Eu
hei de aprender a viver vazia
tal
como temi viver, a cada dia
sem
abraços, sem carinhos, sem nada
num
mundo, longe, sem gosto
lambendo
as lágrimas do meu desgosto
chorando
a cada cair de madrugada…
Eu
hei de aprender a esquecer meus sonhos
a
matar, no meu rosto, sorrisos risonhos
a
expulsar de mim as mágoas pintadas de dor…
Hei de
ser só resquícios de razão
que
hão de sufocar a grandeza do meu coração
calando
em mim qualquer pedaço de amor…
Eu hei
de aprender a não mais ser
evitando
as lembranças e a vontade de querer
ser
alguém genuíno e amado…
Hei de
viver desejando que a morte
me
leve, e com sorte
um
dia serei apenas passado…
Apesar de triste, o poema é lindo, Clarinda.
ResponderEliminarUm beijinho e bom domingo.
Tudo de bom para você. Bjinhos
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