem ao longo da estória. Os amores e desamores do casal principal, Aidan e Constança, são de tal forma envolventes que o livro se lê compulsivamente. As personagens que giram à volta das principais não foram descuradas, complementam de forma magnífica o enredo. A envolvência histórica da narrativa está muito bem desenvolvida e integrada na época em foco, meados do séc. XIX, em são Miguel – Açores.
A autora tem uma escrita muito rica, de leitura rápida e acessível. As descrições são muito claras e transportam-nos facilmente para os espaços referidos. Os diálogos ricos e bem estruturados são, também eles, reflexo do cuidado que a autora teve ao escrever este livro. Nota-se o amor e a entrega da autora e o cuidado e o carinho pelo que nos transmitiu.
Em termos de impressão, está cuidada, apesar de alguns pequenos lapsos que se compreendem. Encontrei uma ou outra falha de letras ou palavras, mas nada de grave. Só tive uma dúvida em relação a uma das personagens: a prima da Constança chamava-se Inês ou Clarice, ou eram duas primas?
Há livros que nos marcam de uma forma ou de outra. “No meu tempo”, marca-nos de uma forma positiva, faz-nos pensar e ensina-nos a acreditar no amor e na justiça. Gostei da estória, gostei da escrita, gostei da autora. Vou seguir, certamente!
Parabéns Carolina Cordeiro! Fico à espera do próximo.
O romance tem como base a história familiar da autora. É uma história de amores e paixões, de amizades e ódios, de intrigas e ambições. Toda a narrativa é muito interessante, muito bem escrita, num equilíbrio entre diálogo e descrição, com personagens bem construídas e que crescem ao longo da estória. Os amores e desamores do casal principal, Aidan e Constança, são de tal forma envolventes que o livro se lê compulsivamente. As personagens que giram à volta das principais não foram descuradas, complementam de forma magnífica o enredo. A envolvência histórica da narrativa está muito bem desenvolvida e integrada na época em foco, meados do séc. XIX, em são Miguel – Açores.
A autora tem uma escrita muito rica, de leitura rápida e acessível. As descrições são muito claras e transportam-nos facilmente para os espaços referidos. Os diálogos ricos e bem estruturados são, também eles, reflexo do cuidado que a autora teve ao escrever este livro. Nota-se o amor e a entrega da autora e o cuidado e o carinho pelo que nos transmitiu.
Em termos de impressão, está cuidada, apesar de alguns pequenos lapsos que se compreendem. Encontrei uma ou outra falha de letras ou palavras, mas nada de grave. Só tive uma dúvida em relação a uma das personagens: a prima da Constança chamava-se Inês ou Clarice, ou eram duas primas?
Há livros que nos marcam de uma forma ou de outra. “No meu tempo”, marca-nos de uma forma positiva, faz-nos pensar e ensina-nos a acreditar no amor e na justiça. Gostei da estória, gostei da escrita, gostei da autora. Vou seguir, certamente!
Parabéns Carolina Cordeiro! Fico à espera do próximo.
apontei para ler mais tarde :) parece muito interessante!!
ResponderEliminar* maryredhair *
Vale a pena! :)
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